Sobe para 27 o número de mortos na Operação Verão na Baixada Santista

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A PM foi informada que pessoas armadas estavam traficando drogas no beco e uma equipe foi para o local. Posicionados a 50 metros dos traficantes, os policiais confirmaram a informação, mas foram vistos pelos criminosos e um deles teria apontado a arma para a equipe.

A SSP informou que um dos policiais, que atua como atirador designado para proteger a tropa, agiu imediatamente e atingiu o indivíduo, que não resistiu e morreu. Com o suspeito foi apreendida uma pistola 380 e, ao lado do corpo, foi encontrado um revólver calibre 38. Numa pochete foram achadas cerca de 600 porções de drogas, entre maconha e cocaína. Todos os demais traficantes fugiram.

As armas dos PM e dos criminosos foram apreendidas para perícia e exames residuográficos. O caso foi registrado na Delegacia de Guarujá como homicídio - morte decorrente de intervenção policial, tráfico de entorpecentes e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O caso é investigado pela Polícia Civil, com acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário, como tem ocorrido com as demais mortes decorrentes em confronto na região.

A Operação Verão foi intensificada depois que um policial da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi baleado no rosto durante patrulhamento no bairro Bom Retiro, em Santos. Samuel Wesley Cosmo foi baleado no dia 2 de fevereiro. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu.

O confronto entre bandidos e policiais se acirrou desde julho de 2023, quando o policial Patrick Bastos Reis, foi morto durante patrulhamento no Guarujá. Em represália foi instaurada a Operação Escudo, que deixou 28 mortos em supostos confrontos.