Madonna tem se queixado, nos últimos dias, da falta de privacidade durante sua estadia no Copacabana Palace. A biografia "Madonna", da jornalista Mary Gabriel, compara a superexposição da popstar à história triste de outra celebridade mundial. Em 31 de agosto de 1997, Diana Spencer — a ex-princesa Diana e eternamente chamada de Lady Di — morreu em um acidente de carro em Paris. A tragédia ocorreu enquanto o carro em que estava com seu namorado, Dodi Al-Fayed, e o motorista Henry Paul fugia em alta velocidade de fotógrafos da imprensa especializada em celebridades.
"Tradicionalmente, era trabalho dos tabloides expor pessoas consideradas extraordinárias como se fossem comuns. Como Madonna, Diana tinha exposto a si mesma, e os tabloides jamais a perdoaram", diz a biógrafa.
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Madonna, claro, lamentou pela morte da princesa. Segundo a biografia, Madonna planejava se encontrar com Lady Di para lhe dar dicas de "como sobreviver à cobertura cruel". Mas não teve tempo.
No entanto, no dia 4 de setembro, poucos dias depois do acidente, Madonna, "excepcionalmente séria", usou o Video Music Award para celebrar Diana. Ela não recriminou os paparazzi nem os editores dos tabloides; em vez disso, pediu às pessoas na plateia que examinassem o papel que tiveram na tragédia — afinal, a fome do público por fofocas e escândalos mantinha os paparazzi e os tabloides ocupados.
Madona resumiu a questão:
"Até que modifiquemos nossos comportamentos negativos, tragédias como essa contrinuarão a acontecer", disse a cantora.
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