Por Memória Globo

Memoria Globo

Ricardo Pereira iniciou sua experiência no telejornalismo em um curso de formação na Globo, no Rio de Janeiro, oferecido para recém-formados. Após uma passagem pelo SBT, foi para a TV Sergipe, afiliada da Rede Globo, onde trabalhou primeiro como repórter e editor, depois como editor-chefe, até voltar ao Rio de Janeiro para trabalhar como editor no 'RJTV – 3ª Edição', depois como editor-chefe do 'RJTV – 1ª edição'.

Do RJTV, foi convidado a assumir o cargo de editor-chefe do 'Globo Esporte'. Após dois anos no GE, tornou-se editor de Esporte, primeiro no 'Jornal da Globo' e depois no 'Jornal Nacional', no início da década de 1990. Permaneceu no JN até 1993, editando as matérias de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo de 1990, na Itália, e os Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. Em 1993, passou a ser editor especial do 'Fantástico', onde permaneceu por dez anos, editando matérias que iam além do esporte, como a reportagem 'Corrupção em São Gonçalo', de Eduardo Faustini, que ganhou o Prêmio Esso em 2002. Em 2002, Ricardo assumiu a chefia do 'Esporte Espetacular', e acompanhou a cobertura de eventos como a Olímpiada de Atenas, em 2004, e a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Em 2007, coordenou, ao lado de João Barbosa e César Seabra, a grande cobertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, sob a orientação de Luiz Nascimento. Após o Pan de 2007, trabalhou no programa 'Globo Repórter 'e no 'Jornal Nacional', tornando-se editor-executivo da Central Globo de Jornalismo.

— Foto: Globo

Ricardo Lisboa Pereira formou-se em comunicação social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em economia pela Faculdade Cândido Mendes. Ricardo Pereira iniciou sua experiência no telejornalismo em um curso de formação na Globo, no Rio de Janeiro, oferecido para recém-formados. Desse curso, participaram também jornalistas como Pedro Bial, Rosa Magalhães e Denise Cunha, e nele os alunos recebiam aulas práticas com profissionais da emissora, além de fazerem estágios na Editoria Rio e em programas como o 'Jornal da Globo' e o 'Fantástico'. Após um período lecionando, começou a trabalhar no SBT, onde permaneceu por pouco mais de um ano. De lá, transferiu-se para a TV Sergipe, afiliada da Rede Globo, a convite de Jorge Melo. Na emissora, trabalhou primeiro como repórter e editor, posteriormente como editor-chefe, até voltar ao Rio de Janeiro para trabalhar como editor no 'RJTV – 3ª Edição'. A seguir, tornou-se editor-chefe do 'RJTV – 1ª edição', no período em que o telejornal começava a fazer apresentações ao vivo das ruas do Rio de Janeiro, uma iniciativa inédita.

Do RJTV, foi convidado a assumir o cargo de editor-chefe do 'Globo Esporte'. Na ocasião, o programa tinha um primeiro bloco local seguido por dois blocos feitos no Rio de Janeiro e transmitidos para todo o Brasil. Durante a sua chefia, em 1987, a Globo adquiriu pela primeira vez o direito de transmissão do Campeonato Brasileiro de futebol, na época chamado de Copa União. No ano seguinte, o 'Globo Esporte' iniciou uma contagem regressiva de 200 dias para os Jogos Olímpicos de Seul, cuja cobertura Ricardo Pereira coordenou no 'Globo Esporte', abrindo espaço para os esportes olímpicos.

Depois de dois anos como editor-chefe do 'Globo Esporte', Ricardo Pereira transferiu-se para o 'Jornal da Globo' como editor de Esporte e, no início da década de 1990, para o 'Jornal Nacional', também como editor de Esporte. Permaneceu no JN até 1993, editando as matérias de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo de 1990, na Itália, e os Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

