2ª edição da Pesquisa “Mulheres da Cana-de-Açúcar” vai de até 20 de dezembro A pesquisa é uma realização do Cana Substantivo Feminino, CanaOnline e Ação Consultoria de Educação Corporativa, envolvendo toda a cadeia sucroenergética Para traçar o atual cenário da participação feminina na cadeia bioenergética, está em curso a 2ª Pesquisa Mulheres da Cana-de-Açúcar. A coleta de dados se encerra em 20 dezembro de 2024 e o resultado será apresentado no 13º Encontro Cana Substantivo Feminino, que acontecerá em 20 de março de 2025, no Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto, SP, e será parte do conteúdo da 2ª edição do livro Mulheres da Cana-de-Açúcar, que será lançado durante o Encontro. A pesquisa é composta por três questionários. Um deles é direcionado à área de Recursos Humanos/ Gestão de Pessoas das UNIDADES SUCROENERGÉTICAS: https://lnkd.in/dSu-HB4Y O segundo é direcionado à área de Recursos Humanos/ Gestão de Pessoas de EMPRESAS E ENTIDADES FORNECEDORAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS: https://lnkd.in/dJJs57Us E o terceiro questionário é para as PRODUTORAS DE CANA: https://lnkd.in/dyTDn8Wk Convido-os para participarem dessa pesquisa. Peço, por gentileza, que encaminhem está notícia para as áreas de RH de suas empresas. E no caso de produtoras de cana, disseminem a informação entre a classe. Muito obrigada, Luciana Paiva Editora.
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CanaOnline entra em período de Entressafra de Notícias Comunicamos que, em razão das festividades de final de ano, teremos folga entre os dias 23/12 e 13/01. Agradecemos a parceria ao longo de 2024 e que ela se renove e fortaleça no próximo ano. Nosso desejo é trazer excelentes notícias em 2025. Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
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Safra 2024 da CRV Industrial supera desafios climáticos com resultados positivos A CRV Industrial, localizada em Capinópolis (MG), encerrou a safra 2024 com números expressivos, mesmo diante de adversidades climáticas. Foram processadas 1,786 milhão de toneladas de cana-de-açúcar, superando o total da safra anterior, que havia alcançado 1,760 milhão de toneladas. A produção incluiu mais de 102 mil toneladas de açúcar e 75 milhões de litros de etanol, além da geração de energia para atender toda planta industrial e mais de 200 quilômetros de rede elétrica para irrigação. Após enfrentar um longo período de estiagem, 182 dias consecutivos sem chuvas significativas o que impactou significativamente a produção dos canaviais e com chuvas tardias nos últimos dois meses com volume acima da média histórica que afetou diretamente a etapa final da colheita, deixando parte da cana de açúcar ainda no campo. Apesar disso, os resultados refletem a resiliência da empresa frente aos desafios. E para marcar o encerramento da safra 2024, a CRV Industrial promoveu uma grande carreata pelas ruas de Capinópolis (MG), celebrando os resultados conquistados e a superação dos desafios climáticos. O evento contou com a animação da apresentadora e repórter da TV Pajuçara, Maísa Carla, que liderou o desfile em um mini trio elétrico. Durante a ocasião, o diretor Paulo Fernando Cavalcanti de Morais Filho agradeceu aos colaboradores pelo esforço e dedicação que garantiram o sucesso da safra. Ele destacou o espírito de união e determinação da equipe como pilares fundamentais para o crescimento e inovação da empresa, mesmo diante das adversidades. A celebração reforçou o compromisso da CRV Industrial com sua equipe e com a comunidade local.
