Produtos ligados à transição energética, como painéis solares e carros elétricos, representaram 11,4% das importações brasileiras vindas da China em 2024. Trata-se do setor líder nas importações vindas do país asiático. Os dados são de um levantamento feito pelo CEBC (Conselho Empresarial Brasil China). Mercadorias verdes têm crescido de forma consistente na balança comercial dos dois países nos últimos anos, saltando quase dez pontos percentuais entre 2020 e 2024. As importações de produtos chineses, aliás, bateram recorde no ano passado, somando US$ 63,3 bilhões (R$ 382 bi), 19,6% a mais do que em 2023. Já as exportações brasileiras para a China caíram 9,5%, atingindo US$ 94,4 bilhões -a primeira redução desde 2019, quando as vendas diminuíram 1%. Apesar da queda, a balança comercial entre Brasil e China teve saldo positivo de US$ 30,8 bilhões para os brasileiros -40% menos que o ano anterior- , e a China respondeu por 41% do superávit total do Brasil com o mundo. Ao todo, 99,7% das importações chinesas vieram da indústria de transformação. O Brasil, por outro lado, segue exportando, predominantemente, petróleo, soja e minério de ferro para os chineses. Dos US$ 94,4 bilhões vendidos para a China no ano passado, 80% foram de produtos ligados à indústria extrativa e agropecuária. A indústria de transformação respondeu apenas por 20% das vendas brasileiras, com fatia significativa de segmentos ligados ao agronegócio, incluindo carne bovina e celulose. Ainda assim, a participação do setor nas exportações cresceu dois pontos percentuais em relação a 2023. De acordo com o levantamento, entre 2023 e 2024, o valor das compras de carros elétricos triplicou, enquanto o de carros híbridos saltou 222% -o maior aumento dentre os dez principais produtos vindos da China. No ano passado, o país asiático respondeu por 85% das importações nacionais de carros elétricos, números impensáveis no início da década, quando o mercado brasileiro ainda recebia predominantemente veículos de fornecedores ocidentais, como dos Estados Unidos, Bélgica e Alemanha. Já o volume das compras de painéis solares chineses cresceu 25% em 2024, com a China fornecendo quase todos os equipamentos importados pelo Brasil. O volume das compras de turbinas eólicas, por sua vez, cresceu seis vezes em 2024. O valor dos desembarques acompanhou a expansão, com crescimento de 256%, somando US$ 346 milhões. Por outro lado, dos dez produtos mais vendidos para a China, o faturamento das vendas de minério de cobre teve o maior crescimento (54%), puxado pelo aumento do preço (14%) e do volume embarcado (33%). A China absorveu 20% das exportações de minério de cobre do Brasil, seguida por Alemanha (18%) e Polônia (12%). Segundo maior produto da indústria de transformação a ser exportado para a China em 2024, o setor de celulose viu seu faturamento das vendas para o país asiático crescer 26%. Fonte: Jornal de Brasília
Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCCB)
Relações exteriores
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Chinese Chamber of Commerce of Brazil (CCCB)
Sobre nós
A Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCCB) tem como objetivo principal fomentar o estreitamento dos laços comerciais entre Brasil e China e contribuir para a geração efetiva de negócios entre empresas e empresários brasileiros e chineses. Contamos com uma equipe especializada de profissionais, no Brasil e na China, prontos para atender às mais variadas demandas de nossos associados. Assessoramos nossos associados a superar as barreiras culturais existentes na relação Brasil-China e recomendamos soluções estratégicas para facilitar a concretização de negócios e a geração de resultados. Desenvolvemos uma prestação de serviços personalizada para atender às necessidades de nossos associados. The Chinese Chamber of Commerce of Brazil (CCCB) main objective is to foster closer trade ties between Brazil and China and to contribute to the effective generation of business between Brazilian and Chinese companies and entrepreneurs. We have a specialized team of professionals, in Brazil and China, ready to meet the most varied demands of our associates. We advise our associates to overcome the cultural barriers existing in the Brazil-China relationship and recommend strategic solutions to facilitate the realization of business and the generation of results. We develop a customized service to meet the needs of our members.
