Conduzindo a Orquestra Sinfônica de Baltimore e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a violinista e regente norte-americana Marin Alsop assegurou algo que o mundo da música clássica, por muito tempo, sequer vislumbrou: o lugar das mulheres à frente de uma grande orquestra, posto historicamente dominado pelos homens. Um trabalho construído com muito estudo, talento, carisma, liderança, paixão e nenhuma especialização de gênero. O repertório da maestrina percorre desde a era romântica à contemporânea, passando por compositores consagrados, como Brahms e Gershwin.