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Marque na agenda – 20 de março de 2025 – 13ª Cana Substantivo Feminino O Cana Substantivo Feminino (Cana SF) é o maior evento do mundo dirigido às mulheres da cana-de-açúcar, reunindo cerca de 600 mulheres que atuam dentro e fora da porteira da agroindústria canavieira. O Cana SF visa a valorização das mulheres, incrementar a maior presença feminina no setor e dar voz para exporem seus trabalhos e sugestões para a sustentabilidade da atividade. Além de debates entre as representantes do setor, o Cana SF tem espaço para test-drive com máquinas agrícolas, exposição de tecnologia e interatividades entre os expositores e o público. A 13ª edição do Encontro Cana Substantivo Feminino acontecerá em 20 de março no Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto, SP, e contará com o lançamento da 2ª edição do livro “Mulheres da Cana-de-Açúcar” e resultado da 2ª Pesquisa sobre a participação feminina no setor. Entre os patrocinadores do 13ª Encontro Cana Substantivo Feminino estão: Zilor, Viralcool, Corteva, Usina Lins, Grupo EQM, Usina Caeté, Sipcam Nichino, Bevap, Diana Bioenergia, Bayer, Netafim, CTC, Aroeira Agroindústria, TT do Brasil, CanaCampo, Agro Serra, Ferroleto Válvulas, Usina Pitangueiras, John Deere e Jalles.
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Câmara aprova programa de incentivo a fontes renováveis e inclui produtores de cana A ORPLANA (Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil) ressaltou a importância da inclusão dos produtores rurais no Projeto de Lei 327/2021, que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN), aprovado no último dia 18 de dezembro. A iniciativa representa um marco significativo para os setores energético e agropecuário do Brasil ao incentivar a substituição de matrizes energéticas poluentes por fontes de energia renováveis, promovendo a sustentabilidade e modernização da infraestrutura energética. Aprovado pela Câmara dos Deputados e já com análise do Senado, o PL segue agora para a sanção presidencial.Para a ORPLANA, a integração dos produtores de cana-de-açúcar à cadeia de energia limpa é, sem dúvida, um passo importante para o futuro do Brasil, refletindo a convergência entre o agronegócio e as políticas públicas sustentáveis. "A inclusão do produtor no PATEN é um reconhecimento fundamental para o nosso setor, pois nos posiciona como protagonistas na transição para fontes de energia renováveis. A cana-de-açúcar, além de ser uma das principais fontes de etanol, possui um enorme potencial para a produção de combustíveis e energia renovável, essenciais para o processo de descarbonização global", afirma o CEO da ORPLANA, José Guilherme Nogueira. A organização, que representa 35 associações de produtores de cana, também enalteceu o papel da deputada federal Marussa Boldrin, relatora do PL 327/2021, pelo empenho e dedicação na inclusão do produtor rural no projeto. “Esse passo é fundamental para garantir que o produtor seja reconhecido e valorizado dentro dessa transição energética, com acesso a incentivos que promovem a inovação e a sustentabilidade. A Frente Parlamentar da Agropecuária se empenhou muito, incluindo a participação da deputada Marussa, que junto com o deputado Pedro Lupion, sempre esteve aberta a ouvir as necessidades dos produtores”, destaca Nogueira. Ele também sinalizou a importante contribuição de Arnaldo Jardim, que propôs a lei e do presidente da Câmara Arthur Lira. A expectativa é de que o programa, uma vez regulamentado, permita o acesso a financiamentos com custos reduzidos, incentivando a adoção de tecnologias limpas e proporcionando novas oportunidades econômicas e de inovação no campo.
