Casa da família onde o crime aconteceu — Foto: Samir Alouan/Divulgação
Um homem de 32 anos morreu esfaqueado pelo próprio enteado de 17 anos durante uma discussão que aconteceu na noite de sexta-feira (28), em Frutal. O adolescente confessou o crime e disse para a Polícia Militar (PM) que agiu em legítima defesa.
A companheira da vítima e mãe do adolescente relatou para a PM)que o homem é ex-usuário de drogas e que na data do ocorrido fez o uso de diversos medicamentos controlados para sanar a vontade de usar entorpecentes, o que o deixou bastante agitado.
O crime foi registrado no Bairro Princesa Isabel II e o óbito do homem foi constatado no local. De acordo com a mulher, ela tem um filho de um ano com a vítima e outros três, uma menina de 5 e os gêmeos de 17, de outro relacionamento.
Na sexta, por volta de 18h, um homem foi até a casa da família para pedir informações sobre a filha da mulher que tinha desaparecido e foi encontrada no mesmo dia. Como não sabia do ocorrido, o padrasto das crianças, que estava sob o efeito de medicamentos, ficou bastante nervoso e começou a brigar com o homem.
Os gêmeos de 17 anos tentaram interromper as agressões e o padrasto começou a brigar com um deles. O outro adolescente foi ajudar o irmão e também foi agredido.
Nesse instante, um dos gêmeos foi até o interior da residência e retornou com uma faca. Quando o padrasto viu o adolescente com a faca, disse que iria degolar o garoto e partiu para cima dele novamente.
Durante as agressões, o rapaz que era agredido pelo padrasto conseguiu perfurá-lo pelo menos duas vezes com a faca, sendo uma na barriga e outra no peito. Em seguida, o homem caiu no chão.
Um vizinho acionou o Corpo de Bombeiros e o óbito foi constatado no local. Quando a PM chegou na residência da família, encontrou a mulher e os filhos esperando pelos militares. Eles relataram o que aconteceu e, segundo a companheira a vítima, ela ainda tentou realizar massagem cardíaca nele, mas sem sucesso.
O jovem de 17 anos foi levado para a delegacia. Em depoimento, ele confessou o crime e disse ter sido em legítima defesa.