Cerca de 15% dos brasileiros usarão criptomoedas em 2025 O número de usuários de criptomoedas continua aumentando globalmente. A Statista Market Forecast estima que a base global de usuários de criptomoedas atingirá 861 milhões em 2025, ante 855 milhões em 2024. A receita projetada no mercado de criptos em todo o mundo está estimada em US$ 45,3 bilhões em 2025. Apesar de expressivo, representaria uma queda de 20% em relação ao ano passado. O número de usuários no mercado de criptomoedas no Brasil deve atingir 31,90 milhões de usuários em 2025. Isso representa cerca de 15% da população total do País. A receita média por usuário deve chegar a US$ 63,40. A receita total projetada é de US$ 2 bilhões (queda de 2,6%). Ao comparar o mercado de criptomoedas em uma escala global, vale a pena notar que os Estados Unidos lideram em termos de receita, com um valor projetado de US$ 9,4 bilhões em 2025, com 96,67 milhões de usuários em 2025. A Índia, com 107 milhões de usuários, vem em 2º lugar em receita, segundo a Statista, com previsão de US$ 6,4 bilhões em criptomoedas em 2025. O Brasil aparece na 3ª posição. Alemanha (US$ 1,9 bilhão) e Indonésia (US$ 1,7 bilhão) completam o Top 5. Em setembro de 2021, a China proibiu as transações com criptomoedas. Criptobolha No artigo “As cryptotulipas”, publicado na CartaCapital, Luiz Gonzaga Belluzzo e Manfred Back comparam as criptomoedas à Bolha das Tulipas (Holanda, século 17). https://lnkd.in/d3Y5jg5j
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Atualizações
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A Justiça de São Paulo concedeu liminar favorável à Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) em uma ação contra a Sabesp. A decisão determinou a manutenção das condições contratuais que foram acordadas anteriormente entre os afiliados da Abrasce e a companhia de saneamento básico. Segundo a entidade, a medida foi motivada pela tentativa da Sabesp de substituir os contratos pela tarifa padrão, o que geraria um aumento estimado em mais de R$ 200 milhões por ano nos custos para o setor. “Esse impacto seria repassado aos consumidores finais por meio de elevação nos preços e nas taxas de locação e condomínio”, ressalta a associação. A decisão prevê multa diária de R$ 5 mil para cada contrato em caso de descumprimento por parte da Sabesp, limitada inicialmente a 30 dias. https://lnkd.in/dZAfni7q
Justiça favorece setor de shoppings em ação contra a Sabesp | Monitor Mercantil
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O crescimento da arrecadação e a não repetição de gastos que ocorreram em 2023 fizeram o déficit do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) cair em novembro. No mês retrasado, as contas públicas tiveram resultado negativo de R$ 4,515 bilhões. O valor representa queda real (descontada a inflação) de 88,7% em relação a novembro de 2023, quando o déficit primário tinha ficado em R$ 38,071 bilhões. O resultado veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras. Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 10,4 bilhões em novembro. As contas do Governo Central foram divulgadas com três semanas de atraso porque a Receita Federal demorou a passar os dados da arrecadação de novembro. Com o resultado de novembro, o rombo acumulado em 2024 está em R$ 66,827 bilhões. Isso representa queda de 42,6% em relação ao período de janeiro a novembro do ano passado, quando o déficit primário estava em R$ 112,466 bilhões. O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 ano e o novo arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto para cima ou para baixo, para o Governo Central. No limite inferior da meta, isso equivale a déficit de até R$ 28,75 bilhões. https://lnkd.in/dGsTMksY
Déficit primário cai 88,7% em novembro, para R$ 4,515 bilhões | Monitor Mercantil
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Diante da onda de fake news em torno da modernização da fiscalização do Pix, nesta quarta-feira, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que o governo irá revogar o ato do órgão que ampliou as normas de fiscalização sobre operações financeiras realizadas pelos contribuintes. Assim sendo, as regras de fiscalização para acima de R$ 5 mil para pessoas físicas, iniciadas em janeiro, deixam de valer. A medida passou a valer no início deste mês de janeiro, e incluiu o recebimento de informações das chamadas “instituições de pagamento”, aquelas que fazem transferências, mas não ofertam empréstimos, na lista de informações às quais o Fisco teria acesso. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a medida tem como objetivo combater as informações falsas que tem sido divulgadas nas redes sociais sobre o tema. No lugar, o governo editará Medida Provisória para proibir a cobrança diferenciada por transações em Pix e em dinheiro. Haddad e Barreirinhas anunciaram a revogação da instrução normativa e a edição da MP, que também reforçará princípios garantidos pela Constituição nas transações via Pix, como o sigilo bancário e a não cobrança de impostos nas transferências pela modalidade, além de garantir a gratuidade do Pix para pessoas físicas. https://lnkd.in/dniWW2UH
