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Eleição nos EUA: Joe Biden derrota Trump e é eleito presidente dos Estados Unidos, projeta imprensa americana

Trump se recusa a reconhecer resultado e diz que vai contestar na Justiça, mesmo sem indícios de irregularidades na votação e na apuração.
Nesta terça-feira, americanos foram às urnas decidir quem ocupará a Casa Branca pelos próximos dois anos: Joe Biden ou Donald Trump Foto: Arte O Globo
Nesta terça-feira, americanos foram às urnas decidir quem ocupará a Casa Branca pelos próximos dois anos: Joe Biden ou Donald Trump Foto: Arte O Globo

Joe Biden será o 46 o presidente dos EUA, projetou a imprensa americana na tarde deste sábado. Em seu primeiro comunicado como presidente eleito, o democrata fez um discurso em tom de unidade , afirmando que "é hora de deixar a raiva para trás e nos unirmos como nação".

Kamala Harris, também faz História ao ser a primeira mulher, a primeira pessoa negra e de ascendência indiana a assumir a Vice-Presidência dos EUA em seus 231 anos de existência.

A Pensilvânia, estado natal de Biden, foi determinante para que os democratas retornassem à Casa Branca, derrotando Donald Trump, que se tornará o 10º presidente a não conquistar a reeleição . Seus 20 votos no Colégio Eleitoral fizeram com que a dupla ultrapassasse os 270 delegados necessários para ser eleita, quatro dias após o fechamento das urnas.

A apuração ainda está pendente no Arizona, na Geórgia e na Carolina do Norte. À exceção deste último, Biden é favorito para ganhar nos demais.

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Minutos após o anúncio, Trump se pronunciou por comunicado , negando-se a aceitar o resultado e afirmou que vai dar início a uma série de pedidos para tentar contestar a vitória do democrata, mesmo sem indícios de irregularidades na votação e na apuração. Até o momento, os republicanos já entraram com ações judiciais para suspender a contagem em Michigan, Geórgia, Nevada e Pensilvânia, além de recontagem em Wisconsin, mas dois de seus pedidos já foram rejeitados pela Justiça.

Todos os resultados são, por enquanto, baseados em projeções dos principais meios de comunicação americanos —  como nos EUA cada estado tem as próprias regras eleitorais, não há um órgão nacional que centralize a apuração dos votos e a a proclamação dos resultados.

Netanyahu parabeniza Biden e Harris

Aliado de primeira hora de Trump, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, saudou a vitória chapa democrata na madrugada de sábado para domingo. "Parabéns Joe Biden e Kamala Harris. Joe, temos um relacionamento pessoal longo e caloroso há quase 40 anos e eu o conheço como um grande amigo de Israel. Estou ansioso para trabalhar com vocês dois para fortalecer ainda mais a aliança especial entre os EUA e Israel", escreveu numa rede social.

Ele também agradeceu a Trump: "Obrigado, Donald Trump, pela amizade que você demonstrou ao estado de Israel e a mim pessoalmente, por reconhecer Jerusalém e o Golã, por enfrentar o Irã, pelos acordos de paz históricos e por levar a aliança americano-israelense a patamares sem precedentes".

Biden e Harris discursam pela primeira vez

Joe Biden e Kamala Harris acabam de fazer seus primeiros discursos após o resultado ser proclamado neste sábado.

Biden voltou a falar em união nacional e disse que "esta era sombria de demonização nos EUA comece a acabar aqui e agora".

— Prometo ser um presidente que irá unir e não dividir. Que não verá estados vermelhos nem azuis, mas os Estados Unidos — diz Biden em discurso da vitória

Harris, a primeira mulher a ocupar a Vice-Presidência dos Estados Unidos, fez uma referência ao significado histórico deste fato.

— Como prova do caráter de Joe, ele teve a audácia de quebrar uma das barreiras mais substanciais que existem em nosso país e selecionar uma mulher como sua vice-presidente. Embora eu possa ser a primeira mulher neste escritório, não serei a última — afirmou.

Bernie saúde Biden

Bernie Sanders, o senador progressista que disputou as primárias democratas com Joe Biden, até ser derrotado e se somar à campanha, deu os parabéns ao presidente eleito.

"Hoje é um dia de festa. Conseguimos algo que nossos filhos, netos e gerações futuras olharão para trás e nos dirão: 'Obrigado'", escreveu numa rede social.

“Quero aproveitar esta oportunidade para parabenizar meus amigos Joe Biden e Kamala Harris”, disse ele. “Por causa dos esforços de pessoas em todo o país, incluindo milhões de ativistas progressistas de base  negros e brancos, latinos, asiáticos e indígenas americanos que trabalharam com o coração, fomos capazes de vencer”.

“Dêem um tapinha nas costas, porque vocês merecem”, disse ele. "Nosso trabalho não acabou. Agora começa um novo capítulo de trabalho duro."

