CNU: governo amplia atuação de Força Nacional e inclui Rio em locais que terão segurança reforçada

O total de 228 cidades vão receber o certame no dia 5 de maio

Por — Brasília


Agentes da Força Nacional patrulham o Arco Metropolitano, em outubro do ano passado: ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que as equipes vão ficar no Rio até fevereiro Fabiano Rocha

O governo Lula ampliou a lista de estados que receberão agentes da Força Nacional para apoio no dia da prova do Concurso Nacional Unificado— o chamado “Enem dos concursos”. Agora, o Rio de Janeiro também terá esse reforço na segurança.

O total de 228 cidades vão receber o certame no próximo domingo, dia 5 . O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já havia autorizado o reforço à segurança dos seguintes estados: Acre, Pará, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e Mato Grosso, Maranhão e Amazonas.

O GLOBO, em parceria com o Direção Concursos, vai divulgar, a partir das 20h de domingo, o gabarito extraoficial das provas do CNU. Será realizada uma live, com transmissão no site e nas redes sociais do GLOBO, na qual mais de 20 professores comentarão as principais questões de todas as provas.

Os interessados podem acompanhar a 'live' pelo link abaixo.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, ficou responsável pela coordenação dessa rede, que inclui a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Além disso, haverá a atuação das forças de segurança dos estados: Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

Além da inspiração no Enem, o Ministério da Gestão e Inovação, comandado por Esther Dweck, diz que o governo conta com a “expertise” das forças de segurança que já atuam durante o Exame Nacional do Ensino Médio.

O governo Lula também autorizou a criação de uma força-tarefa para contestar eventuais ações judiciais que possam prejudicar a realização do Concurso Nacional Unificado. Serão 121 membros da Advocacia-Geral da União (AGU) atuando de 30 de abril a 9 de maio nessa mobilização.

O receio de judicialização é comum em qualquer concurso público. A preocupação maior ocorre porque o concurso unificado é modelo inédito na contratação de funcionários públicos.

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