- Site
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- Setor
- Relações exteriores
- Tamanho da empresa
- 11-50 funcionários
- Sede
- Belo Horizonte, Minas Gerais
- Tipo
- Sem fins lucrativos
- Fundada em
- 2008
Localidades
-
Principal
Rua Paraíba 1441
Belo Horizonte, Minas Gerais 30130-148, BR
-
No 381, Middle Huaihai Zhong Lu, Huangpu District
Shanghai, P.R.China 200122, CN
-
Rua Leopoldo Couto Magalhaes, 1098, Itaim Bibi
São Paulo, São Paulo 04542-001, BR
Funcionários da Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCCB)
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Mariana Bahia
Executive Director na Câmara Internacional de Negocios
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Arthur Latini De Bellis
Comércio Exterior | Inteligência de Mercado | Relações Internacionais | Liderança | América Latina | Head LatAm & Business Intelligence
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Giovana de Alvarenga
Trainee em Inteligência de Mercado | Conectando Empresas Brasileiras e Estrangeiras
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Gabriel Moura
Student at Nanjing Audit University
Atualizações
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No dia 15 de janeiro, a Câmara Chinesa de Comércio promoveu o evento "Oportunidades de Negócios e Investimentos – China e Hong Kong Panorama 2025", em São Paulo, com o objetivo de discutir as oportunidades de expansão e investimentos nos mercados de Hong Kong e China. O evento, realizado no Ebury Bank, reuniu empresários e profissionais para fortalecer parcerias bilaterais e impulsionar o desenvolvimento econômico. A programação incluiu painéis e palestras sobre temas como oportunidades comerciais em Hong Kong, expansão internacional, investimentos em Hong Kong e perspectivas de câmbio para 2025. Foi também uma excelente chance para estabelecer novas conexões e parcerias estratégicas. Agradecemos imensamente aos nossos parceiros Invest Hong Kong, HKTDC e Ebury Bank pelo apoio fundamental. Estamos empolgados com as perspectivas de 2025 e ansiosos para continuar promovendo o crescimento das empresas brasileiras no mercado internacional!
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É com grande entusiasmo que anunciamos a parceria entre a Câmara Chinesa e a Dental South China International Expo, uma das maiores feiras odontológicas da Ásia e da China, com 29 anos de história e reconhecimento global. 📍 Destaques da Feira: - Mais de 1.100 expositores de 20+ países. - Lançamento de inovações em inteligência artificial e manufatura digital. - Oportunidade de visitar laboratórios e bases de manufatura em Guangdong. - Conferência Internacional com debates sobre as tendências em estomatologia. 📍 Benefícios Exclusivos para Participantes da Câmara Chinesa: - Almoço gratuito. - Entrada e acesso ao lounge VIP. - Guia exclusivo de serviços da exposição. - Brinde especial. 🔗 Como parceiro oficial, a Câmara pode auxiliar sua empresa a aproveitar ao máximo esta oportunidade única, oferecendo suporte personalizado, conexão com players estratégicos e acesso facilitado à feira. 💡 Vamos juntos explorar as oportunidades que esta parceria oferece e levar sua empresa para o próximo nível! Entre em contato conosco para saber mais.
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A chinesa Cofco International, uma das maiores tradings do mundo, vai inaugurar, em março, a primeira fase de seu terminal de exportação no porto de Santos. Com um investimento total de US$ 285 milhões, o terminal agrícola STS-11 promete acabar com um dos problemas da empresa desde que chegou ao Brasil, em 2014: não ter uma saída própria para os produtos originados do país. Segundo Sérgio Ferreira, diretor de operações da companhia no Brasil, o uso de terminais de terceiros mantinha os custos da empresa entre 10% e 15% superiores aos dos seus concorrentes. A expectativa é que, em 2025, a Cofco use sozinha o terminal e movimente 8 milhões de toneladas entre grãos, açúcar e farelo de soja. A partir de 2026, com a obra totalmente concluída e com a prestação de serviços para terceiros, a movimentação deve chegar a 14,5 milhões de toneladas. Atualmente, a empresa exporta cerca de 4,5 milhões de toneladas pelo porto de Santos. A locação de espaço para outras empresas mudará o modus operandi da companhia no país. Até hoje, a Cofco era contratante de serviços “take or pay”, e agora passará a oferecê-los. Nesse modelo, o exportador é obrigado a pagar uma taxa mensal de uso do terminal, mesmo que não embarque todo o volume estabelecido no contrato. “Se a safra quebra, por exemplo, ainda temos que pagar o valor acordado. Além disso, o dono do terminal sempre tem