Apagadas as luzes da vitrine viva do hard bop, o norte-americano Kenny Barron está livre para relaxar. Em faixas intimistas que transpiram virtuose jazzística, o músico destina todo o seu foco para a expressividade, acima das inovações estilísticas. Peças de grande beleza, como “Marie Laveau”, mostram, à meia-luz, novos ângulos de um dos mais influentes pianistas do gênero de todos os tempos.