Estúdio+1

Na última terça (10/12), o Governo de Pernambuco, em parceria com a Fundação Van Leer e Instituto Pipa convidou o Estúdio + 1 para realizar a oficina "Empreendimentos Habitacionais e Primeira Infância”, oferecidas às construtoras que trabalham para transformar conjuntos habitacionais em espaços mais humanos e funcionais. Esta é uma iniciativa Urban95 Habitação. Apresentamos guias e modelos para inspirar os construtores, priorizando o direito à cidade, a acessibilidade das crianças, famílias e, também, soluções que incentivam o brincar livre — essencial para o desenvolvimento dos pequenos. Leia mais através do link: https://lnkd.in/g4CQFiYz

Mais um prêmio pra conta: a Praça Dom Miguel Valverde, criada pelo Estúdio+1, foi reconhecida na etapa estadual do Prêmio IAB.PE 2023 na categoria Urbanismo, Planejamento e Cidade. 🔹 Focado em gerar conexão entre a natureza, o brincar e as tradições culturais do Recife, a praça se transformou em um espaço inclusivo, pensado para que crianças de todas as idades possam explorar, aprender e se divertir em harmonia com o ambiente.

Hoje vivemos um momento histórico no Sítio Pau Pintado, em Sumaré: foi realizada uma assembleia para comunicar e entregar a Certidão de Regularização Fundiária do bairro, após 8 anos de muita luta, trabalho e organização. Através da elaboração de todos os projetos técnicos, participamos deste processo de regularização fundiária que conseguiu reverter uma sentença judicial que, mesmo reconhecendo as famílias como titulares do domínio da área, determinava a demolição das residências em um bairro localizado na área rural. Um passo fundamental para garantir o direito à moradia e a dignidade dessas famílias! Continuamos! Projeta Infraestrutura, Rafael Batezini Dr. Sc. e Ana Paula Passos

Para repensar a Praça Antônio Carlos e seus arredores, nossa proposta era valorizar a diversidade de usos e experiências no espaço e transformá-la em um conjunto de áreas que acolhem desde grandes eventos até momentos tranquilos em gramados sombreados. Destaques do projeto: 🔹 Eixo principal e Monumento: um caminho em tom avermelhado conecta o bosque ao Monumento a Bernardo Mascarenhas, resgatando-o como ponto de referência e reforçando o vínculo com a Av. Getúlio Vargas. 🔹 Rua Dr. Paulo Frontin: projetada como uma rua compartilhada, com arborização que organiza fluxos e prioriza a segurança dos pedestres. 🔹 Antigo muro e esplanada: uma esplanada pavimentada ocupa o antigo perímetro murado da fábrica, perfeita para eventos e feiras, com um design que direciona o impacto sonoro longe das áreas residenciais. 🔹 Bosque urbano: áreas verdes oferecem espaços de contemplação com bancos sombreados e um parque infantil integrado. 🔹 Iluminação: luminárias posicionadas de forma estratégica destacam os principais eixos, equilibrando segurança, economia e realçando o espaço com efeitos de luz e sombra à noite. Nosso objetivo foi criar uma praça que valorize o passado, atenda ao presente e tenha olho no futuro, promovendo encontros, cultura e qualidade de vida.

O Complexo Mascarenhas é um símbolo da história de Juiz de Fora e, por isso, nosso projeto buscou preservar suas raízes enquanto traçava um caminho para um futuro mais consciente da sua importância. Para isso, trabalhamos em alguns conceitos: 🔹 Eixo da tradição: preserva a conexão com ruas históricas e marcos culturais, como a Praça Halfeld. 🔹 Eixo da modernidade: segue a dinâmica da Av. Getúlio Vargas, representando encontros e transformação. 🔹 Convergência de histórias: o mercado reflete a união de tempos e memórias, conectando o Complexo à cidade. Acreditamos na arquitetura como ferramenta para contar histórias e construir novos caminhos. Esse projeto é um convite à valorização desses espaços e celebra o direito à memória, cultura e arquitetura.

Você piscou e o Estúdio + 1 apareceu em Pernambuco! Estamos muito bem representados pela Ana Maciel, Tiago Brito e Luis Fernando Milan, que estão conhecendo mais sobre a produção artística da região de Caruaru e conectando essa riqueza com os nossos projetos. Queremos entender como o mobiliário pode incorporar elementos vindos do trabalho desses artistas, que utilizam materiais como pedra e madeira em suas criações. Em Fazenda Nova, visitamos profissionais que trabalham com pedra, conhecendo de perto o processo e as possibilidades desse material. Em seguida, fomos a Catimbau, onde o foco foi na produção artesanal em madeira. Essas visitas nutrem o nosso olhar e isso é visto em cada trabalho que entregamos para o nosso Brasil! E diga-se de passagem: é super divertido!

Nosso anteprojeto para a requalificação do Espaço Mascarenhas e da Rua Dr. Paulo de Frontin, no Núcleo Histórico Urbano de Juiz de Fora, Minas Gerais, ficou em terceiro lugar no concurso da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora! Aqui, tivemos a oportunidade de unir passado e futuro: desenhamos um projeto para preservar o Centro Cultural Mascarenhas, fortalecendo seu papel como núcleo cultural da região. E, para o Mercado Municipal, planejamos melhorias no térreo e a criação de um Polo de Inovação e Economia Criativa no primeiro andar, com foco no médio prazo.

Para a orla do Lago Paranoá, nossa proposta combina projetos já existentes com novas ideias, como: 🔹 Valorizar o Lago e seu entorno; 🔹 Promover encontros entre moradores e visitantes; 🔹 Incentivar o uso sustentável, com foco na natureza e em atividades acessíveis. Incluímos também iniciativas de acessibilidade e conforto térmico: intervenções sutis, que preservam as características naturais do Lago, facilitam o acesso para moradores de Brasília e cidades satélites. Estruturas sombreadas com pilares de concreto e coberturas metálicas garantem bem-estar, sempre respeitando o ambiente natural do cerrado. Além disso, estruturamos: 🔹 Raias para natação com decks submersos; 🔹 Espaços esportivos e arquibancadas naturais; 🔹 Campos planos para eventos e convivência; 🔹 Mirantes e áreas de observação que realçam a paisagem.

Revisitar a história foi o ponto de partida para nossa proposta de ocupação da orla do Lago Paranoá: 🔹 Perguntas como “Quem frequentava essas margens?” ou “Como o lago se conectava à comunidade?” nos guiaram ao projetarmos cada elemento do parque para dialogar com essa evolução — dos caminhos que levam à água até o banco onde alguém pode sentar e contemplar o lago.

Como falar de prêmios sem citar a proposta que fizemos para a ocupação da orla do Lago Paranoá, em Brasília, que conquistou o 5º lugar em um concurso nacional? 👇 A proposta valoriza o terreno natural, conectando a orla com o território urbano ao redor com caminhos acessíveis que integram o Lago e a cidade. Nas áreas de transição, planejamos praças de convívio ao invés de barreiras, afinal, um espaço como esse deve promover encontros e conexões — não o contrário. Certo? Nas próximas postagens te contamos mais!