Lauro Jardim
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A preparação de Alexandre Ramagem (PL) para a campanha como candidato a prefeito do Rio de Janeiro contra Eduardo Paes (PSD) inclui análises de políticas públicas municipais implantadas em Nova York, Bogotá e Medellín — grandes cidades que combateram a violência.

O plano no entorno do candidato bolsonarista, há meses, é usar a segurança pública como uma “arma secreta” contra Paes. O “fator surpresa” se deve menos pela imprevisibilidade (já que o Rio tem um problema crônico na área) e mais pela atribuição: em tese, a responsabilidade é do governo estadual.

Para tentar confrontar Paes com uma pauta de fora da alçada do município, Ramagem e seu time pretendem questionar o adversário (em debates, peças publicitárias e redes sociais) sobre as transformações da metrópole americana e das duas maiores cidades colombianas, incluindo a capital.

Em Nova York, entre 1994 e 2001, o prefeito Rudolph Giuliani aplicou a “teoria das janelas quebradas” (se uma se quebra, outras serão quebradas) para diminuir a desordem social e, por consequência, a criminalidade. Em Bogotá, o mesmo crédito é atribuído ao comando de Enrique Peñalosa (de 1998 a 2001 e, depois, entre 2016 e 2019). Em Medellín, ao de Alonso Salazar (2008 — 2012).

No grupo político de Paes, a leitura, embasada em pesquisas de opinião, é de que a população entende o governador, e não o prefeito, como o grande responsável por combater a violência. Ainda assim, a gestão atual vêm reforçando discurso e ações sobre o tema. No time de Ramagem, que também analisa a opinião pública a respeito, a percepção é contrária: a segurança, aliás, aparece como o segmento em que a prefeitura carioca tem seu pior desempenho e deveria priorizar.

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