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Das canas crioulas à cana transgênica Quem nasceu antes: a semente ou o tolete de cana? A impressão que se tem no mundo canavieiro é que o canavial começa pelo plantio dos toletes e com a brotação das preciosas gemas. Inclusive, foi assim que surgiram os primeiros canaviais no Brasil no início do século XVI, os portugueses trouxeram toletes de cana no porão das caravelas para disseminar a lavoura canavieira no solo da nova colônia. Mas, na verdade, tudo começa pela flor da cana e suas sementes. No canavial comercial, a flor de cana não é bem-vinda, pois prejudica o armazenamento de sacarose, e, consequentemente, o rendimento da cultura. Já para a continuidade da cultura e sua evolução, a flor da cana é fundamental, por meio dela ocorre a hibridação, ou seja, o cruzamento entre dois indivíduos geneticamente distintos com o objetivo de reunir, nos híbridos, as características favoráveis que existem separadamente nos parentais. A manutenção de um programa de melhoramento da cana-de-açúcar se estabelece a partir da realização contínua de hibridações. E a cana é enjoada, para obtenção de uma florada com qualidade ideal para a hibridação, é necessário que haja condições geodésicas e climáticas que atendam a fisiologia da planta, garantindo o processo de indução, florescimento e viabilidade das estruturas florais. No Brasil, essas condições se encontram no litoral do Nordeste. É por isso que as estações de hibridações da cana-de-açúcar em atividade atualmente no Brasil ali se concentraram. Na Serra do Ouro, no município de Murici, em Alagoas, está a estação da Ridesa – Rede Interuniversitária de Desenvolvimento do Setor Sucroenergético – berço das variedades RB. Também em Alagoas, em Barra de São Miguel, na zona da mata sul, localiza-se a estação de hibridação da Nuseed. No Sul do estado da Bahia, estão: a estação de hibridação do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) em Camamu, e a estação do Centro de Cana do Instituto Agronômico (IAC) que fica em Uruçuca. Da hibridação até o lançamento de uma nova variedade de cana-de-açúcar levam cerca de 12 anos. Ao todo, ocorrem sete etapas até que uma nova variedade de cana possa ser disponibilizada ao setor. O objetivo é obter materiais mais produtivos, que acumulem altos teores de sacarose, adaptados à mecanização e que sejam tolerantes às doenças e pragas importantes para a canavicultura. Nos últimos anos, o melhoramento genético de cana-de-açúcar ganhou o reforço da biotecnologia e o Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar variedades de cana transgênica. CONFIRA MATÉRIA COMPLETA BAIXANDO GRÁTIS O LIVRO: CANA DE TUDO: DO AÇÚCAR AO INFINITO : https://lnkd.in/djaj4-dc
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Evolução nas técnicas de preparo de solo permite perpetuação do canavial por vários anos O uso intensivo de maquinário pesado sobre as lavouras canavieiras pode causar profundas deformações na estrutura do solo, sendo a principal delas, a compactação, fenômeno que impacta negativamente o desenvolvimento das raízes e dificulta a infiltração e armazenamento de água e minerais. Por ser uma cultura semiperene, a cana-de-açúcar permanece produtiva por um período mínimo de cinco anos. Realizar um bom preparo de solo durante a reforma é, portanto, essencial para solucionar esses problemas, melhorando as condições físicas, químicas e biológicas das áreas e garantindo a brotação, o crescimento radicular e o bom estabelecimento da planta. Negligências nessa hora poderão custar caro, uma vez que a próxima oportunidade de correção só acontecerá dali a algumas safras. Quem domina muito esse tema é Dib Nunes Jr. e ele não poderia faltar na live: “A evolução do preparo do solo aos tratos culturais da lavoura canavieira”. Engenheiro Agrônomo, presidente do Grupo IDEA e um dos personagens com grande histórico de contribuições ao segmento canavieiro, esse é um simples resumo de Dib. Ele estima que cerca de 42% das usinas brasileiras possuam um pouco do seu trabalho como consultor. Por conta disso, acompanhou de perto a evolução das operações agrícolas, entre elas, do preparo de solo. “Quando começamos, o preparo do solo era feito de uma maneira bem rústica, com subsoladores e máquinas extremamente pesadas. Tudo bastante agressivo. Me