O deputado federal Chiquinho Brazão, que foi expulso do União Brasil, é irmão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão. Ele foi preso pela Polícia Federal após delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa, assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que teria citado Chiquinho como um dos mandantes do crime.
Chiquinho exerceu o cargo de secretário municipal de Ação Comunitária da prefeitura do Rio até fevereiro de 2024, quando pediu exoneração após surgirem os primeiros rumores sobre sua possível participação no crime. Ele ficou apenas quatro meses à frente da pasta antes de reassumir seu mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Aos 62 anos, Chiquinho Brazão foi eleito vereador do Rio pela primeira vez em 2004 reeleito em 2008, 2012 e 2016, num total de quatro mandatos consecutivos no Legislativo Municipal. Nesta última passagem pelo Palácio Pedro Ernesto, o mandato de Chiquinho coincidiu com o de Marielle Franco, de 2017 (início da legislatura) até seu assassinato, em março de 2018.
Na Casa, Chiquinho exerceu, em meio a muita polêmica e até tumultos no plenário, a presidência da CPI dos Ônibus, convocada para investigar supostas irregularidades no transporte coletivo da cidade. A CPI terminou sem maiores consequências. Em 2018, Chiquinho Brazão foi eleito deputado federal, tendo renovado o mandato na eleição de 2022.
Em seu perfil no Instagram, numa publicação de 26 de fevereiro, ele destaca um projeti de lei, de autoria dele, que prevê o uso de tornozeleira por homens que agredirem mulheres.