O Ministério da Fazenda vai criar um grupo para analisar, em um mês, o Imposto de Renda sobre a Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) cobrados sobre as empresas de cigarros e fumos.
Integrantes do ministério avaliam que a tributação sobre o lucro das empresas desse setor hoje é extremamente baixa, e que a maior parte do imposto acaba sendo repassado ao consumidor, por estar baseado no faturamento, por meio da cobrança de PIS/Cofins.
A partir desse grupo, deve sair uma proposta para ampliar a tributação sobre a empresa diretamente, ou seja, sobre a renda.
O jogo dos seis erros da inteligência artificial
12 fotos
Os erros da IA
O grupo de trabalho terá cinco auditores fiscais, das subsecretarias de tributação (SUTRI) e subsecretaria de fiscalização (SUFIS) da Receita Federal. O objetivo é ter um diagnóstico dos tributos que recaem sobre o setor e propor uma solução. Caso a tributação seja ampliada, seriam encontrados mecanismos para rever a tributação via IRPJ e CSLL.
O governo avalia ainda que a alta tributação sobre o consumo de cigarros aumenta os preços e, eventualmente, estimula o consumo de contrabandeados pela população mais pobre.
De acordo com pesquisa do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), cerca de 41% dos cigarros vendidos no país têm origem no contrabando.
Governo baixa decreto com regras. Data original da prova do Concurso Nacional Unificado foi adiada por causas de chuvas no Rio Grande do Sul. Novo adiamento só poderá ocorrer se problema afetar ao menos 0,5% dos inscritos