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'The morning show' tem virada surpreendente

Patrícia Kogut

Cena de 'The morning show' (Foto: Divulgação)Cena de 'The morning show' (Foto: Divulgação)

 

Principal lançamento da Apple TV Plus, “The morning show” vem fazendo bonito no circuito das premiações. Está indicada ao Globo de Ouro, ao Critics’ Choice Awards e, agora também ao SAG Awards. Mas tem altos e baixos. O público que buscar ali um retrato mais alentado do mundo do jornalismo — como fez, por exemplo, “The newsroom” —provavelmente se frustrará. Trata-se de uma trama sem muita ambição, mas com grande elenco. Proporciona bom entretenimento, o que não é demérito. Ela se desenrola divertida e leve até o episódio intitulado “Lonely at the top” (sozinho no auge/no topo). Ali, ocorre uma virada surpreendente e para melhor.

Desde o início, o público sabia que Mitch Kessler (Steve Carell) foi demitido por assédio sexual. E que seu degredo veio na esteira do #metoo. Mas, para o espectador, pairavam dúvidas sobre a real gravidade de seus atos. O ex-âncora queridinho da América se dizia injustiçado. Embora casado, teve mesmo alguns romances com mulheres da equipe. Mas eram relações aparentemente consensuais.

No oitavo episódio, entretanto, a ação recua para 2017 e se transfere para Las Vegas. Por causa de um tiroteio que ocorre na cidade, a emissora decide que o programa será ancorado ao vivo de lá. Quem acompanha Mitch à cidade é Hannah Shoenfeld (Gugu Mbatha-Raw), uma jovem produtora, que ele escolhe, aparentemente, pelo talento . Só que não. Mitch força uma situação sexual com ela que choca o espectador. A eletricidade sobe muito e “The morning show” ganha peso. Vale prestar atenção.

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