Por RBS TV e g1RS


Nova medição Guaíba

Nova medição Guaíba

As enchentes que atingem o Rio Grande do Sul causaram danos ao um dos símbolos de Porto Alegre, o Mercado Público da capital fundado há quase 155 anos.

A cheia do Guaíba causou extensos danos a um dos maiores símbolos da Capital. A limpeza da lama deve levar pelo menos dez dias, enquanto a reabertura do mercado está prevista para ocorrer dentro de um mês, no fim do mês de junho.

Segundo Valdir Sauer, empresário atuante no mercado, as perdas são grandes.

"Tudo mercadorias caras, castanhas, nozes, bacalhau, muito bacalhau, então muita coisa perdida".

Os comerciantes estão entre os mais afetados, uma vez que o mercado movimenta diariamente entre 500 a 600 mil reais, atendendo cerca de 30 mil pessoas por dia.

Veja como era e como está o Mercado Público

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Chão do Mercado Público está coberto por lama depois do recuo da água — Foto: Reprodução/ RBS TV

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O Mercado Público de Porto Alegre foi tomado pela água durante as enchentes — Foto: Reuters

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Esforços estão concentrados na limpeza do Mercado Público — Foto: Reprodução/ RBS TV

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Começa limpeza interna no Mercado Público de Porto Alegre — Foto: Gustavo Garbino/PMPA

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Departamento Municipal de Limpeza Urbana iniciou o processo de limpeza após a água baixar no Mercado Público — Foto: Alex Rocha/PMPA

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Mercado Público de Porto Alegre — Foto: Reprodução/Fantástico

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Baratas na parede do Mercado Público de Porto Alegre — Foto: Agência RBS

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Com as portas fechadas, os prejuízos acumulados são estimados em valores milionários. "A gente já estima de 10 a 15 milhões de reais que vamos precisar reinvestir para reconstruir nossos negócios", conta Rafael Sartori, presidente da Associação do Mercado Público.

"Pra nós, quando um cai, caem todos. Então realmente, assim, é o pior período da história dos 155 anos do mercado", relata Sartori.

A Prefeitura de Porto Alegre também enfrenta um desafio significativo nas áreas de uso comum do mercado. Estima-se que a reforma desses pontos custará cerca de R$ 5 milhões.

"A gente teve bastante prejuízo nos elevadores, escada rolante, quadro elétrico, e uma obra que estava em andamento do piso, que a gente vai ter que retomar ela do zero", conta André Barbosa, secretário de Administração e Patrimônio de Porto Alegre.

Dos 169 óbitos registrados em decorrência da enchente, cinco aconteceram na Capital, segundo boletim divulgado na terça-feira (28) pela Defesa Civil estadual. Em Porto Alegre, mais de 157,7 mil pessoas foram atingidas, além de mais 39,4 mil edificações afetadas.

Nesta quinta-feira (29) as enchentes do RS completam um mês. Em 29 de abril, um período de chuvas intensas teve início da Região dos Vales. Nos dias que seguiram, as enchentes e os transtornos atingiram a Região Metropolitana, Vale do Taquari e Sul do estado. Mais de 160 pessoas morreram e 2 milhões foram afetadas.

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