Donald Trump tomou posse oficialmente nesta segunda-feira (20), em um evento em Washington DC. O economista-chefe da Lev, Jason Vieira, destaca que Trump é historicamente pró-mercado e que deverá ser "mais fácil" fazer negócios no país. Ele projeta que a taxa de desemprego nos EUA deverá seguir em queda, enquanto a atividade econômica deverá ter um impulso ainda maior. O cenário trazido pelo presidente republicano favorece o mercado financeiro, com melhora na bolsa de valores e no dólar, beneficiando o país. "Para nós [no Brasil], é complicado", diz. Há uma grande movimentação de recursos em direção ao dólar e aos Estados Unidos, e pode ser que isso se preserve por um período mais longo por conta do mandato de Trump, acrescenta o economista. Para a bolsa brasileira, portanto, o ano tende a ser mais difícil. André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica, diz que o movimento clássico dos investidores brasileiros em um ambiente como esse é abrir mão de suas posições dentro do mercado de ações e ir para os títulos de renda fixa. "Sob esse aspecto, podemos esperar um ano um pouco mais turbulento para a bolsa de valores", diz. Ainda segundo o economista, o protecionismo de Trump pode afetar algumas empresas brasileiras. Por outro lado, Carolina Moehlecke, da FGV, lembra que um dólar mais forte com o "efeito Trump" pode beneficiar alguns setores. "É bom para as exportações, porque ficam mais competitivas. Por outro lado, os produtos importados ficam mais caros. Isso também pode pressionar a nossa inflação." "Por se tratar de Trump, é impossível uma previsão concreta para todo o mandato. Mas, para o primeiro ano, o cenário é de inflação alta, juros ainda elevados, dificuldades para o Brasil cortar suas taxas e um dólar mais valorizado em relação ao real", acrescenta. Fonte: G1
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Copom eleva a taxa selic para 12,25% a.a. No ambiente global, a economia dos EUA, pressões no mercado de trabalho e a postura do Fed geram incertezas, enquanto os bancos centrais das grandes economias mantêm esforços para controlar a inflação. Para países emergentes, a situação exige cautela. No Brasil, o mercado de trabalho e a atividade econômica demonstram dinamismo, com a inflação acima da meta e elevação nas expectativas para 2024 e 2025, projetadas em 4,8% e 4,6%, respectivamente. O Copom aponta riscos inflacionários elevados, incluindo desancoragem de expectativas, inflação de serviços resiliente e impacto de políticas econômicas sobre o câmbio. Por outro lado, há possíveis quedas na inflação devido à desaceleração global e efeitos do aperto monetário. Com base nesses fatores, o Copom elevou a taxa Selic para 12,25% ao ano, indicando ajustes futuros caso o cenário inflacionário persista. A decisão reflete o compromisso com a convergência da inflação à meta e a estabilidade econômica.
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IBGE divulga o IPCA acumulado nos últimos 12 meses. Entre em contato: www.decero.com.br #investimento #decero #decerocapital #assessoriadeinvestimento #empreendedorismo #agenteautonomoxp #xpinvestimentos #finflação #ipca #ibge
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As ações da Petrobras registram alta significativa nesta sexta-feira (22), impulsionadas pelo anúncio de dividendos extraordinários no valor de R$ 20 bilhões, o equivalente a R$ 1,55 por ação. O valor será dividido entre dividendos intermediários (R$ 15,6 bilhões) e intercalares (R$ 4,4 bilhões), respeitando a política de remuneração aos acionistas da empresa. Analistas destacam que o plano estratégico da Petrobras reforça investimentos em áreas essenciais sem comprometer sua saúde financeira, alinhado à visão da atual presidente, Magda Chambriard. Ela busca ampliar investimentos na exploração e produção, trazendo maior segurança ao mercado. O tema dos dividendos já foi alvo de debate interno na estatal, com divergências entre o ex-presidente Jean Paul Prates e setores do governo, que propunham destinar os recursos para um fundo de fortalecimento financeiro. Fonte: Valor Investe
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