A colonização tirou dos povos originários mais do que bens materiais. Abalou seu direito à existência. E existir passa pela linguagem. Pela língua. Pela livre expressão oral de quem se é. Reprimir a livre expressão, negando o direito irrestrito à língua para forçar a imitação de padrões hegemônicos, é um dos movimentos coloniais mais explícitos que se pode identificar na sociedade atual. Ao devolver ao aprendiz brasileiro a certeza de que a nossa voz é tão válida quanto qualquer outra, a autoconfiança na nossa capacidade de compreender o mundo e participar dele por meio das palavras, o direito de expressar quem somos, estamos devolvendo ao nosso povo o ouro levado pelo colonizador.
Além da Língua
Treinamento em desenvolvimento profissional
Para professores de língua estrangeira que desejam destravar a fala do aprendiz brasileiro de um jeito leve e eficaz.
Sobre nós
Muitos professores e instituições são capazes de elaborar programas de ensino conforme as exigências do Quadro Europeu Comum, preparando seus alunos para certificações internacionais. Mas quantos desses alunos são capazes de se expressar livremente em outra língua, com liberdade e autonomia? Nós sabemos a resposta: menos de 5%. Porque as propostas brasileiras de Educação Linguística não têm relação com as necessidades do aprendiz contemporâneo. Em outras palavras, se o povo brasileiro não fala línguas estrangeiras, é porque o ensino de línguas como o conhecemos não serve às necessidades do aprendiz brasileiro. Métodos de ensino criados por pesquisadores academicistas, em países distantes, não foram feitos para desenvolver a livre expressão do brasileiro em inglês, espanhol, francês, italiano, alemão. O caminho para mudar essa realidade é olhar para Além da Língua. Enxergar a realidade do aprendiz, ensiná-lo a interpretar criticamente essa realidade, e compreender o papel da língua nas interações sociais. É daí que vem a motivação, e, consequentemente, a fluência. A resposta para os desafios específicos do aprendiz brasileiro não está no próximo certificado de proficiência, na pronúncia similar à do falante nativo, no mais novo programa bilíngue importado. Visite o site para conhecer os workshops ao vivo e os cursos livres - e entrar na lista de espera da primeira Pós-graduação em Educação Linguística do Brasil, voltada para ensinar o público adulto. Sem linguística ultrapassada, sem imitar criança nem parecer nativo, sem repetir os velhos métodos com novos nomes. Olhar Além da Língua é o que está faltando para levar o seu aluno à fluência: uma solução crítica, capaz de resgatar a voz do aprendiz brasileiro.
- Site
-
www.educacaolinguistica.com
Link externo para Além da Língua
- Setor
- Treinamento em desenvolvimento profissional
- Tamanho da empresa
- 2-10 funcionários
- Sede
- Sao Paulo
- Tipo
- Proprietário
- Fundada em
- 2021
- Especializações
- Formação de professores e Formação continuada
Localidades
-
Principal
Sao Paulo, BR
Atualizações
-
Existem, sim, muitas realidades dentro do nosso país. Diferenças socioeconômicas, de raça, de gênero. Diferenças no modo de vida das grandes e das pequenas cidades, de cada estado e cada região. Diferença na idade, na experiência de vida, nos interesses. Mas tem uma única coisa que une todo o povo brasileiro: somos um país colonizado. E é justamente por isso que a desigualdade social é tão gritante por aqui. No campo das línguas, a desigualdade social significa que o povo brasileiro foi ensinado a não se sentir confortável em explorar recursos linguísticos. Foi ensinado que “não fala nem português direito”. Que falar bem outra língua é falar como um nativo. Que os nativos dos EUA e Europa são os únicos que valem a pena imitar. Que precisamos aprender a língua deles, com a pronúncia deles, para conhecer a cultura deles e visitar o país deles. Essa mentalidade colonizada que inferioriza o aprendiz brasileiro e trava sua fala, todos temos em comum. É por isso que você, prof, precisa de uma formação específica para ensinar outra língua conforme a realidade brasileira: uma formação que só existe na Escola Além da Língua.
-
-
O seu aluno quer destravar a fala em 2025 - mas você vai deixar? Entra ano, sai ano, os professores brasileiros continuam presos a metodologias de ensino importadas que só funcionam para a maioria dos alunos. Você tem duas opções. Uma delas é continuar perdendo tempo e dinheiro com certificações “internacionais” que não levam a grande maioria dos seus alunos à fluência - como você fez até hoje. A outra é investir em uma certificação que vai te capacitar a destravar a fala do aprendiz brasileiro - com estratégias baseadas em teoria atualizada, comprovadas por centenas de professores de todo o Brasil.
-
-
Diploma é importante? Os cursos de licenciatura ainda estão presos a um modelo de ensino presencial, com aulas para grupos, e, sobretudo, focado exclusivamente na Educação Básica. E essa não é a realidade da esmagadora maioria dos professores e dos alunos de línguas no Brasil. Sim, claro que diploma é importante. O conhecimento estruturado, com base científica, é fundamental para quem pretende guiar seres humanos em um caminho de desenvolvimento. Mas ele precisa ser condizente com a realidade. E a Formação Além da Língua, a única do Brasil voltada para professores particulares de alunos adultos, vem preencher essa lacuna.
-
Fim de ano: hora de sonhar e planejar, ou de desistir antes de começar? Muitos professores desejam transformar as vidas dos seus alunos por meio da língua. Só não sabem como. Afinal, a gente já sabe que as certificações internacionais podem até ficar bem no currículo da professora - mas não fazem absolutamente nenhuma diferença para o aluno brasileiro. Chegou a hora de parar de perder tempo e dinheiro com "soluções" importadas e ineficazes, e investir em Educação Linguística eficaz para o povo brasileiro. Acompanhe nos próximos meses o lançamento da primeira formação de professores do Brasil, pensada e voltada para a nossa própria realidade.
-
-
Em muitos países a população é plurilíngue: no mínimo o inglês fluente, grande parte das pessoas tem. O povo brasileiro de conformou em estar distante dessa realidade porque foi levado a crer que ela só é possível aos mais favorecidos: os brancos europeus. Porém, isso não é verdade - e a própria ideia de que seria já é a prova do quão bem-sucedido tem sido o projeto de manter o nosso povo distante do conhecimento de outras línguas.
-
O velho e ultrapassado ensino de língua como objeto, como gramática quadrada, como pronúncia idealizada, é facilmente substituível por Inteligência Artificial. O ato de educar linguisticamente, não. É isso que separa os verdadeiros professores daqueles que só reproduzem "soluções" pasteurizadas do exterior, ineficazes para o povo brasileiro. De 0 a 10, quão substituível você é?
-
Não é normal levar 4, 5, 6, 7 anos para falar outra língua. Não é normal achar que o principal objetivo de aprender outra língua é se comunicar com "o nativo". Não é normal passar a aula inteira fingindo estar em outro país. Mas só conseguimos entender o quanto essas verdades são óbvias, e transformá-las em práticas de ensno eficazes para o aprendiz brasileiro, quando passamos a enxergar Além da Língua.