Brasil condena tentativa de golpe na Bolívia
Assim que ficou sabendo da tentativa de golpe na Bolívia, na tarde desta quarta-feira (26), o presidente Lula disse que esperava que a democracia prevalecesse. Em seguida, ele se reuniu no Palácio do Planalto com os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, da Justiça, Ricardo Lewandowski, e com o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, embaixador Celso Amorim.
No começo da noite, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota declarando que "condena, nos mais firmes termos, a tentativa de golpe de estado em curso na Bolívia, que envolve mobilização irregular de tropas do Exército, em clara ameaça ao Estado Democrático de Direito no país".
O Itamaraty também manifestou "apoio e solidariedade ao presidente Luis Arce e ao governo e povo bolivianos"; e afirmou que "estará em interlocução permanente com as autoridades legítimas bolivianas e com os governos dos demais países da América do Sul, no sentido de rechaçar essa grave violação da ordem constitucional na Bolívia e reafirmar seu compromisso com a plena vigência da democracia na região".
Post de Lula sobre tentativa de golpe de estado na Bolívia — Foto: JN
Logo depois, o presidente Lula publicou em uma rede social que a posição do Brasil é clara. Disse que é um amante da democracia e que quer que ela prevaleça em toda a América Latina. Lula condenou qualquer forma de golpe de estado na Bolívia e reafirmou compromisso com o povo e a democracia no país vizinho.