Última forma: governo decide revogar ato sobre fiscalização do Pix | Monitor Mercantil
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O Brasil está preparado para lidar com os Estados Unidos presidido por Trump? Na minha opinião, o Brasil não está preparado para o que está acontecendo no mundo. A economia, a nova ordem internacional e o próprio Brasil mudaram, mas nós não estamos preparados para enfrentarmos essas transformações. O Brasil está muito focado nos seus problemas internos. Não há consenso interno, pois há uma polarização muito grande. Como o país não tem uma visão de médio e longo prazo, não existe a possibilidade de reagir ao que está acontecendo no mundo. Com isso, o Brasil vai ter dificuldades para reagir ao que será proposto por Trump. Por exemplo, se Trump colocar tarifas no mundo inteiro, vai acontecer uma série de mudanças internas nos Estados Unidos, como o aumento da inflação e da taxa de juros. Isso vai repercutir no Brasil, mas nós não conseguimos aprovar uma política de restrição fiscal, o que pode ser mais demandado dependendo do que for feito nos Estados Unidos. Nós precisamos começar a discutir o Brasil dentro de um contexto mais amplo, com uma visão de médio e longo prazo, sobre como vai ficar o país em um mundo em transformação, com inovações rapidíssimas e com o uso da força para conquista de posições vantajosas no cenário internacional. Diga-se de passagem, recentemente eu lancei a ideia “Vamos discutir o Brasil”, cujo propósito é justamente abordar essa questão, e publiquei o documento “Uma estratégia para o Brasil – O lugar do Brasil no Mundo” no portal do Irice. O Brasil pode tirar proveito desse contexto? Dentro da nova complexidade que comentei, existem oportunidades para que possamos nos beneficiar desse cenário. Por exemplo, na nossa região, o Brasil deveria focar na criação de cadeias regionais de valor a partir de empresas brasileiras. Isso porque, com a perda da nossa competitividade, nós não temos condições de nos beneficiar do rearranjo das cadeias produtivas globais que estão sendo descentralizadas da China. Quem está se beneficiando disso são países como México e Vietnã, mas o Brasil está fora disso. Outro ponto é que a guerra comercial entre China e Estados Unidos faz com que haja um grande problema na política industrial. Por exemplo, se nós vamos ter carros elétricos no Brasil, nós deveríamos fazer as baterias elétricas no Brasil, mas elas são feitas no exterior, com minérios que são exportados pelo Brasil, para serem importadas pelo país. O país não está focando nas oportunidades que estão aparecendo. Mesmo nas áreas em que o Brasil é um poder global, como meio ambiente, segurança alimentar e transição energética, nós não estamos tirando proveito das grandes oportunidades que a priorização do meio ambiente e da mudança de clima oferecem ao país. Por exemplo, o hidrogênio verde, a regeneração do solo e o mercado de carbono possuem pouco movimento no Brasil. https://lnkd.in/dW2_iK3V
O novo governo Trump e as relações com os demais países | Monitor Mercantil
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Dados do monitoramento do Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) mostram que o número de mortes decorrentes de intervenção policial, no ano passado, foi o maior da década. Os números indicam aumento de 65% de mortes, de 542 para 835, entre 2023 e 2024. O menor número registrado na série histórica, alimentada desde 2017, foi em 2022, com 477 mortes. A Polícia Militar, força com maior efetivo no estado, também é responsável pela maior parte das mortes, o que de certa forma é esperado por ser uma instituição que tem entre seus objetivos a abordagem direta em situações de violência urbana. Quando isolados, os dados relacionados à Polícia Militar paulista mostram aumento semelhante. Em 2023 foram 460 mortes, passando para 760 em 2024, aumento de 60,5%. As mortes decorrentes de ação de policiais fora de serviço ficaram estáveis, com pouco mais de uma centena de registros, desde 2020, ano em que teve 796 mortes por intervenção de policiais militares no estado. O peso da PM nesse índice também vinha em queda. Em 2020, 93% das mortes foram causadas por policiais militares. Em 2022 foram 83%, aumentando para 84% em 2023 e 91% no ano passado. https://lnkd.in/dD3mNeQ6
