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Por — Rio de Janeiro

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GERADO EM: 22/06/2024 - 09:00

Breaking Social Brasil: Oportunidades para Jovens

A estreia do breaking nas Olimpíadas de Paris impulsiona a procura por aulas gratuitas do projeto Breaking Social Brasil, que oferece oportunidades para jovens se desenvolverem na modalidade que combina esporte e dança. O projeto visa promover a cidadania, saúde, autoestima e socialização, além de preparar atletas para competições internacionais.

Rita Bibiane, de 23 anos, carrega o sonho de seguir no mundo do breaking, atividade que combina esporte e dança e será disputada pela primeira vez nas Olimpíadas deste ano. Estudante de cinema e audiovisual, Rita foi incentivada pelos pais a dançar balé desde cedo, embora nunca tenha sentido afinidade com o estilo. Em 2018, no entanto, ela começou a se interessar pelas danças urbanas e, em 2022, mergulhou de vez na cultura hip hop. Estudando a história do ritmo e as origens das danças de rua, Rita desenvolveu o desejo de aprender breaking.

Foi assim que a jovem de Brás de Pina encontrou o Breaking Social Brasil. Idealizado e dirigido por Paulo Dary e Miguel Colker, em parceria com o Centro de Movimento Deborah Colker, o projeto, iniciado ano passado, oferece aulas gratuitas e núcleos de capacitação de breaking para jovens com poucas oportunidades, focando na promoção da cidadania, na saúde, na autoestima e na socialização, além contar com um núcleo de treinamento destinado a encontrar e desenvolver atletas olímpicos brasileiros.

Estão na lista de espaços que abraçaram o projeto: Arena Carioca Fernando Torres, em Madureira; no CE Jornalista Mauricio Azedo, no Caju; na Arena Carioca Chacrinha, em Pedra de Guaratiba; na Escola Municipal Cívico Militar Carioca, no Rocha; no Centro de Movimento Deborah Colker, na Glória; e no MX Studio de Dança, no bairro de Parque Duque, no município de Duque de Caxias. Os Bboys e Bgirls, como são chamados os atletas da categoria, vão disputar medalhas nas Olimpíadas de Paris em julho, o que gerou maior procura e interesse pela vertente da dança.

A jovem de  23 anos é aluna há nove meses na turma de iniciantes  do projeto — Foto: Divulgação/Willer José
A jovem de 23 anos é aluna há nove meses na turma de iniciantes do projeto — Foto: Divulgação/Willer José

— Projetos como o Breaking Social Brasil são uma maneira de levar a nossa cultura para lugares mais elitizados, dando maior visibilidade ao breaking e permitindo que mais pessoas tenham acesso ao esporte — destaca Rita.

Há nove meses na turma de iniciantes do projeto, ela deseja cada vez mais se aprofundar no universo do breaking para futuramente competir nas batalhas. Graças ao projeto, Rita comenta que sua evolução no esporte é nítida.

As turmas são divididas em dois níveis com cerca de 20 alunos em cada: iniciante, para crianças e jovens que querem aprender a dançar breaking e fomentar a entrada no esporte; e intermediária, voltada àqueles que já têm noções de breaking e buscam evoluir e se especializar. No total, o projeto atende 150 jovens. No corpo docente estão Edson Junior (Bboy Eddie Hoo), Alexandre Xaverinho, Professora Jessica, Goldar, Cleiton Tevez (Bboy Tevez), Gabriel Monteiro (Bboy GB) e Bgirl Dressa. As inscrições para os polos do Núcleo de Capacitação ficam abertas todo o ano e podem ser feitas por meio do site do projeto (www.breakingbrasil.com.br).

Manoella Leite,  a Bgirl Manu,  de 19 anos, é  atleta federada  pela Confederação Nacional de  Dança Desportiva e internacionalmente pela WDSF — Foto: Divulgação/Willer José
Manoella Leite, a Bgirl Manu, de 19 anos, é atleta federada pela Confederação Nacional de Dança Desportiva e internacionalmente pela WDSF — Foto: Divulgação/Willer José

Coordenado por Lúcio Pedra, o Núcleo de Treinamento é voltado para as aulas de oito atletas já experientes. Os participantes recebem uma bolsa-auxílio, que serve como um mecanismo de incentivo e apoio. Este ano, participam do núcleo os atletas Manoella Leite (Bgirl Manu), Amanda Sophia Lourencini (Bgirl Amanda Sophia ), José Ailton Santiago (Bboy Flash), Nathana Venancio (Bgirl Nathana), Daniel Siles Rios Maia (Bboy Doggy) e Sabrina Vaz (Bgirl Savaz).

Miguel Colker, um dos dirigentes e idealizadores do projeto, lamenta que, diferentemente do surfe e do skate, que foram integrados aos Jogos Olímpicos em 2018, o breaking não conte com um circuito e uma Liga Mundial, além de federações nacionais sólidas e estabelecidas que proporcionem as bases para o desenvolvimento de uma categoria cultural e/ou esportiva.

Nathana Venancio (Bgirl Nathana) é uma das oito atletas do Núcleo de Treinamento do projeto Breaking Social Brasil — Foto: Divulgação/Willer José
Nathana Venancio (Bgirl Nathana) é uma das oito atletas do Núcleo de Treinamento do projeto Breaking Social Brasil — Foto: Divulgação/Willer José

— Para aproveitar esta oportunidade única que é o ingresso nas Olimpíadas, precisamos criar projetos e espaços com infraestrutura adequada, permitindo que as pessoas pratiquem atividades ligadas ao breaking e desenvolvam a modalidade em nosso país, criando novos atletas e aumentando as chances de uma representação brasileira no universo esportivo e da dança — afirma.

O Breaking Social Brasil é uma iniciativa apresentada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e pela Secretaria municipal de Cultura. Conta com o patrocínio de Multiterminais, Bemobi, Mosaico, Dataprev, Domingues e Pinho Contadores, ARX Investimentos e SmartFit. O projeto tem a parceria do Centro de Movimento Deborah Colker e o apoio institucional da Federação de Breaking do Estado do Rio de Janeiro. A produção é da Araucária Agência Cultural, com realização da PDC Produções.

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