prioridade no carregamento dos navios”, afirmou Ferreira. A Cofco pretende exportar pelo porto de Santos entre 70% e 80% dos produtos que origina no país para exportação. O restante continuará a sair pelo Arco Norte, por meio dos terminais com a Hidrovias do Brasil, em que os contratos de “take or pay” estão mantidos. Os investimentos contemplam obras em dois berços de atracação, incluindo reforço de cais, dragagem de aprofundamento e aquisição de dois shiploaders (carregadores de navios) com capacidade de 3 mil toneladas por hora cada. O STS-11 será o maior terminal portuário da Cofco fora da China. Até então, o campeão estava na Argentina, na região da Grande Rosário, com capacidade de 6 milhões de toneladas anuais. Há ainda outro com capacidade de carregar 5 milhões de toneladas ao ano também na Argentina. Além disso, a Cofco tem um grande terminal na Romênia com capacidade de 5 milhões de toneladas. Os terminais da China são todos para importação. Fonte: Globo Rural
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A China enviou com sucesso um satélite de teste, o Shijian-25, ao espaço na manhã desta terça-feira, usando um foguete Longa Marcha-3B para o lançamento. O foguete decolou às 4h (horário de Beijing) do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na Província de Sichuan, sudoeste da China, trazendo mais tarde a carga útil para a órbita predefinida. O satélite é usado principalmente para verificar as tecnologias de serviços de reabastecimento de combustível e extensão de vida para satélites, de acordo com a Academia de Tecnologia de Voos Espaciais de Shanghai, desenvolvedora do Shijian-25. Este foi o primeiro lançamento de foguete da China em 2025 e a 555ª missão dos foguetes transportadores da série Longa Marcha. Fonte: Portuguese.news #cccb #espaco #lua #astronauta #china2025 #tecnologia #foguete
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O 41º Festival Internacional de Gelo e Neve de Harbin começou no Harbin Ice-Snow World, na Província de Heilongjiang, nordeste da China, neste domingo, com o tema "Sonho do Inverno, Amor entre a Ásia". Em Harbin, durante o inverno da China, há uma tradição antiga de esculpir lanternas de gelo; uma maneira prática de impedir que o vento apague as chamas. O fogo não se apaga porque está envolto em gelo e o gelo não derrete por causa das temperaturas frias da região. Na década de 1980, anos após a Revolução Cultural, as lanternas se consolidaram como uma forma de expressão artística e ficaram famosas em todo o mundo. O número de visitantes, claro, aumentou. Assim, surgiu a ideia de construir uma cidade de gelo e neve em Harbin e o conceito do Harbin International Ice and Snow Festival. O primeiro Festival Internacional de Gelo e Neve de Harbin foi realizado em 1985. Hoje, o evento é o maior do gênero no mundo e reúne artistas de todos os cantos para confeccionar esculturas de gelo que impressionam tanto por seu tamanho quanto pela complexidade. Fonte: Você na neve #cccb #china2025 #curiosidadesdachina #curiosidades #festivaldaneve #snowfestival
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A China deu sinal verde para a construção de uma barragem hidrelétrica que visa ser a maior do mundo no rio Yarlung Tsangpo, localizado no Tibete. O projeto, no entanto, é alvo de críticas devido a potenciais impactos ambientais e sociais, com a expectativa de gerar três vezes mais energia do que a atual líder mundial, a Barragem das Três Gargantas, também na China. A mídia chinesa destaca a segurança do projeto e a ênfase na proteção ecológica, prometendo impulsionar a economia na região tibetana. Apesar disso, grupos de direitos humanos expressam preocupações sobre o deslocamento de comunidades e a transformação da paisagem natural, com possíveis danos a ecossistemas diversos no Planalto Tibetano. Desde o anúncio inicial em 2020, a barragem no Yarlung Tsangpo tem sido tema de debate. O reassentamento de comunidades locais já foi observado em projetos passados, e a construção de túneis para desviar o curso do rio através de uma montanha apresenta riscos adicionais. Preocupações ambientais são evidentes devido à atividade geológica da região, que é propensa a deslizamentos. Essas obras, juntamente com a geografia complexa do Vale do Tsangpo, representam desafios significativos em termos de engenharia e riscos ainda não totalmente avaliados para o meio ambiente. O curso do rio Yarlung Tsangpo se estende além da China, alcançando Índia e Bangladesh, o que levanta questões sobre a segurança hídrica nos países vizinhos. Controlar o fluxo do rio poderia oferecer à China uma vantagem estratégica regional. A Índia, em resposta, considera desenvolver sua