Letalidade da Polícia Militar paulista aumentou em 2024 | Monitor Mercantil
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O presidente Lula sancionou com vetos a Lei Complementar 212, de 2025, que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Esse programa permite a renegociação das dívidas dos estados com a União. A nova lei foi publicada pelo Diário Oficial da União nesta terça-feira. Em nota divulgada ontem mesmo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a importância da lei agora sancionada: “Esse Projeto de Lei, de minha autoria, é um marco muito importante para a solução daquele que é o maior problema federativo do Brasil: a dívida impagável de estados junto à União. O presidente Lula sanciona esse projeto, transforma-o em lei, e ele tem eixos muito importantes e preservados. A redução muito significativa dos juros da dívida, o que naturalmente facilita, sobremaneira, o pagamento dessa dívida pelos estados. O alongamento do prazo de pagamento para até 30 anos. E a possibilidade de que ativos possam ser negociados em pagamento dessa dívida.” As dívidas estaduais somam mais de R$ 765 bilhões. Segundo o Tesouro Nacional, mais de 90% do total se refere a cinco unidades da Federação: São Paulo (R$ 287,5 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 171,8 bilhões), Minas Gerais (R$ 157,7 bilhões), Rio Grande do Sul (R$ 99,6 bilhões) e Goiás (R$ 18,4 bilhões). A lei agora sancionada autoriza desconto nos juros e permite pagamento em até 360 parcelas (prazo de 30 anos). As parcelas mensais serão calculadas e corrigidas mensalmente, com possibilidade de amortizações extraordinárias e redução dos valores nos primeiros cinco anos. https://lnkd.in/duwAGQ3K
Renegociação de dívidas dos estados é sancionada por Lula | Monitor Mercantil
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Na passagem de outubro para novembro, a produção industrial brasileira recuou 0,6%, com quedas em nove dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do IBGE. As maiores reduções foram registradas por Espírito Santo (-7,2%) e São Paulo (-4,7%). Na comparação com novembro de 2023, a indústria avançou 1,7%, e as taxas positivas foram verificadas em 10 dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses houve alta de 3,0%, com 17 dos 18 locais analisados mostrando resultados positivos, enquanto o índice acumulado no ano teve expansão de 3,2%, onde resultados positivos apareceram também em 17 dos 18 locais observados. A indústria nacional, assim, está 1,8% acima do seu nível pré-pandemia. “O comportamento da produção industrial em novembro representa o segundo resultado negativo consecutivo, gerando uma perda acumulada de 0,8% no período. Neste mês observamos efeitos de fatores macroeconômicos que impactaram diretamente, de forma negativa, a cadeia produtiva industrial. A aceleração da inflação, afetando oferta e demanda, e a consequente alta da taxa de juros, reduzindo investimento por parte do produtor, influenciaram o resultado da indústria”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional. O destaque de novembro em termos absolutos, e terceiro lugar em influência, foi o mau desempenho da indústria capixaba (-7,2%), mostrando redução pelo segundo mês consecutivo, período em que acumulou perda de 8,4%. Os setores extrativo e de metalurgia foram os que mais contribuíram para esse resultado. Maior parque industrial do país, São Paulo caiu 4,7% na passagem de outubro para novembro, a maior influência negativa no resultado da indústria nacional. Esse desempenho ocorre após dois meses seguidos de resultados positivos, quando acumulou um ganho de 3,4%. https://lnkd.in/dDZsRAvW
De outubro para novembro, produção industrial brasileira recuou 0,6% | Monitor Mercantil