lembro também que as curvas de nível eram levantadas com máquinas de esteira, virando verdadeiras montanhas de terra. Felizmente, já não fazemos mais nada disso”, salientou em sua participação na live. Segundo Dib, o preparo de solo hoje está muito mais relacionado a operação de plantio, sendo feito de quatro formas distintas. A primeira seria o preparo convencional, feito com subsolagem, aração, gradagem e incorporação de corretivos. Essa metodologia é a mais realizada em áreas com solo muito compactado e/ou alta necessidade de correção. Já o plantio direto é uma operação que consiste em plantar diretamente sobre a palhada da cultura anterior (podendo ser grãos, adubo verde ou a própria cana-de-açúcar). Esse sistema diminui custos ao eliminar as operações de preparo do solo convencionais (arações e gradagens) e reduz a quantidade de fertilizantes, uma vez que o colchão de palha presente na lavoura fornecerá nutrientes para a cultura que será implantada. CONFIRA MATÉRIA COMPLETA BAIXANDO GRÁTIS O LIVRO: CANA DE TUDO: DO AÇÚCAR AO INFINITO : https://lnkd.in/djaj4-dc
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AFCP/UFPE tem projeto aprovado pela Facepe/Finep para a melhoria do corte manual e mecanizado da cana Nesta terça-feira (17), após meses de trabalho em parceria com universidades na busca de soluções tecnológicas para produtividade no corte de cana frente à queda de mão de obra, a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), junto com o Instituto Nacional de Tecnologia em União e Revestimento de Materiais, vinculado à UFPE, e a startup Automação Sustentável, teve projeto aprovado pelo órgão estadual de fomento técnico-científico (Facepe) através da chamada Tecnova III, em parceria com o governo federal (Finepe). De início, serão investidos R$ 615 mil. “O recurso será destinado no desenvolvimento de tecnologia capaz de reduzir o tempo de parada para amolar o facão no canavial, promovendo o aumento do rendimento do cortador de cana. O trabalho também tem como foco aumentar a vida útil das lâminas utilizadas no corte mecanizado, reduzindo o tempo de paradas da máquina”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP, junto de sua diretoria. O Instituto Nacional de Tecnologia em União e Revestimento de Materiais e a startup Automação Sustentável Ltda estarão a cargo da execução do projeto. Os engenheiros da AFCP participam do processo através da validação dessas tecnologias no campo, utilizando-se, inclusive, da expertise dos fornecedores de cana associados da entidade. A AFCP também fará contrapartida financeira diante do montante investido pela Facepe/Finep neste projeto que foi intitulado de “Melhoria da Produtividade na Colheita Manual e Mecanizada de Cana: Desenvolvimento de Ferramentas de Corte com Alta Resistência à Abrasão e à Corrosão". Esta é uma das frentes de ação da AFCP nesta procura por parcerias estratégicas para enfrentar os desafios prioritários dos produtores de cana no estado. Em outra frente, a entidade busca outras parcerias para a criação de tecnologias capazes do corte mecanizado em áreas mais acidentadas. Fonte: Assessoria de imprensa da AFCP
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Irrigação: tecnologia, expansão e inovação impulsionam o agronegócio brasileiro A irrigação é uma das maiores alavancas da agricultura moderna, respondendo por mais de 40% da produção mundial de alimentos, segundo a FAO. No Brasil, essa tecnologia ocupa uma posição estratégica: com 8,2 milhões de hectares irrigados, o país é o sexto maior do mundo em área irrigada, de acordo com o Atlas da Irrigação da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). Esse cenário caminha para uma expansão significativa. A expectativa é que, até 2040, a área irrigada cresça entre 4,2 milhões de hectares, no cenário conservador, e 6 milhões de hectares, no mais otimista. