Parque em Haia, na Holanda, e jardim botânico do Rio são foco em exposição fotográfica de Sergio Zalis

As imagens da mostra foram produzidas com a técnica 'focus stacking', em que o fotógrafo faz uma série de fotogramas da mesma cena e depois as funde digitalmente

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No Mês do Meio Ambiente, o Junho Verde, o fotógrafo Sergio Zalis apresenta na exposição “Dicotomia”, que abre dia 20 de junho, no Instituto Antonio Carlos Jobim, no Jardim Botânico, os seus “paraísos verdes”. Zalis usa a exposição para chamar atenção para a importância dos parques urbanos, em especial o nosso Jardim Botânico e o Scheveningse Bosjes, em Haia, na Holanda, ambos presentes em seu cotidiano Sergio Zalis

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GERADO EM: 20/06/2024 - 09:47

Exposição fotográfica de Sergio Zalis: Parques na Holanda e no Rio

Sergio Zalis apresenta exposição fotográfica com imagens de parques na Holanda e no Rio, utilizando a técnica 'focus stacking'. As fotos destacam a natureza como celebridade, com cenas hiperfocadas que provocam desacordos. A mostra será no Instituto Antonio Carlos Jobim, no Jardim Botânico.

Uma dicotomia acontece quando um inteiro se parte em dois. Depois de 40 anos no mercado editorial, o fotógrafo argentino Sergio Zalis explica os novos objetivos de seu trabalho: “Sempre cliquei famosos. Agora, as árvores são minhas celebridades”. E esses seres da natureza do Jardim Botânico, do Rio, e do Scheveningse Bosjes, de Haia, na Holanda, são o tema da exposição “Rio — Dicotomia — Haia”, que vai ser inaugurada nesta quinta-feira, dia 20, no Instituto Antonio Carlos Jobim, no Jardim Botânico.

Desde o começo do ano, Zalis é também cidadão holandês e se divide entre essas duas cidades. Não por coincidência, mora próximo de grandes parques encravados em meio a urbe. Nessas idas e vindas, dedicou-se a retratar a natureza.

As imagens da mostra foram produzidas com a técnica “focus stacking”, em que o fotógrafo faz uma série de fotogramas da mesma cena e depois as funde digitalmente. Resultado: os elementos na cena aparecem hiperfocados.

Curadora da exposição, Chris Laclau explica o processo criativo do artista: “Zalis é um artista explorador andarilho. As imagens vão além de paisagens bucólicas, são cenas que têm algo de bruto e que, por sua caraterística, provocam desacordos.” O espaço expositivo também é pensado: as imagens serão os únicos elementos iluminados dentro de uma caixa preta. “Uma gigante câmera escura”, diz o explorador da dicotomia, Sergio Zalis.

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