própria infraestrutura hídrica para reduzir os impactos dos projetos chineses. Assim, a barragem pode intensificar as tensões geopolíticas, criando um cenário complicado de gestão de recursos naturais essenciais. Além de dificuldades diplomáticas e ambientais, o projeto está localizado numa região com atividade tectônica, tornando a engenharia mais complexa. A barragem representa uma grande ambição na infraestrutura hidrelétrica chinesa, com um custo estimado em um trilhão de yuan (aproximadamente 127 bilhões de dólares). Apesar de promissora em avançar a capacidade energética da China, a execução da barragem requer uma análise rigorosa, levando em conta não apenas aspectos técnicos, mas também os impactos humanos e ecológicos. A busca por equilibrar o desenvolvimento econômico e a proteção socioambiental continua como um desafio global em empreendimentos de infraestrutura de grande escala. Fonte: O Antagonista
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A escalada do aço chinês entrando no mercado nacional deve se manter firme em 2025, apesar das medidas do governo que começaram a vigorar em junho, a fim de conter a enxurrada de importações do país asiático, e que ainda não surtiram o efeito desejado pelas siderúrgicas locais. Devido à concorrência do aço proveniente da China e de outros países asiáticos, o governo estabeleceu uma regulamentação para limitar a importação de nove itens (NCMs, ou Nomenclaturas Comuns do Mercosul) do setor siderúrgico. As cotas de importação foram definidas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), e o excedente estará sujeito a uma alíquota majorada de 25% no Imposto de Importação. Segundo dados do Instituto Aço Brasil, as medidas comerciais desaceleraram o ingresso de alguns itens, porém não derrubaram a invasão do produto chinês. Para 2025, a previsão é de crescimento de 11,5% nas importações de aço laminado, para mais de 2,3 mil toneladas, enquanto a produção nacional deve ter uma queda de 0,6%. De acordo com Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil, a interação do setor com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) tem sido muito produtiva, porém os volumes importados dos produtos siderúrgicos que foram enquadrados no programa de cota-tarifa do Mdic tiveram uma redução muito pequena. "O mecanismo cota-tarifa, adotado pelo governo em junho, foi importante para travar a escalada das importações, mas não foi suficiente para reduzi-las. Pedimos a aplicação de mecanismos de defesa para mais quatro NCMs e seguimos monitorando os números”, diz Lopes. Em 2024, as importações avançam 24%, para 6,2 milhões de toneladas, sendo que as de laminados crescem 15%, para 5,1 milhões de toneladas. Se comparado com a média entre 2020 e 2022, o ingresso de laminados no país crescerá 66%. Egito e Peru também estão aumentando suas importações, aproveitando-se de acordos comerciais bilaterais. No entanto, o Instituto Aço Brasil avalia que o setor pode ingressar com uma ação antidumping, um instrumento de defesa comercial utilizado para combater práticas desleais de comércio. Fonte: Inteligência Financeira #cccb #china2025 #brasilchina #importacao #exportacao #siderurgia
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A China anunciou nesta terça-feira um relaxamento significativo de sua política de trânsito sem visto, ampliando a estadia permitida para viajantes estrangeiros elegíveis das 72 e 144 horas originais para 240 horas, ou 10 dias. Com efeito imediato, 21 portos adicionais foram designados para entrada e saída sem visto, e as áreas nas quais os viajantes em trânsito podem permanecer foram ampliadas, de acordo com um comunicado da Administração Nacional de Imigração. No âmbito da política atualizada, cidadãos qualificados de 54 países, incluindo Rússia, Brasil, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, podem entrar na China sem visto quando estiverem em trânsito para um terceiro país ou região. Esses viajantes agora podem entrar por qualquer um dos 60 portos em 24 províncias, regiões e municípios e permanecer nas áreas designadas por até 240 horas. Uma característica notável do ajuste da política é a introdução de viagens transregionais que permitem que os visitantes estrangeiros circulem livremente por 24 regiões de nível provincial especificadas durante sua estadia de 10 dias. A China registrou cerca de 29,22 milhões de visitas estrangeiras de entrada entre janeiro e novembro de 2024, um aumento de 86,2% em termos anuais. Destes, 17,45 milhões entraram no país sem visto, marcando um crescimento significativo de 123,3% em relação ao ano anterior Fonte: Xinhua #cccb #vistochina #viagemparachina #china2025 #turismo