Em junho, os brasileiros tinham R$ 77,46 bilhões em dívidas no rotativo do cartão
O primeiro passo é o planejamento e, se possível, evitar contas parceladas pagando à vista. A facilidade de parcelar os valores altos pode se tornar uma dificuldade depois, somada às contas fixas e despesas diárias.
É preciso estar atento ao valor das parcelas. Não se deve fazer novo parcelamento enquanto não quitar o anterior.
Isso porque, quando somadas a outras despesas, as parcelas podem acabar virando um grande valor por mês. O ideal é controlar os gastos para não comprometer a renda.
Outra dica é acompanhar o saldo das faturas pelos aplicativos de cartão e do banco. Assim, o consumidor tem a dimensão do seu gasto.
Para sair da "bola de neve", o primeiro passo é se informar do valor total da dívida, em quantas parcelas está o rotativo, em quanto tempo deve ser quitado e qual o vencimento de cada mês.
Após saber o valor total da dívidae o vencimento das parcelas , é fundamental que o consumidor pare de usar o cartão de crédito. A continuidade no uso pode aumentar a dificuldade de pagar a fatura completa e os juros podem subir ainda mais.
Uma alternativa é fazer um crédito pessoal junto a um banco, desde que o juro seja menor do que o do cartão de crédito. Mas é preciso cuidado. Não adianta pegar um empréstimo no banco para abater a dívida do cartão e continuar a gastar
Economizar e consumir de acordo com o que efetivamente a pessoa recebe, levando em conta as despesas básicas e fixas de cada mês, evita o comprometimento financeiro.
Na mira do governo, juro médio do cartão de crédito rotativo chegou a 445,69% ao ano, considerando o acumulado até julho de 2023