Ariadna Arantes expressou sua revolta com a "coach" Renata Meins em um vídeo nas redes sociais publicado na última segunda-feira (01). No relato, a ex-BBB acusou a professora de visagismo de transfobia após afirmação de que ela não atenderia mulheres transsexuais em seu curso de imagem pessoal.
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A discussão surgiu quando Renata respondeu ao questionamento de uma seguidora, no qual ela diz que não aceitaria mulheres trans na mentoria denominada CHIC (Curadoria Humana de Identidade e Comportamento). "Eu trabalho com mulheres, não com quem tenta ser mulher", afirma.
Após a repercussão, a "coach" publicou mais um vídeo reafirmando seu posicionamento e relembrando uma situação na qual uma mulher trans se sentiu ofendida com sua conduta. Ela considera que a mulher mentiu ao "esconder" sua identidade de gênero, tendo em vista que as alunas do curso precisam responder perguntas sobre as mudanças que fizeram no próprio corpo.
“Um dos pilares que eu sempre abordo aqui com vocês é que quem te projetou [Deus] nunca errou um projeto e se você acha que nasceu no corpo errado e que precisa mudar alguma coisa, a gente não divide da mesma ideia. Por isso eu não acredito que eu possa fazer muita coisa por você”, disse ela.
Foi então que Ariadna respondeu, acusando a criadora de conteúdo de transfobia. Ela primeiro trouxe a questão aos seus stories e pediu para que seus seguidores denunciassem o perfil de Renata. “#TransfobiaÉCrime. Já dizia Glória Kalil: ‘Ninguém é chique se não for civilizado'”, escreveu.
Em seguida, afirmou em vídeo publicado em seu perfil que discursos como esse legitimam o preconceito e incentivam a violência. "Eles impactam profundamente a saúde mental das pessoas trans, contribuindo para altos níveis de estresse, ansiedade e depressão. A desumanização promovida por essas retóricas facilita a violência física e os assassinatos, com uma expectativa de vida alarmante para pessoas trans, especialmente mulheres trans negras no Brasil, que é de apenas 35 anos", afirmou a influenciadora na legenda.
“Eu fico perplexa com a crueldade da fala dessa pessoa quando ela fala ‘pessoas que acham que são mulheres’, porque depois ela vem toda mansinha, com a voz aveludada, dizendo ‘pessoas que se identificam como mulheres’”, analisou ela no vídeo.