Reações continuam

Líderes internacionais continuam a parabenizarJoe Biden pelo resultado eleitoral.

Na Venezuela, Nicolás Maduro, presidente de fato do país, e Juan Guaidó, seu principal adversário e autoridade reconhecida pelos EUA, parabenizaram Biden.

No entanto, o governo de esquerda de Andrés Manuel López Obrador, no México, informou que não irá se manifestar enquanto os processos judiciais não forem encerrados.

Campanha de Trump abre processo no Arizona

A campanha de Trump entrou com mais uma ação neste sábado, dessa vez no Arizona, onde Biden lidera por uma margem apertada, alegando que o condado mais populoso do estado rejeitou incorretamente os votos de alguns eleitores. A ação, aberta no Tribunal Superior do Condado de Maricopa, afirma que alguns eleitores foram impedidos de votar depois que uma máquina detectou uma "votação excessiva".  A campanha defende que esses votos podem ser "determinantes" no resultado do estado.

Trump retorna à Casa Branca

Donald Trump voltou à Casa Branca neste sábado depois de jogar uma partida de golfe durante a qual foi divulgada a notícia de que seu rival democrata, Joe Biden, venceu as eleições. A caravana presidencial passou perto da Praça Black Lives Matter em frente à Casa Branca, onde uma multidão celebra a derrota de Trump.

No Twiter, o presidente mais uma vez contestou o resultado, sem apresentar evidências, em um texto em letras garrafais:

"Observadores não puderam entrar nos locais de contagem. Eu ganhei a eleição, tive 71 mihões de votos. Coisas ruins aconteceram, que nossos observadores não tiveram autorização para ver. Isso nunca aconteceu antes. Milhões de cédulas por correio foram enviadas para pessoas que nunca pediram por elas!".

Festa nas ruas nos EUA

Logo após o anúncio da vitória de Biden, festejos tomaram algumas das principais cidades dos Estados Unidos. Em Nova York, pessoas ocuparam as ruas comemorando o resultado com gritos de felicidade. Em Atlanta, a maior cidade do estado da Geórgia, onde Biden lidera a apuração, integrantes do Partido Democrata também demonstraram entusiasmo.

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Em Washington, apoiadores do presidente eleito tomam a região das Praças Lafayette e Vidas Negras Importam, nas proximidades da Casa Branca. O local foi um dos epicentros dos protestos contra o racismo e a violência policial que eclodiram em maio, após o assassinato de George Floyd.

Na Filadélfia, Pensilvânia, o estado que determinou o resultado da eleição, apoiadores de Biden se reuniram em frente à prefeitura. Em Chicago, até o início da tarde, havia um pequeno grupo reunido em frente a um dos hotéis de Trump. Em Manhattan, um grupo também se reúne em frente à  Trump Tower. Na sede da campanha de Biden em Wilmington, Delaware, uma multidão se reúne ao redor do perímetro de segurança.

Leia a reportagem aqui

Republicanos se dividem em reação

Os republicanos se dividiram na reação à vitória de Joe Biden. O ex-governador da Flórida, Jeb Bush, tuitou dando parabéns ao presidente eleito. Outro ex-candidato à Presidência, Mitt Romney também não esperou uma concessão de Trump, afirmando que Biden e Harris são "pessoas de boa vontade e caráter admirável".

John Kasich, governador de Ohio, e um dos maiores críticos do presidente — ele chegou a participar da Convenção do partido adversário em apoio a Biden —, também demonstrou seu apoio ao democrata em uma entrevista à CNN.

Outros republicanos, no entanto, aderiram à retórica de Trump americano de questionar, mesmo sem evidência, a lisura do processo eleitoral. O senador John Hawley disse que "a mídia não deveria determinar quem será o presidente". O advogado do atual presidente, Rudy Giuliani, tentou contestar o resultado durante uma entrevista coletiva minutos após o resultado ser anunciado.

Como nos EUA não há Justiça eleitoral, cabe à mídia projetar o resultado da eleição. A maior parte dos políticos do partido, no entanto, ainda não se pronunciou.

Obama parabeniza Joe Biden

O ex-presidente Barack Obama parabenizou seu ex-vice-presidente em um comunicado neste sábado, afirmando que "não poderia estar mais orgulhoso de parabenizar" Biden e sua mulher, Jill, e Harris e seu esposo, Douglas Emhoff, pela vitória. Segundo o ex-presidente, que foi parte essencial da campanha da dupla, Biden "tem o que precisa para ser presidente e já se comporta desta maneira".

