Do curso: Fundamentos da Análise de Negócios: Modelagem dos Processos de Negócios

Coerência e padrões na modelagem

Você já tentou pegar um outro caminho para casa e acabou se deparando com atrasos inesperados? O mesmo acontece ao tentarmos manter a coerência na modelagem. Usar um padrão é como seguir o caminho mais seguro e rápido para casa. Há vários padrões de modelagem reconhecidos internacionalmente que sua empresa pode adotar. Os dois mais comuns são a UML, Linguagem de Modelagem Unificada, e a BPMN, Notação de Modelagem de Processos de Negócios. Ambos explicam como definir níveis de processos, agrupamentos de processos, padrões de identificação e anotações. Cada empresa é única, portanto, consulte a sua antes de iniciar qualquer atividade de modelagem. Coerência e simplicidade são a base da eficácia na captura, análise e apresentação dessas iniciativas. A modelagem de processos deve adotar uma abordagem coerente e um conjunto de símbolos que permita uma fácil leitura visual do trabalho executado e dos fluxos entre as áreas funcionais que o executam. Também deve ajudar a compreender como os resultados são obtidos e a identificar as informações adicionais necessárias, além de estabelecer a base para que outros modelos ofereçam detalhes adicionais e documentem aspectos importantes das áreas analisadas. E, por fim, deve representar a situação atual e definir a situação futura para que as lacunas sejam facilmente comparadas num formato coerente. Muitas ferramentas e técnicas podem capturar as informações necessárias para seus diagramas de processos de negócios. A escolha depende do estágio da documentação, do diagrama que está sendo desenvolvido e de quem é o público-alvo. Também é necessário haver coerência na abordagem para a criação de modelos de processos eficazes. Algumas dessas técnicas incluem treinar os modeladores de processos nos padrões e formatos padronizados pela empresa, explicar a modelagem de processos aos participantes da empresa para que entendam a finalidade e os benefícios de cada modelo utilizado e, mais importante, quando usá-los. Verifique se já houve algum trabalho desse tipo na área que você está modelando. Seria possível aproveitar algo daquele trabalho? E comece pelo conhecido, adicionando detalhes à medida que surgirem. Isso leva os responsáveis pelo processo a compartilharem sua percepção da realidade, que nem sempre funciona do jeito como foi projetado. Na hora de documentar os diagramas, existe uma variedade enorme de programas que podem ajudar nesse tipo de mapeamento. O mais comum ou preferido profissionalmente é o Microsoft Visio. Ele é ótimo para fluxos multifuncionais e mapas de fluxos de processos. Mas para criar diagramas de contexto ou de fluxogramas funcionais, os programas de apresentação também são bons. Portanto, antes de iniciar sua modelagem de processos, aproveite os padrões e práticas da empresa para evitar atalhos errados e armadilhas, e encontrar o caminho mais eficiente para um trabalho bem-sucedido.

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