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), essa expansão poderia injetar R$ 37,1 bilhões no PIB brasileiro. A irrigação não apenas melhora a produtividade, mas também transforma a cadeia agropecuária ao integrar sustentabilidade e tecnologia. Condições climáticas e demanda por irrigação As condições climáticas de 2024 destacaram ainda mais a importância da irrigação. Em São Paulo, mais de 200 municípios enfrentaram 150 dias consecutivos sem chuva, enquanto as temperaturas médias ficaram 1,5ºC acima das de 2023. Em outros estados, as temperaturas subiram em até 2ºC. “A associação entre alta temperatura e muitos dias secos fez com que os produtores demandassem mais irrigação. Essa condição de clima teve impacto sobre a renda agrícola, mas também despertou o interesse em mitigar os problemas”, explica Ricardo Almeida, CEO da Netafim Brasil. A Netafim, pioneira e líder global em irrigação por gotejamento, vem desempenhando um papel essencial nesse contexto. Em 2024, suas vendas no Brasil cresceram 15%, colocando o país como a terceira maior filial do grupo, atrás apenas dos Estados Unidos e Índia. Tecnologias que otimizam o campo No contexto de expansão e inovação, tecnologias como imagens de satélite, sensores de monitoramento e sistemas de automação estão revolucionando o uso da água e ampliando a eficiência no campo. A irrigação por gotejamento, carro-chefe da Netafim, se destaca pela aplicação precisa de água e nutrientes diretamente na raiz das plantas, minimizando desperdícios e impactos ambientais. “O gotejamento é uma tecnologia eficiente, que permite uma aplicação precisa de água e nutrientes diretamente na raiz da planta, reduzindo desperdícios, custos e impactos ambientais”, explica Almeida. Adaptável a diferentes realidades, a tecnologia atende tanto pequenas propriedades quanto grandes áreas agrícolas. “Nosso objetivo é democratizar essa solução, conectando mais agricultores aos seus benefícios”, complementa.
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Broca da cana: praga ameaça produção e lucros O clima quente e as chuvas típicas desta época do ano criam condições ideais para a proliferação de uma das pragas mais destrutivas na cultura da cana-de-açúcar: a broca da cana (Diatraea saccharalis). Essa ameaça representa um grande desafio para a produtividade agrícola e para a qualidade da matéria-prima destinada à produção de açúcar e etanol. De acordo com Alessandra Durigan, gestora técnica da Canaoeste, os danos causados pela broca são severos e impactam toda a cadeia produtiva. “Essa praga causa prejuízos expressivos durante sua fase larval. As lagartas penetram no interior do colmo da cana, comprometendo a estrutura da planta e resultando na morte da gema apical, fenômeno conhecido como coração morto. Além disso, os orifícios abertos facilitam a entrada de fungos como os dos gêneros Fusarium e Colletotrichum, responsáveis pela podridão vermelha”, explica. O controle inadequado da broca da cana pode trazer perdas significativas. Alessandra alerta que, para cada 1% de infestação, as perdas podem chegar a: • 1,5% na produtividade agrícola; • 0,49% na produção de açúcar; • 0,28% na produção de etanol. “Esses números evidenciam o impacto devastador da praga, que se intensifica durante períodos de clima quente e úmido. O controle não é apenas uma questão de proteger a safra atual, mas de garantir a sustentabilidade do cultivo a longo prazo”, ressalta Alessandra. O manejo integrado de pragas (MIP) se destaca como a principal estratégia para combater a broca da cana, combinando diferentes práticas para minimizar os danos. Entre elas, destacam-se: Controle biológico: A utilização de inimigos naturais, como os parasitoides Cotesia flavipes (que ataca a fase larval) e Trichogramma galloi (que age sobre os ovos), é uma solução sustentável e eficaz. Esses agentes ajudam a reduzir a população da broca sem prejudicar o meio ambiente. Controle químico: Em casos de alta infestação, especialmente nas fases iniciais da praga, o uso de inseticidas é recomendado. Produtos seletivos, como Clorantraniliprole e Flubendiamida, são preferidos por serem menos prejudiciais aos agentes biológicos. Monitoramento Contínuo: O acompanhamento técnico frequente permite identificar precocemente os sinais de infestação e determinar o momento ideal para as intervenções. A implementação de um manejo eficiente exige conhecimento especializado. “Contar com apoio técnico, como o oferecido por associações e consultorias agrícolas, é essencial para monitorar a infestação e adotar as práticas adequadas. A Canaoeste, por exemplo, disponibiliza uma equipe capacitada para auxiliar os produtores associados no monitoramento de pragas e na adoção de estratégias de manejo integrado”, conclui Alessandra.