Vice : Kamala Harris faz História e se torna a primeira mulher a ocupar a Vice-Presidência dos EUA

"Nós temos sorte que Joe tem o que precisa para ser presidente e já se comporta desta maneira (...). Ele enfrentará uma série de desafios extraordinários, como nenhum outro presidente na História — uma pandemia devastadora, uma economia desigual, uma democracia em risco e um clima em perigo", disse o ex-presidente. "Eu sei que ele fará o trabalho com o melhor interesse dos americanos em mente, tenham votado nele ou não."

Obama ressaltou ainda a polarização nos Estados Unidos, instando a população a tentar encontrar um lugar-comum para seguir em frente.

Quem também parabenizou Biden foi Hillary Clinton, derrotada por Trump em 2016. Em um tuíte, a ex-secretária de Estado destacou o caráter histórico da dupla recém-eleita, afirmando que é "um repúdio de Trump e uma nova página na História dos EUA". Os ex-presidentes Bill Clinton e Jimmy Carter também deram seus parabéns.

Líderes internacionais reagem à vitória de Biden; Bolsonaro ainda não se pronunciou

Políticos e líderes mundiais repercutiram a eleição do democrata Joe Biden à Presidência dos Estados Unidos. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, parabenizou o presidente recém eleito e sua colega de chapa, a nova vice-presidente Kamala Harris, pela vitória e afirmou estar ansioso para que trabalhar com os dois. O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, por sua vez, disse que a derrota de Trump representa o fim “das políticas racistas e fascistas”. Leia mais aqui.

Trump não reconhece resultado e promete batalha judicial

Minutos depois do anúncio de que Joe Biden havia sido eleito o 46º presidente dos EUA, o atual ocupante do cargo, Donald Trump, se negou a aceitar o resultado e afirmou que vai dar início a uma série de casos para tentar contestar a vitória do democrata, mesmo sem indícios de irregularidades na votação e na apuração.

Em comunicado, afirmou que Biden está "falsamente posando como o vencedor", e que contaria com o apoio da imprensa nos EUA — o resultado foi projetado por todos os grandes veículos de comunicação dos EUA, inclusive pela Fox News, vista como alinhada ao republicano mas alvo de críticas nos últimos dias. Enquanto o resultado da eleição foi confirmado, Trump jogava golfe na Virgínia. Leia a reportagem completa aqui .

Biden vence em Nevada, projeta AP

Logo após o anúncio da vitória democrata na Pensilvânia, a agência Associated Press projetou também a vitória de Biden no estado de Nevada. Com isso, Biden chega a 279 votos no Colégio Eleitoral, nove a mais que o número necessário para ser eleito.

Kamala Harris se pronuncia no Twitter

A vice-presidente eleita postou em seu Twitter pela primeira vez desde a confirmação da vitória democrata. Assim como Biden, ela compartilhou um vídeo que mostra imagens de americanos ao som de "America, the Beautiful", de Ray Charles.

"Essa eleição é sobre muito mais que eu ou Joe Biden. É sobre a alma dos Estados Unidos e nossa disposição de lutar por eles. Temos muito trabalho pela frente. Vamos começar", disse Harris, a primeira mulher, pessoa negra e de ascendência asiática a ocupar a Vice-Presidência dos EUA.

Minutos depois, postou também um vídeo de seu primeiro telefonema com Biden após o resultado ser anunciado. "Nós conseguimos, Joe. Você será o próximo presidente dos Estados Unidos", disse ao presidente eleito durante a gravação. Leia a reportagem completa aqui .

'É hora de deixar a raiva para trás e nos unirmos como nação', diz Biden

Em seu primeiro comunicado após ter a vitória projetada pela mídia americana, Biden defendeu que é hora de deixar a raiva e a retórica agressiva dos últimos quatro anos de lado. Ele também mudou sua biografia no Twitter para incluir o título de presidente eleito.

"Estou honrado pela confiança que o povo americano depositou em mim e na vice-presidente Kamala Harris. Frente a obstáculos inéditos, um numero recorde de americanos votou. Provando uma vez mais que a democracia bate fundo no coração dos Estados Unidos. Com o fim da campanha, é hora de deixar a raiva e a retórica agressiva para trás e nos unirmos como uma nação. É hora de os Estados Unidos se unirem. E de curar. Nós somos os Estados Unidos da América. E não há nada que não possamos fazer, se fizermos juntos", disse Biden em nota assim que sua vitória foi dada como certa. Leia aqui a reportagem completa .

Joe Biden derrota Trump e é eleito presidente dos Estados Unidos, projeta imprensa americana

O democrata Joe Biden será o 46º presidente dos Estados Unidos, afirma a imprensa americana. O resultado veio após a projeção da vitória no estado da Pensilvânia que, com seus 20 delegados no Colégio Eleitoral, fez o ex-vice-presidente ultrapassar a marca de 270 votos necessários para ter seu triunfo confirmado. Sua vice, Kamala Harris, também faz história ao ser a primeira mulher, a primeira pessoa negra e de ascendência indiana a assumir a Vice-Presidência dos EUA. Leia aqui a reportagem completa .

