De saída do Flamengo, Gabigol admite cláusula para proteger clubes interessados em caso de punição no CAS

O jogador aceitou incluir no contrato de longo prazo um gatilho para suspendê-lo, ou ter claramente no acordo uma previsão de interrupção. Agora, a solução jurídica também se dará para outros clubes.

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Caso seja punido em julgamento na Corte Arbitral do Esporte (CAS), Gabi pode ficar suspenso até abril de 2025. O que inibia o Flamengo e pode inibir outros interessados, como Palmeiras.

Entretanto, não há previsão para a remarcação do julgamento, adiado em 7 de junho. Mesmo assim, caso assine pré-contrato a partir de julho, essa prerrogativa estará na mesa de negociação.

O estafe do atacante entende que a nova audiência na Suíça pode nem acontecer este ano. Houve um pedido de adiamento por parte da União Federal e da Associação Brasileira de Controle Antidoping.

A acusação da ABCD foi um dos motivos que fizeram o Flamengo recusar na renovação. Não pelo risco de ampliar o contrato, mas pelo comportamento de Gabigol em si.

O jogador foi considerado indisciplinado na ocasião, quando desrespeitou funcionários de controle antidopagem, em 2023. O caso foi abafado, mas quando veio à tona, a diretoria se irritou.

O clube manteve o apoio jurídico e considerou a tal suspensão no contrato em caso de punição, mas obteve o efeito suspensivo, e Gabigol voltou para os treinos e jogos.

O problema é que se antes já não era unanimidade no Flamengo e para a comissão técnica de Tite, depois do caso, que aconteceu antes da chegada do treinador, a situação apenas se agravou.

Sem sequência com o novo comandante, Gabi não teve oportunidades de manter-se em plena forma e também lhe faltou confiança, mesmo se dedicando nos treinamentos.