

Sergiu Celibidache podia ser excêntrico, obstinado e, quando estava no auge, magnífico, como ele está aqui, em três obras de Ravel para orquestra. Daphnis et Chloé é um balé no qual ele sempre se saiu bem. Atento às cores e texturas orquestrais, ele faz com que a música soe arrebatadora. Le Tombeau de Couperin, uma homenagem aos amigos mortos na guerra, é mais complexa, e Celibidache está à altura. La valse, uma visão inebriante de um mundo em decadência, gira em um turbilhão até o final. Excelente interpretação da orquestra de Munique, gravada ao vivo nos anos 80.