Cultura
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

As reclamações sobre a turnê Celebration, de Madonna, parecem não ter fim. A cantora — que encerrou a série de shows em comemoração aos 40 anos de carreira com uma apresentação, em maio, na Praia de Copacabana — acaba de se tornar alvo de uma ação coletiva nos Estados Unidos. Documentos obtidos pelo site americano "The Blast" mostram que a artista e os profissionais responsáveis pela produção dos shows em solo americano estão sendo processados sob a acusação de publicidade enganosa e exposição indesejada a conteúdo sexual, além de outras queixas relatadas por um de seus fãs.

Esta não é a primeira ação judicial que Madonna enfrenta. Em abril, três admiradoras da cantora a processaram devido ao atraso de duas horas na apresentação que ela realizou em Washington — o show, marcado para 20h30, começou apenas 22h30. Autor da nova ação judicial, Justen Lipeles ressalta que "todos os indíviduos do estado da Califórnia foram enganados e levados a comprar ingressos caros para as performances de Madonna".

O rapaz critica a rainha do pop, a produtora Live Nation e outras organizações envolvidas na turnê Celebration e as acusa por seis crimes — entre eles, violação de contrato escrito; negligência; imposição intencional de angústia emocional; e publicidade enganosa.

Lipeles considera que os réus — especificamente Madonna e a Live Nation — "propositadamente e de forma enganosa omitiram informar os compradores de ingressos", nas palavras dele, sobre questões cruciais ao promover a turnê Celebration.

O homem ressalta que chegou ao Kia Forum, em Inglewood, bem cedo, no dia 7 de março de 2024, esperando que o show começasse às 20h30, conforme anunciado. A apresentação, porém, só foi iniciada após 22h — "e tudo piorou dentro do local, porque Madonna supostamente exigiu que o ar-condicionado fosse desligado", como ele reclama. Na ocasião, Lipeles observou que ele e outros fãs estavam "suando profusamente", ficando com falta de ar e exaustos devido ao calor.

De acordo com a ação judicial, o calor se tornou tão insuportável que os fãs passaram a expressar suas queixas aos funcionários da casa de show — e também gritando, em coro, "Liga o ar! Liga o ar!". Madonna, no entanto, teria "dispensado friamente o desconforto do público" e sugerido que a plateia arrancasse as próprias roupas, como o rapaz relata.

Show da Madonna em Copacabana — Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP
Show da Madonna em Copacabana — Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP

Lipeles observou que as preocupações de seus fãs não terminaram aí, já que o dinheiro que gastaram para ver Madonna se apresentar ao vivo foi desperdiçado com uma "aparente" dublagem — o famoso playback, segundo ele. A rigor, a artista utiliza bases pré-gravadas das canções para acompanhá-las na maior parte das faixas do show. Em seguida, eles foram "forçados a assistir mulheres seminuas no palco simulando atos sexuais", como consta no documento, que considera que a cantora encenou "atos pornográficos" em sua performance.

"Obrigar os consumidores a esperar horas em arenas quentes e desconfortáveis e sujeitá-los à pornografia sem aviso prévio é demonstrativo do desrespeito leviano de Madonna por seus fãs", argumenta Lipeles. O homem acrescenta que Madonna já possui um histórico de desrespeito a fãs, citando um incidente que supostamente teria acontecido durante uma apresentação em 17 de dezembro de 2019, no Fillmore, Miami Beach, Flórida.

Ele frisa que a rainha do pop, nessa ocasião, também teria desligado o ar-condicionado do local, e seus fãs então gritaram: "Ar-condicionado! Ar-condicionado". Madonna teria então dito a eles: "Vão se f*der! Eu estou com frio. Se vocês estão com calor, tirem suas malditas roupas!". O homem, porém, não inclui provas do fato nos documentos.

Lipeles enfatiza que merece uma indenização devido ao fato de Madonna ter cometido violação de contrato escrito, já que o show não começou no horário acordado. As demandas do homem também incluem juros pré e pós-julgamento, custos do processo judicial e honorários advocatícios razoáveis.

O autor pede uma medida cautelar ordenando que as "ações e práticas comerciais injustas" dos réus cessem, além de uma restituição no valor que ele e outros fãs pagaram pelos ingressos junto à confiscação dos lucros obtidos por Madonn nesse período. O caso ainda será julgado pela Justiça dos EUA.

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