Eletra - Tecnologia em tração elétrica

A diretora executiva da Eletra, Iêda Maria A. Oliveira, escreve mais uma coluna para o Portal da #ConnectSmartCities. Trata-se de uma análise da importância de os novos prefeitos atentarem para a melhoria de qualidade do transporte público, oferecendo ônibus de qualidade, confortáveis, sem solavancos e sem emissão de poluentes, como os ônibus elétricos da Eletra. Vale a leitura! #ônibuselétrico #transportepúublico #sustentabilidadeambiental #qualidadedevida

Dos 602 ônibus elétricos (inclui trólebus) em circulação no Brasil, segundo o E-Bus Radar, 467 são Eletra.  Com muito orgulho, em respeito ao meio ambiente e à saúde dos brasileiros, a Eletra só fábrica ônibus com zero emissão de CO2. Somos o maior fabricante de ônibus elétricos do País, com 77,6% da frota nacional.

Ônibus elétricos são a solução para diminuir a poluição em todas as cidades da América Latina. No Brasil, a Eletra já tem mais de 170 e-Bus em operação. Se depender da gente, o céu continuará azul! Leia a matéria completa: https://lnkd.in/dVchmwVP #mobilidadeverde #sustentabilidadeambiental #ônibuselétrico #qualidadedevida

O Brasil deve ter como um dos focos na rota da descarbonização não apenas se preparar para as necessidades locais, mas ser exportador de tecnologias e produtos. E os ônibus elétricos são elementos fundamentais neste objetivo. A opinião é da CEO da Eletra, Milena Braga Romano, que esteve na Lat.Bus 2024, voltando de uma visita ao Chile, na delegação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Silva. O objetivo do encontro foi aproximar os dois países para que ambos possam futuramente fazer ações que fortaleçam os dois lados. Milena Braga Romano conversou com o Diário do Transporte e com o Podcast do Transporte e disse que atualmente, grande parte dos ônibus elétricos que rodam no Chile é formada por modelos chineses. "O Brasil sempre foi exportador de ônibus a diesel para o Chile, mas na primeira fase da eletrificação dos sistemas de transportes do País, perdemos a oportunidade de sermos fornecedores. Podemos recuperar isso e senti do governo basileiro, em especial do próprio presidente Lula, esta vontade" - disse Milena.

Hoje falar em veículos elétricos é muito fácil. Mas houve uma época que era quase considerado uma “loucura”. Apesar de ainda existirem grandes entraves, como altos custos de aquisição, falta de infraestrutura adequada de carregamento e distribuição de energia para grandes frotas e, ainda, a autonomia das baterias impedir que os veículos elétricos sejam empregados em trajetos de média ou longa distância, está se tornando cada vez mais comum ver nas ruas do Brasil, ônibus, caminhões e carros movidos a eletricidade. Já há linhas de financiamento, inclusive com o Governo Federal criando modalidades com juros menores e mais tempo de carência e, até mesmo, incluindo os ônibus movidos com baterias em ações de maior abrangência como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Mas há não muito tempos atrás, os investimentos em eletromobilidade no Brasil não tinham apoio nenhum e só o sonho e a persistência (quase que uma teimosia) justificavam os esforços que vinham da sociedade civil. Quem se lembra desta época é a empresária Maria Beatriz Setti Braga, fundadora da Eletra Industrial. A Eletra, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, é uma empresa 100% nacional que eletrifica veículos de grande porte. Atualmente, segundo a companhia, dos aproximadamente 540 ônibus elétricos urbanos que circulam no Brasil, em torno de 80% possuem tecnologia da empresa. Contando o período anterior à constituição formal da Eletra, os investimentos da empresária e família em ônibus elétricos já supera os 30 anos, isso sem considerar a operação dos trólebus (ônibus conectados à rede aérea, do Corredor ABD).

