Ao ir em um grande supermercado é comum ver uma gôndola inteira apenas de azeite. Com diferentes tipos, marcas e funções. O produto além de ser muito utilizado pelo brasileiro para temperos e preparos de diferentes tipos de alimentos, é também muito útil para à saúde.
Benefícios do azeite para a saúde
Amplamente estudado na comunidade cientifica que reconhece seus benefícios, o azeite é anti-inflamatório, previne doenças cardiovasculares por colaborar com a diminuição do colesterol ruim e no aumento do colesterol bom, diminui o risco de diabetes. E ainda ajuda na proteção do cérebro, combate a depressão, melhora sintomas de artrite, o que consequentemente ajuda na longevidade.
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Por que existem cores diferentes para as tampas do azeite?
Mas como escolher a melhor opção de azeite no mercado? De acordo com uma postagem no instagram da dermaticista (especialista em estética e cosmética com ênfase na composição de produtos) Patricia Elias, uma das alternativas é olhar a tampa da garrafa do azeite. Segundo a especialista cada rótulo tem uma cor diferente — vermelha, amarela, verde ou branca.
“Tampas vermelhas servem para altas temperaturas, como frituras, enquanto as outras cores, como verde, amarelo e branca, são azeites mais delicados, podendo ser usados para temperos e saladas”, diz Elias no vídeo.
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Porém, o azeitólogo e consultor em gastronomia, Marcelo Scofano, afirma que não é nada disso. E que a escolha pela cor das tampas do azeite, bem como o rótulo dos produtos, é uma decisão mercadológica e comercial da empresa e não diz respeito as características do óleo.
— Seja vermelho, verde, azul ou branco, nenhuma cor é determinada por normas. A indústria escolhe a cor que desejar. A qualidade e o tipo de azeite são definidos por uma série de análises químicas as quais ele será submetido, como parâmetros de acidez, por exemplo — explica.
Tipos de azeite
Scofano explica sobre as quatro categorias comerciais determinadas pela normativa brasileira. A primeira, extravirgem, é o azeite extraído a frio (até 27 graus), por processo exclusivamente mecânico e considerado de melhor qualidade, por ser obtido a partir de azeitonas frescas.
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A segunda é o virgem, extraído de azeitonas nem tão frescas assim, o que o torna um pouco inferior ao extravirgem. Segundo a normativa, sua acidez deve estar entre 0,8% a 2%. É importante ressaltar que essa acidez não diz respeito ao sabor, mas ao ácido graxo livre do azeite, que será menor, quanto melhor for a qualidade da azeitona.
Acima de 2% de acidez, é um azeite extraído de azeitonas em mau estado de conservação e esse azeite não deve ser consumido in natura pelas pessoas. Por isso, ele é submetido a um refino industrial, mesmo processo ao qual passam os demais óleos vegetais como o óleo de canola, soja, girassol ou milho. Esse óleo corrigido, com acidez zero é enriquecido com 10% a 20% de azeite virgem e dá lugar ao terceiro tipo do produto: azeite de oliva tipo único.
- Eu costumo comparar o processo com um suco de laranja. A gente espreme a fruta para beber o suco dela. É o mesmo que acontece com a azeitona. Se a gente espremer uma laranja que não está muito boa, está ácida demais ou passou do ponto, nem bebemos o suco, e o mesmo deve ocorrer com o azeite. Estamos aprendendo a consumir azeites de azeitonas frescas – diz Scofano.
Outros critérios de escolha do azeite
No vídeo, Elias afirma que os azeites de vidro mais escuros são os melhores para a escolha do consumidor, visto que o produto sofre oxidação na presença de luz e por isso, deve ser armazenado longe de janelas ou outras fontes de luz e calor. Segundo especialistas, o ideal é armazená-lo em temperaturas entorno de 18 graus.
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