aespa

Lançado em 2020, em plena pandemia, o girl group formado por Karina, Giselle, Winter e Ningning rapidamente invadiu as paradas com um k-pop frenético e um universo próprio, inserindo as cantoras no metaverso por meio de avatares que vivem diversas experiências no mundo virtual. “Elas podem expressar coisas que nós, na vida real, não podemos ou ainda não conseguimos”, explicou Giselle ao Apple Music. O conceito artístico está em todas as ações do grupo, desde a estética dos vídeos até as tramas complexas encadeadas vídeo após vídeo. Suas versões digitais, conhecidas como “aes” (acrônimo de avatar experience), são um reflexo das garotas do mundo real, mas não são exatamente a mesma coisa – um paralelo com a nossa existência no mundo contemporâneo hiperconectado. O quarteto de Seul estourou no mundo do k-pop logo com o single “Black Mamba” (2020), batendo o recorde de vídeo de estreia de um grupo de k-pop mais visto nas primeiras 24 horas após o lançamento. O primeiro EP, Savage (2021), entrou imediatamente para o Top 200 de álbuns da Billboard. E, em 2022, elas se apresentaram no Coachella, se tornando o terceiro grupo de k-pop a participar do evento – acompanhando gigantes como BLACKPINK e 2NE1. O grupo se consagrou como fenômeno com os três EPs seguintes: Girls (2022), My World (2023) e Drama (2023). Quando lançaram o primeiro trabalho de estúdio em 2024, o caminho estava pavimentado para um salto na narrativa e nos números: Armageddon apresentou letras mais confiantes, como se as trocas entre aes e humanas tivessem levado a uma evolução em ambos os universos. Fora da ficção, o trabalho teve impactos também nas vendas do mundo virtual – conquistando a liderança do ranking iTunes Top Albums em 25 países, incluindo Brasil e Estados Unidos – e real – alcançando o primeiro lugar de álbuns mais vendidos da Billboard, que soma vendas de CDs, LPs e álbuns digitais.