A Eletra Industrial, de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, lança neste ano de 2024 três modelos de chassis de ônibus elétricos de marca própria. Os veículos serão de 12, 15 e 21,5 metros. O primeiro modelo, que já deve estar rodando experimentalmente em setembro é o articulado de 21,5 metros. A revelação foi feita pela diretora executiva da empresa, Iêda Oliveira, ao Diário do Transporte, na Lat.Bus 2024, feira de mobilidade que ocorre na capital paulista. Até então, as parceiras da Eletra em chassis, que são Mercedes-Benz e Scania, encaminham as plataformas para a encarroçadora Caio, de Botucatu, que após implementar a carroceria, manda o ônibus para a Eletra para ser eletrificado. Esse sistema continuará. Mas agora, com os chassis de marca Eletra, o caminho será diferente. O chassis primeiro vai para a Eletra, é eletrificado e só depois vai para a encarroçadora, saindo pronto de lá. Mercedes-Benz e Scania continuarão sendo as fornecedoras, mas o produto vai ser faturado como Eletra. Iêda Oliveira explica que existem vantagens neste modelo de produção. A fabricação é mais rápida, pelo fato da logística ser mais eficiente. Além disso, o custo total do ônibus tende a cair. Iêda explica que é mais uma opção no mercado de elétricos.

Um bate papo incrível!!! Daniela Garcia é uma inspiração 👏👏👏

"Em janeiro de 2024, o governo federal lançou o programa de ação a neoindustrialização, a Nova Indústria Brasil (NIB), com uma das metas de transformar o país num hub global de produção de veículos elétricos até 2030. A Eletra tem plena consciência de sua responsabilidade nesse processo. “Lideramos a formação de uma sólida cadeia produtiva brasileira de transporte público sustentável. Se tivermos os incentivos adequados, ônibus elétricos “Made in Brazil” circularão em breve nos principais mercados do mundo”, afirma Milena Romano, presidente da empresa. No último ano, a Eletra - Tecnologia em tração elétrica entregou mais de 160 ônibus para várias cidades brasileiras. Apenas em São Paulo foram 144 veículos, o que representa, em 15 anos – vida útil mínima de um elétrico – menos 239.836,23 de CO² na atmosfera, uma melhora significativa na qualidade de vida e saúde dos paulistanos. Confira a entrevista com Milena Romano, presidente da Eletra, sobre o último ano e as perspectivas para 2025". #ônibuselétrico #sustentabilidadeambiental #entrevista #prêmio

Technibus – Qual é o atual momento da empresa em termos de market share, projetos em desenvolvimento e investimentos? Pode antecipar algum dos projetos em curso? Iêda Maria A. Oliveira – A Eletra está em um ótimo momento, pois a ideia de eletrificação do transporte público começa a ganhar tração no Brasil, depois de mais de dez anos de inércia. Segundo a plataforma E-Bus Radar, dos 556 ônibus elétricos em circulação no Brasil em junho de 2024, a Eletra produziu 451, o que dá uma participação de mercado de 81%. Dos 5.561 ônibus elétricos em circulação na América Latina, a Eletra participa com 8,1% do total. Todos fabricados no Brasil, em São Bernardo do Campo, com tecnologia nacional. Todos os outros foram importados da China. Somos a única empresa de ônibus elétricos do latino-americano e queremos ser uma das maiores do mundo. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas podemos dizer que a Eletra começa a colher os resultados de seu pioneirismo em eletromobilidade e dos investimentos feitos ao longo de 25 anos. Temos hoje a mais diversificada linha de ônibus elétricos do Brasil e da América Latina. São 11 modelos diferentes, adaptáveis à topografia urbana de qualquer cidade brasileira. O projeto mais recente é o ônibus elétrico escolar – outro lançamento pioneiro, apresentado no C-Move Brasília em março. São duas versões: Escolar Elétrico 9,7m e Escolar Elétrico 11,3m. Temos certeza de que esses produtos darão um grande impulso ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE).

"Transformar ônibus e caminhões a diesel usados em elétricos, o chamado retrofit ecológico, além de trazer benefícios ambientais, pode proporcionar ganhos econômicos aos donos de frotas e, no caso do transporte coletivo, resulta em uma redução nos gastos do bolso do cidadão, uma vez que os serviços são custeados pelas tarifas pagas pelos passageiros e, em vários casos, também contam com subsídios (dinheiro público que também precisa ser aplicado em saúde, educação, segurança, moradia e em outras ações para o próprio transporte, como construir corredores e terminais). Um ônibus ou um caminhão a diesel em tração elétrica é, em média, 30% mais barato que comprar um zero km elétrico." #eletromobildade #sustentabilidadeambiental #ônibuslétrico #eRetrofit #zerocarbono