The Green Hub

O Instituto Ficus em parceria com a The Green Hub e a Embrapa desenvolveu um estudo de cenários sobre o cânhamo no Brasil. Esse relatório analisa tendências e oportunidades do cânhamo industrial no Brasil, destacando a necessidade de mudanças legislativas, pesquisa, parcerias estratégicas e práticas sustentáveis. O documento propõe ações para impulsionar o setor, visando posicionar o Brasil como líder no mercado. O relatório “Canhâmo: a Commodity do Futuro” está disponível para download no site da The Green Hub e do Instituto Ficus.

A recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autoriza a importação de sementes e o cultivo de cânhamo para fins medicinais representa um marco na política de drogas brasileira. Essa decisão, que se propõe a abrir caminhos para a utilização econômica e terapêutica da planta, é um avanço histórico. No entanto, precisa ser analisada de forma crítica, pois ainda contém limitações que demandam revisão. A autorização é específica para o cânhamo, uma variedade da planta Cannabis que não apresenta efeitos psicotrópicos, pois tem baixo teor de tetrahidrocanabinol (THC), composto psicoativo responsável pelos efeitos que alteram o estado mental, associados ao uso adulto da planta. O ponto negativo é que essa decisão ficou limitada à produção de medicamentos e outros produtos de uso farmacêutico, excluindo outros potenciais usos industriais, como a produção de fibras, tecidos, bioplásticos e materiais de construção. Isso cria uma contradição com a Convenção Única sobre Entorpecentes, de 1961, de que o Brasil é signatário. Ela isenta o cânhamo para fins industriais (fibra e semente) das restrições aplicadas a diversas drogas entorpecentes. Em seu artigo 28, parágrafo 2, o texto afirma expressamente: — A presente Convenção não se aplicará ao cultivo da planta de Cannabis destinado exclusivamente a fins industriais (fibra e semente) ou hortícolas. O mais irônico é que essa convenção foi regulamentada no Brasil por meio do decreto nº54.216, de 27 de agosto de 1964, assinado pelo então presidente Castello Branco, no regime militar. Por tudo isso, a limitação da importação e cultivo à produção de medicamentos e produtos farmacêuticos parece totalmente equivocada, com potencial de gerar uma nova rodada de disputas nos tribunais. Fonte: O Globo

A versatilidade do cânhamo não é segredo pra ninguém, mas as suas inúmeras aplicabilidades sustentáveis ainda surpreendem. A madeira de cânhamo por exemplo, é extremamente utilizada nos países a fora pela sua incrível resistência, durabilidade e conceito. Esses são apenas alguns dos inúmeros benefícios sustentáveis que essa madeira oferece. Quer saber mais? Vem acompanhar nosso post e entender de perto como funciona! 🌿🪵🪑🪜

A The Green Hub está realizando em parceria com a Casa Firjan evento sobre o Cânhamo Industrial. Acontece na Casa Firjan, dia 8 de outubro, a partir das 19h, no Aquário Casa Firjan, em Botafogo (R. Guilhermina Guinle, 211). A entrada é franca e para participar basta inscrever-se neste link. https://lnkd.in/dq3eHBFr

A The Green Hub esta realizando junto a Casa Firjan um painel sobre Cânhamo Industrial. Entenda com especialistas no assunto o momento atual e as perspectivas do mercado de cannabis no Brasil, tanto do aspecto de saúde como demais aplicações industriais. Conforme a legislação sobre cultivo e comercialização da planta evolui em países como EUA e Canadá, pode-se notar um aumento considerável na produção de conhecimento e iniciativas de negócios de cannabis. O evento proposto acontecerá no dia 08/10 em Botafogo, Rio de Janeiro, e será realizado na Casa Firjan de forma presencial e gratuita. Para se inscrever acesse nossos stories. Nos vemos lá?

O sustentável é POP! Os produtores recém-licenciados nos EUA equiparam suas instalações com sistemas de iluminação, aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC) mais baratos para entrarem no mercado rapidamente. Porém, essas despesas iniciais mais baixas geralmente vieram com custos de longo prazo para a sustentabilidade financeira e ambiental. Mas com os avanços da regulamentação, a abordagem inicial ao projeto e operações das instalações de cultivo de cannabis mudou, disse Brian Anderson, sócio da empresa de design e arquitetura da indústria de cannabis Anderson Porter Design. Existem três categorias que melhoram a eficiência nas instalações de cultivo de cannabis, todas elas estão ligadas e afetam umas às outras, de acordo com Anderson. Está bem estabelecido que as luzes de diodo emissor de luz (LED) são muito mais eficientes, mas mais caras do que as luzes de sódio de alta pressão (HPS), que historicamente têm sido preferidas por muitos produtores, particularmente para o estágio de floração. Os LEDs convertem elétrons em fótons, usando cerca de 90% menos energia do que as lâmpadas incandescentes e cerca de 50% menos do que as lâmpadas fluorescentes. Essa é uma economia significativa, pois a iluminação responde por 38%-75% da energia total usada no cultivo de cannabis indoor, de acordo com um relatório de 2021 da empresa de serviços elétricos Southern California Edison.

