Comprometida em ajudar especialistas em RH a alcançarem o próximo degrau da escada corporativa, tornando-as reconhecida, influenciando decisões estratégicas e liderando mudanças de alto impacto.
Será que você tem lugar de fala para levantar esta discussão? (Nem sempre a gente deve meter a colher, certo?) Estamos no meio de um debate sobre um tema polêmico: a escala 6x2. Antes de entrar no mérito, vamos aos fatos: - A CLT não define escalas, mas sim jornadas de trabalho (8 horas diárias, com até 2 horas extras e 44 horas semanais). - As convenções coletivas das centrais sindicais regulamentam as escalas como 6x2, 5x2 e 6x1. Quando eu era empregada, trabalhei em balcão de sorveteria em escala 6x1, no turno vespertino. Era desgastante. Hoje, como empresária, consultora e mentora de RH, percebo a complexidade do tema. Sim, essa escala cansa, e muito! Principalmente para quem luta diariamente para colocar o pão na mesa. Por outro lado, as empresas também têm seu ponto: Adotar a escala 6x2 muitas vezes é a única forma de reduzir custos em um mercado competitivo. E sabe o que é mais difícil? A discussão sobre esse tema geralmente é unilateral: - De um lado, saúde mental e produtividade. - Do outro, aumento de custos operacionais. Mas… e se a gente mudasse o foco? Será que não é hora de, como sociedade, buscarmos soluções que: ✅Preservem a qualidade de vida dos trabalhadores. ✅ Garantam a sustentabilidade dos negócios. O desafio está lançado: vamos conversar mais sobre o “como” e menos sobre o “quem está errado”. E você, qual ângulo enxerga dessa questão?