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Quais as responsabilidades dos municípios em relação a educação infantil   É importante que fiquemos atentos às propostas dos candidatos a prefeito e a vereador em relação a educação. A eleição se aproxima e é nosso dever conhecer o plano de governo de cada postulante ao cargo de prefeito no que se refere a este aspecto tão importante que é a educação. Muitas vezes desconhecemos as obrigações legais de cada cargo, então vou destacar algumas leis que os nossos representantes têm que cumprir para estar em dia com aquilo que está na constituição. A primeira e talvez a mais importante é o que diz respeito ao volume investido em educação. Segundo a constituição a prefeitura deve investir pelo menos 25% daquilo que arrecada. Aqui estamos tratando de impostos como IPTU (imposto predial e territorial urbano) e ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) – recursos substanciosos. Bem, e o que a prefeitura tem que fazer com este recurso todo, onde ela tem que investir, quais são as suas obrigações? É de responsabilidade do município o ensino fundamental e a educação infantil. Isso abrange as creches – que atendem bebês e crianças até 3 anos de idade, e a pré-escola – crianças de 4 e 5 anos. Em alguns municípios o ensino fundamental, que vai do 1.o ao 9.o ano também é oferecido pelo governo estadual e até pelo governo federal, mas é de responsabilidade do governo municipal garantir que todas as crianças sejam atendidas da creche até o 9.o ano. Porém, há outras obrigatoriedades do governo municipal, ou seja da prefeitura, por exemplo: o transporte escolar. E talvez um dos pontos mais críticos, que também é de responsabilidade do governo municipal é a merenda escolar. Um aspecto importante e muitas vezes negligenciado pelos governos municipais. Sabemos da importância de termos uma merenda que atenda as necessidades dos nossos meninos e meninas. Sem falar em algumas iniciativas relevantes como a de municípios que compram os produtos da merenda de pequenos produtores, incentivando a agricultura familiar. Outro item importante é o uniforme escolar. É obrigação da prefeitura oferecer o uniforme para que as crianças possam ir à escola. Desnecessário dizer que a qualidade do ensino, a preparação e o treinamento dos professores, a infraestrutura da escola como salas de aulas arejadas, limpas e com carteiras confortáveis, banheiros em condições de uso, distribuição de absorventes femininos, quadras para a prática do esporte são outras importantes responsabilidades da prefeitura. E os professores, o elo mas frágil nesta corrente, precisam ser melhor remunerados, receber treinamentos periódicos, apoio psicológico permanente e reconhecimento do valor que possuem. Este também é um aspecto que a prefeitura deve olhar com muita atenção. Vamos exercer a nossa cidadania e escolher o candidato mais comprometido com a educação dos nossos meninos e meninas – o futuro do nosso país! Ismael Rocha é Doutor em Educação.

E a educação, leva medalha de ouro? A euforia das competições olímpicas contamina a todos e todas. A teoria da Agenda Setting se comprova de 4 em 4 anos, quando o tema olimpíadas invade as redes sociais, as conversas no elevador e nos pontos de ônibus de toda a cidade. Nos tornamos especialistas em esportes que sequer conhecermos: quem ganhou no badminton? Nosso atleta foi prejudicado no arco e flexa! Você viu como a moça do pentatlo moderno foi bem? É mágico ouvir histórias, as falas de corredor, perceber como as pessoas se projetam neste universo do esporte. Infelizmente na educação não temos conseguido disputar os melhores lugares. No Programa Internacional de Avaliação de Alunos, mais conhecido como PISA, estamos classificados no último quartil nos rankings dos últimos anos. No último mês a OCDE divulgou um novo estudo do PISA, onde foi avaliado o índice de criatividade dos estudantes de 56 países. Ficamos no 44.o lugar. Medalha do quê mesmo? Existem estudos que comprovam que a prática de esporte entre crianças e adolescentes melhora a função cognitiva, aumenta o poder de concentração e já existem dados concretos que apontam o melhor desempenho escolar das crianças que praticam esporte. As escolas públicas estão sucateadas, sem espaço minimamente razoável para a prática de qualquer modalidade esportiva, sem falar em equipamentos, bolas, acessórios básicos – simplesmente não existem! Quanto aos professores de educação física:  quando eles existem no quadro de docentes da escola estão desmotivados, acuados, mal treinados, muitas vezes alocados em atividades que nada têm a ver com a sua verdadeira função. Este é um cenário caótico. As empresas poderiam adotar os espaços esportivos nas escolas públicas, investir nesta direção. O retorno? Ah, só não percebe quem está vivendo em Nárnia nestes últimos dias. A educação pede socorro. A inciativa privada precisa entrar neste jogo, urgente! A educação desse país está cansada de ganhar medalha de sabão!      Ismael Rocha é Doutor em Educação      

Visão Mundial e We Are Water Foundation no Brasil formalizam parceria para levar acesso à água a comunidades do Sertão Alagoano.   No Brasil 35 milhões de pessoas não têm acesso à água potável de acordo com a décima quinta edição do Ranking de Saneamento Básico, uma realidade que muitos ainda não conhecem. Pensando nisso, a ONG Visão Mundial, organização humanitária que atua no Brasil há mais de 45 anos, e a We Are Water Foundation no Brasil, instituição que tem como objetivo levar água potável e saneamento básico a comunidades, anunciam uma parceria inédita para a realização de uma grande ação de acesso à água no Sertão Alagoano, beneficiando diretamente centenas de pessoas.   O projeto construirá 30 cisternas com capacidade de armazenamento de 16.000 litros, de modo que as famílias tenham acesso a água limpa mesmo durante os períodos de seca. Com isso, 150 pessoas da comunidade serão impactadas.   A parceria foi formalizada no dia 1º de fevereiro, no Roca São Paulo Gallery, entre lideranças internas das duas instituições: Sergio Mazza Britto Melfi, Managing Director da Roca Sanitarios Brasil, Ismael Rocha, Chairman da Visão Mundial, Luiz Cláudio Ferreira Leite Pinto, Diretor da We Are Water Foundation no Brasil, e Thiago Crucciti, Diretor Nacional da Visão Mundial.   Também estavam presentes as equipes: Cintia Oliveira, Eva Bicudo Zaneti,  Renata Pessoa, Renata Cavalcanti, Bruno Rosas,  Kess Jones, Beatriz Pidone Costa, Eliabe Lima, Luis Enrique Corzo García, Andréa Freire Figueiredo e Ester Botsaris Pellegatti   Fotos: Eliabe Lima