Segundo a Anvisa, o volume de pedidos de importação de produtos derivados da planta vem crescendo exponencialmente. Os dados abaixo mostram que o índice disparou de semestre à semestre nos últimos anos. No primeiro semestre de 2019, foram 3,3 mil pacientes autorizados a importar a substância, número que subiu para 66 mil no primeiro semestre de 2023 (+95%), finalizando o mesmo ano com 126 mil autorizações para importação de produtos à base de cannabis. Algumas alterações nas regulamentações de diferentes países, incluindo o Brasil, facilitou o processo de importação de derivados de cannabis, incentivando mais pessoas a buscarem a autorização. Além disso, estamos avançando nos estudos e pesquisas que demostram a eficácia e segurança do uso medicinal da cannabis. Mais profissionais de saúde estão dispostos a recomendar e prescrever esses produtos. Já que temos inúmeros relatos de pacientes que tiveram melhorias significativas em sua qualidade de vida graças ao uso de medicamentos à base da planta. A soma desses fatores, contribuiram para o aumento exponencial nos pedidos de importação autorizados pela Anvisa nos últimos anos.

🌿 O GT Cannabis da Embrapa finalizou suas atividades e apresentou seu relatório mostrando o potencial do Brasil na produção de cannabis em larga escala e suas aplicações medicinais, industriais e agronômicas. No entanto, desafios legais e sociais persistem no país em relação à pesquisa com cannabis. 💡 Sob a liderança do diretor Clenio Pillon, o relatório do GT será enviado à Anvisa para autorização de pesquisas, além de estabelecer um programa de PD&I em cannabis. O objetivo é desenvolver de forma sustentável cadeias produtivas, com foco em inovação, responsabilidade 🤝 Membros do GT se reuniram com entidades importantes como a Anvisa, Fiocruz, Mapa, ANC, Instituto Ficus, The Green Hub e ABCCI para promover o crescimento do setor no Brasil. Juntos, buscamos avançar e contribuir para a evolução da indústria da cannabis no país. #Cannabis #Inovação #Sustentabilidade #Pesquisa #Brasil🌱

Duas iniciativas governamentais nos EUA visam impulsionar as empresas de cannabis nos próximos anos. → O SAFER Banking Act permitirá que bancos forneçam serviços financeiros para o setor, facilitando potencialmente o crescimento das empresas. → Além disso, espera-se que a Drug Enforcement Administration diminua restrições ao acesso à cannabis medicinal, o que deve aumentar os lucros das empresas farmacêuticas nesse mercado. Para investidores interessados nessa mudança regulatória, aqui estão três ações de cannabis para considerar: Aurora Cannabis, que gera receita vendendo cannabis no Canadá para empresas farmacêuticas e se beneficia da legalização na Alemanha; Canopy Growth, que se posiciona para aquisições nos EUA e apresentou um aumento significativo na receita fora do Canadá; e Tilray, uma grande empresa de cannabis medicinal com crescimento potencial nos EUA devido à flexibilização das restrições. Essas empresas representam oportunidades promissoras para investidores do setor de cannabis. Você está acompanhando os movimentos do mercado lá fora?

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a indústria de cannabis, transformando operações de cultivo, análise de mercado, pesquisa e desenvolvimento de produtos. Em 2022, cerca de 47% das empresas de cannabis já usavam IA para otimizar suas operações. Empresas como Jane Technologies, Stealth Monitoring e Demetrix estão liderando esse movimento, oferecendo soluções que promovem a sustentabilidade, reduzem desperdícios e maximizam o uso de recursos. Com a automação e o monitoramento em tempo real, a IA ajusta variáveis como irrigação, luz, umidade e temperatura para obter o melhor rendimento das plantas. Trella Technologies utiliza IA para gerenciar a altura e a saúde das plantas, enquanto sistemas de segurança inovadores da Stealth Monitoring empregam câmeras com reconhecimento facial e drones para monitorar atividades suspeitas. Na pesquisa médica, Confident Cannabis analisa dados clínicos para identificar novos usos terapêuticos e prever efeitos colaterais. A personalização de tratamentos e recomendações específicas para consumidores também se beneficiam da IA com plataformas como a Jane Technologies, que integra e-commerce personalizado para dispensários. Essas são algumas das inúmeras formas que a IA está transformando a indústria de cannabis, promovendo maior produtividade e desempenho das empresas. E por aí, sua empresa utiliza IA para otimizar o desempenho de algumas ferramentas?