Por g1 Presidente Prudente


Extrato de tomate apresentou aumento de 26,74% nos supermercados de Presidente Prudente (SP) — Foto: Divulgação

Uma pesquisa realizada pelo Índice de Preços Toledo (IPT) identificou neste mês de junho uma deflação de 0,93% na cesta básica, em Presidente Prudente (SP).

O levantamento realizado em sete supermercados da cidade revelou que o consumidor que gastava R$ 1.010,01 para comprar a cesta básica no mês anterior passou a ter de desembolsar, em média, R$ 1.000,64.

A deflação foi notada, principalmente, no grupo de Higiene Pessoal, que apresentou uma queda de 10,91%, com destaque ao sabonete (85-90g), que teve uma redução de 18,47%, e o papel higiênico (4 unidades/30 metros – folha simples), com diminuição de 17,91%.

O grupo de Artigos de Limpeza também apresentou uma deflação de 7,23%, com destaque para o sabão em pó, que teve uma diminuição de 21,58%, e o sabão em barra (5 unidades), com queda de 10,12%.

Entretanto, o grupo de Alimentos apresentou uma inflação de 0,76%, no qual o extrato de tomate (310-340g) teve um aumento de 26,74% e o frango resfriado inteiro (kg) sofreu acréscimo de 10,50%.

Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns itens apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados. O desinfetante (fragrância de pinho-500ml) variou entre R$ 2,15 e R$ 7,19, resultando numa diferença de 234,42%. Já o sabão em pó (800g) foi de R$ 3,39 a R$ 10,99, com uma diferença de 224,19%.

A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 50,11%, pois, comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 475,53. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 315,76, economizando, assim, R$ 159,77.

Sobre o IPT

O IPT tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina.

Criada em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.

Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior.

É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que, no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente.

Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.

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