No 'JN', também atuou como editor durante a cobertura do Rock in Rio II, em 1991, e do impeachment do presidente Fernando Collor, no ano seguinte. Nessa ocasião, foi deslocado junto com uma equipe do 'JN' para Brasília com o objetivo de acompanhar as votações no Congresso. Em 1993, passou a ser editor especial do 'Fantástico', sob a direção de Luizinho Nascimento e Hedyl Valle Jr. Permaneceu nesse programa durante dez anos, editando matérias que iam além do esporte, como a reportagem 'Corrupção em São Gonçalo', de Eduardo Faustini, que ganhou o Prêmio Esso em 2002; uma matéria sobre o olhar das crianças sobre a morte e a separação dos pais, em pareceria com Cláudia Cruz e orientação de Manoel Carlos; e uma matéria sobre os 30 anos do milésimo gol de Pelé; além da série de aventura 'Brasil Radical'. No 'Fantástico', Ricardo Pereira ainda participaria de grandes coberturas internacionais, como a da morte de Ayrton Senna, em 1994, a conquista do tetracampeonato de futebol na Copa do Mundo dos Estados Unidos, e os ataques terroristas ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Como editor de Esporte, Ricardo Pereira participou ainda da equipe que cobriu a Copa do Mundo de 1998, na França, fechando matérias diretamente de lá para o 'Jornal da Globo'. Para este telejornal, criou ainda as colunas 'C’est la Vie' e 'C’est Magnifique', que editava da França com os fatos curiosos e as melhores jogadas da Copa.

Ricardo Pereira viajou para a Austrália para a cobertura da Olimpíada de Sydney, em 2000. No entanto, um ano antes foi convidado para coordenar o núcleo olímpico na editoria de Esportes, na Globo do Rio de Janeiro, com a missão de levantar pautas e abastecer os telejornais. Também para essa Olimpíada, participou da criação de mais de cem perfis olímpicos de esportistas brasileiros, que foram exibidos antes dos inícios dos Jogos. Durante a competição, ficou responsável em Sydney pelas matérias enviadas ao 'Fantástico' e ao 'Jornal da Globo'.

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Webdoc esporte - Copa da Coreia do Sul e do Japão (2002)

Webdoc esporte - Copa da Coreia do Sul e do Japão (2002)

Na Copa do Mundo de 2002, ainda na redação do 'Fantástico', Ricardo Pereira foi responsável pela edição dos programas exibidos entre os jogos, que contavam com convidados, comentaristas, pequenas matérias e quadros. Com a vitória brasileira e a conquista do pentacampeonato, participou da extensa cobertura da vitória e da chegada da seleção vitoriosa ao Brasil.

Ainda em 2002, Ricardo assumiu a chefia do 'Esporte Espetacular' e, no ano seguinte, coordenou as comemorações dos 30 anos do programa. Para esse projeto, foram produzidas matérias especiais sobre o início do 'Esporte Espetacular', matérias históricas sobre grandes eventos cobertos pelo programa, além da concessão do prêmio 30 anos do 'Esporte Espetacular' a atletas e equipes eleitas por voto popular.

Durante a sua chefia, o programa investiu muito em matérias de aventura, como o quadro 'Caminhos da Aventura', apresentado por Dani Monteiro, e a transmissão de diversas edições dos X-Games, de esportes radicais. Outras matérias marcantes do 'Esporte Espetacular' foram um programa dedicado ao piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher, no encerramento de sua carreira, e um programa especial sobre os 35 anos do tricampeonato mundial de futebol na Copa de 1970.

No 'Esporte Espetacular', acompanharia ainda a Olímpiada de Atenas, em 2004, e a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. No dia seguinte à derrota do Brasil na Copa, o 'Esporte Espetacular' entrou no ar com uma grande mesa-redonda que seria o embrião do quadro 'Arquibancada Espetacular', com a participação de muitos convidados, comentaristas e entradas ao vivo de outras praças. Em 2007, coordenou, ao lado de João Barbosa e César Seabra, a grande cobertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, sob a orientação de Luiz Nascimento. Após o Pan de 2007, trabalhou no programa 'Globo Repórter' e no 'Jornal Nacional', tornando-se editor-executivo da Central Globo de Jornalismo.

Além de seu trabalho na televisão, Ricardo Pereira também foi professor das cadeiras de edição em TV e reportagem em TV, nas Faculdades Integradas Hélio Alonso.

Ricardo deixou a emissora em 2017.

FONTE:

Depoimento concedido ao Memória Globo por Ricardo Pereira em 18/06/2007
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