Ontem, nossa conversa no Conselheira101 foi com Thais Mariz (she/her) e Fernando Carneiro sobre Preparação para Buscas para Conselhos, aprendemos como nos prepararmos melhor sob a ótica do que eles procuram e como procuram conselheiros(as) para as posições disponíveis e, claro, falamos da presença da diversidade nesse universo. O que ficou marcado para mim é que muitas vezes, nós mulheres negras, não contamos e não valorizamos da forma devida nossas próprias histórias e jornadas. Está na hora de encerramos esse ciclo e entendermos de uma vez por todas a nossa potência e comunicarmos.
E por coincidência, ou não, meu amigo Glauco Figueiredo acaba de me enviar essa matéria do jornal O Globo que traz pesquisa do Instituto Ethos, mostrando um cenário ainda muito ruim para nós mulheres negras nesse quesito.
"Apesar de serem observados avanços nos últimos anos, esse grupo ainda é o mais marginalizado no mercado de trabalho empresarial. Enquanto o número de mulheres negras trainees chega a 53,7%, superando o de homens brancos (9%), posições que estão no topo da hierarquia, como cargos executivos, onde geralmente se encontram os CEOs, contam com apenas 3,4% de mulheres negras. O mesmo se observa nos conselhos de administração, responsáveis por tomar as decisões estratégicas das empresas, onde só se encontram 1,8% de negras, contra 77% de homens brancos".
É exatamente por isso que a atuação do #C101 nesse fomento é extremamente importante. Mudar esses números é tarefa árdua, mas que envolve nossa mudança de mentalidade e toda uma sociedade. Dentro dessa nossa "bolha"contamos com o apoio da mestra Jandaraci Araujo e de todo time do Instituto.
Nós da #T5 ouvimos da Christiane Aché que formarmos um grupo extremamente bem preparado para entrar nesse cenário de Conselhos e fazer diferença. Então, o que nos impede? O que?
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