[Intro]
Uh-uh
Uh-uh
Uh-uh

[Estrofe 1]
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha

[Refrão]
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei, porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que 'inda está p'ra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei, não sei
Não sei ainda

[Interlúdio]
Uh-uh
Uh-uh
Uh-uh

[Estrofe 2]
Ensinas-me a fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco p'ra chegar
Eu não meti o barco ao mar p'ra ficar
Pelo caminho

[Refrão]
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei, porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que 'inda está p'ra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei, não sei
Não sei ainda

[Outro]
(É só inquietação, inquietação
Cá dentro inquietação, inquietação, uh-uh
É só inquietação, inquietação
Cá dentro inquietação, inquietação, uh-uh
É só inquietação, inquietação
Cá dentro inquietação, inquietação, uh-uh
É só inquietação, inquietação
Cá dentro inquietação, inquietação)

Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação (inquietação)
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação (inquietação)
Porquê, não sei, não sei
Porquê, não sei, não sei
Porquê, não sei ainda
Porquê, não sei ainda

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei, não sei
Porquê, não sei, mas sei
Que essa coisa é que é linda
Que essa coisa é que é linda!