Biden cresce na Geórgia, mas Trump diminui vantagem no Arizona

O ex-vice-presidente aumentou sua vantagem na Geórgia em 3.325 votos no início deste sábado. Biden lidera com 49,45% dos votos, contra 49,31% de Trump. Diante da estreita margem, o estado já anunciou que fará uma recontagem, diante da estreita margem. Pela lei local, isto pode ser solicitado caso a diferença entre os candidatos seja igual ou inferior a 0,5%. Historicamente, no entanto, processos deste tipo geralmente não resultam em grandes diferenças.

No Arizona, o democrata continua na frente, mas vê Trump se aproximar. O ex-vice-presidente tem uma vantagem de 20.573 votos, 7,4 mil a menos que durante a madrugada. Para ultrapassar Biden, Trump precisa conquistar, em média, 57,02% dos votos restantes no estado. Ele obteve aproximadamente 58% dos votos da leva de 46 mil votos recém-divulgados pelo condado de Maricopa, o maior do estado.

Biden aumenta vantagem na Geórgia

Na Geórgia, onde a apuração continua, a vantagem de Biden aumentou em 5.110 mil votos durante a madrugada, passando de 4.430 votos para 7.248 votos. Em termos percentuais, o democrata tem 49,4% e o republicano, 49,3%, com cerca de 99% dos votos apurados.

O estado já anunciou, no entanto, que fará uma recontagem, diante da estreita margem. Pela lei local, isto pode ser solicitado caso a diferença entre os candidatos seja igual ou inferior a 0,5%. Historicamente, no entanto, processos deste tipo geralmente não resultam em grandes diferenças.

Pensilvânia parada

As contagens na Filadélfia e em Pittsburgh, as maiores cidades do estado, pararam na noite de sexta-feira, e a diferença entre Trump e Biden de 28.833 votos permanece a mesma desde as primeiras horas da madrugada. Os votos voltarão a ser contados nesta manhã.

A emissora americana NBC anunciou que, quando a vantagem de Biden chegar a 35 mil votos, irá declará-lo vencedor no estado, o que concederá a Biden quantidade suficiente de votos para ser eleito presidente. Até o momento, 96% dos votos já foram aferidos. Espera-se que o resultado seja enfim conhecido neste sábado.

Trump precisaria vencer Geórgia e na Pensilvânia e de ao menos mais um dos estados onde a apuração ainda está pendente — Arizona, Carolina do Norte e Nevada, para ter chances de chegar aos 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para se reeleger. Dos cinco estados, o presidente só lidera na Carolina do Norte.

Covid na Casa Branca

Pouco antes do discurso de Biden, foi divulgado que o chefe de Gabinete de Trump, Mark Meadows, e mais quatro funcionários da Casa Branca estão com o coronavírus.

Biden faz pronunciamento e já fala em políticas públicas

O candidato democrata fez um pronunciamento pouco depois da 1h da manhã deste sábado (hora do Brasil), no qual se disse confiante na vitória e buscou concentrar o foco em nos desafios nacionais , como a Covid-19. Ele lamentou que quase 240 mil americanos já morreram na pandemia, mas afirmou que "muitas vidas poderão ser salvas nos próximos meses".

— Vamos vencer esta disputa com uma clara maioria, com a nação nos apoiando. Conseguimos mais de 74 milhões de votos, mais do que qualquer chapa presidencial já obteve na História nos Estados Unidos.

Geórgia terá segundo turno para duas vagas no Senado

Após nenhum candidato chegar a 50% dos votos, a Geórgia realizará duas votações em janeiro, para definir seus dois senadores.

Numa delas, o senador republicano David Perdue tentará manter sua cadeira contra o desafiante democrata Jon Ossoff. Na outra, uma eleição antecipada,  Raphael Warnock disputará contra a senadora Kelly Loeffler.

Tradicionalmente, candidatos democratas não costumam ter bom desempenho em segundos turnos no estado.

Suprema Corte determina que votos na Pensilvânia sejam contados separadamente

A Suprema Corte determinou que votos recebidos na Pensilvânia após 3 de novembro sejam contados separadamente, de acordo com uma ação do Partido Republicano, informou a CNN.

O secretário de estado da Pensilvânia já ordenara que todas as cédulas que chegassem entre quarta-feira, 4 de novembro, e sexta-feira, 6 de novembro, fossem separadas daquelas que chegaram até o dia da eleição, enquanto se aguarda um litígio em andamento, a pedido do Partido Republicano, para decidir a validade desses votos.

A Suprema Corte determinou que a ordem de separação dos votos seja cumprida.

Segundo a CNN, esta quantidade de votos é pequena e não deve influenciar no resultado final.

Para ler a cobertura anterior, clique aqui .

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