O encontro entre a arte e os efeitos da tecnologia na sociedade contemporânea é o fio condutor de duas exposições em cartaz no Rio. A segunda edição de “Existência numérica — Emergências”, que já esteve em solo carioca em 2018, reúne no Futuros — Arte e Tecnologia, no Flamengo, 11 obras de brasileiros e estrangeiros, a maioria videoinstalações, que usam dados digitais como matéria-prima.
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Para Bárbara Castro, que assina a curadoria com Doris Kosminsky e Luiz Ludwig, representar essa temática pela perspectiva das artes visuais contribui para a conscientização social do uso excessivo das novas tecnologias.
—A arte tem o poder de ajudar a sensibilizar a sociedade a fazer mudanças em nossos hábitos — acredita.
Já em “Phygital” (união entre as palavras físico e digital), a curadora Cecília Fortes reúne trabalhos — que se dividem entre obras físicas e virtuais — de nove artistas brasileiros, também pesquisadores, que se debruçam sobre as implicações tecnológicas na vida cotidiana, bem como o excesso do uso de telas e a solidão gerada pela conectividade.
— Vivemos em um universo híbrido. O celular sempre na mão nos faz perder um pouco o fator humano das relações. Eu adoro tecnologia, ela nos proporciona muitas vantagens. Mas é importante refletir sobre seu impacto no nosso dia a dia — destaca.
Programe-se:
‘Existência numérica — Emergências’: Futuros — Arte e Tecnologia. Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo. Qua a dom, das 11h às 20h. Livre. Até 23 de junho.
‘Phygital’: Centro Cultural PGE-RJ. Rua Primeiro de Março 1, Praça Quinze.Ter a sáb, das 10h às 18h. Livre. Até 13 de julho.