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A Embraer (NYSE: ERJ/B3: EMBR3) anunciou, nesta sexta-feira, que a Força Aérea Uruguaia (FAU) e o Ministério da Defesa Nacional (MDN) do Uruguai converteram opções de compra de cinco aeronaves A-29 Super Tucano em pedidos firmes. O acordo faz parte de um compromisso assinado em agosto de 2024, quando a FAU anunciou um pedido firme para uma aeronave, além das opções que agora foram convertidas. O acordo também inclui equipamentos de missão, serviços de logística integrada e um simulador de voo. O contrato faz parte de um programa de renovação da frota para expandir a capacidade operacional da FAU. “O relacionamento entre a Embraer e a Força Aérea Uruguaia vem crescendo e estamos particularmente satisfeitos em anunciar este acordo no ano em que celebramos 50 anos do primeiro contrato de exportação da Embraer, para o Uruguai”, afirma Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Estamos prontos para oferecer a melhor aeronave multimissão para a FAU, bem como todo o nosso suporte para aumentar sua prontidão operacional e aprimorar suas capacidades para realizar missões estratégicas, como vigilância de fronteiras”. “A aquisição do A-29 Super Tucano e do simulador de voo fornecerá ao Uruguai capacidades de defesa do espaço aéreo e faz parte do compromisso do governo de renovação dos materiais e equipamentos das nossas Forças Armadas para cumprir as missões que lhes são atribuídas”, afirma o Ministro de Defesa Nacional uruguaio, Armando Castaingdebat. “Esta incorporação nos projeta tecnologicamente e, ao concluir o processo de aquisição do A-29, nos permite enfrentar, juntamente com a Embraer, os novos paradigmas de segurança regional”, afirma o Comandante da Força Aérea Uruguaia, General Luis H. De León. https://lnkd.in/dmPmV9cW
Força Aérea Uruguaia compra 5 Embraer A-29 Super Tucano | Monitor Mercantil
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Por mais que já tenham se passado mais de 30 anos da sua experiência como ministro da Fazenda, na sua avaliação, quais são as dinâmicas negativas da economia brasileira que não mudam? Os privilégios. O Brasil é um país de privilégios desde Portugal. Veja a Reforma Tributária. Como proposta, ela era a melhor reforma tributária do mundo. O que aconteceu? O Congresso entupiu a reforma de privilégios. Uma característica do projeto da reforma tributária era a alíquota única. Como todo mundo ia pagar a mesma alíquota, os ricos disseram que a reforma estaria impondo um custo a diversos serviços, como educação, saúde, turismo e cultura, quando, na verdade, o custo era para eles, já que o imposto sobre consumo é pago pelo consumidor. Isso porque, basicamente, os serviços são consumidos pelas classes mais abastadas. Hoje, quem compra um bem, paga 18% de ICMS, e quem contrata um serviço paga 5% de ISS, ou seja, os serviços pagam menos de 30% da alíquota de ICMS. É por isso que era uma justiça tributária fazer com que os ricos pagassem uma proporção de imposto sobre o consumo igual a dos pobres, mas eles só vão pagar 60% da alíquota. Os advogados, através da OAB, conseguiram uma coisa incrível. Eles só vão pagar 70% da alíquota base. Com isso, entraram de carona economistas, arquitetos, jornalistas, engenheiros, médicos, enfermeiros, enfim, todo mundo, mas enquanto isso, os pobres vão pagar 100% da alíquota. Felizmente, o básico da Reforma, que vai ter impacto na produtividade, não foi afetado, ou seja, a alíquota única será a mesma em todo o território nacional, mesmo que seja 60%. Não vai ser o caos de hoje. Além disso, os investimentos vão ser isentos e os créditos acumulados das exportações vão ser devolvidos, no máximo, um mês depois. Isso vai ter um grande efeito na eficiência, na produtividade e no potencial de crescimento econômico, mas do ponto de vista da desigualdade, a Reforma Tributária consolidou o império do privilégio na sociedade brasileira. Nós temos também a cultura dos benefícios para um certo grupo. Por exemplo, até hoje a indústria automobilística brasileira, que já tem mais de 70 anos, é tratada como uma indústria infantil, como se ainda estivesse no começo, sendo atendida por incentivos fiscais. Como o Brasil gasta de 5% a 6% do PIB com incentivos fiscais, nós estamos falando de R$ 500 bilhões a R$ 800 bilhões. Isso é um privilégio, já que no Brasil não existe a cultura de avaliação de programas. Isso porque quando um programa entra, ele não acaba mais, mesmo que não esteja dando certo. Veja o caso da Zona Franca de Manaus, cujo benefício está garantido até 2073. Como o Congresso é inteiramente permeável a lobbys, tudo isso entrou na Reforma Tributária, manchando o seu lado social. Esses hábitos, essa cultura, não são diferentes hoje do que eram na minha época. https://lnkd.in/dJEk_bE5
Os desafios econômicos do Brasil para 2025 | Monitor Mercantil
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