Como um antigo autômato de madeira, o surrado piano de armário de Annelie range e ressoa, e os pedais estalam em um contraponto mecânico. É um acompanhamento hipnótico para as suas lindas peças para o instrumento. Cada uma delas, com um título simples e misterioso, se conecta à seguinte, conferindo um fluxo dinâmico ao álbum, cujos silêncios contribuem para um clima de atemporalidade e tranquilidade. A abertura, “At Night”, uma homenagem inquietante ao Radiohead, dá o tom do álbum com seu andamento de valsa, enquanto “A World” parece pausar em reflexão. “Quiet” é um fechamento instigante.
- Pieter de Graaf
- Francesco Tristano
- The Daydream Club
- Carlos Cipa
- Hauschka