Como garantir uma assistência humanitária de alta qualidade?

1 Avaliar as necessidades

O primeiro passo para garantir uma assistência humanitária de alta qualidade é avaliar as necessidades da população afetada e o contexto em que vivem. Isso envolve coletar e analisar dados e informações relevantes, como o número, a localização e o perfil das pessoas necessitadas, a gravidade e as causas de suas necessidades, os recursos e capacidades disponíveis e os potenciais riscos e oportunidades. Uma avaliação das necessidades deve ser participativa, inclusiva, transparente e baseada em evidências, e deve seguir os padrões e diretrizes do setor humanitário, como o Manual da Esfera ou a Visão Geral das Necessidades Humanitárias.

2 Planejar a resposta

O segundo passo é planejar a resposta com base nos resultados da avaliação das necessidades e nos objetivos estratégicos e prioridades da comunidade humanitária. Isso envolve a definição dos resultados e indicadores esperados da resposta, as atividades e os recursos necessários para alcançá-los, os papéis e responsabilidades dos diferentes atores envolvidos e os cronogramas e marcos para implementação e monitoramento. Um plano de resposta deve ser realista, coerente, flexível e alinhado com os princípios humanitários e o sistema de coordenação humanitária, como a Abordagem de Cluster ou a Equipe Humanitária do País.

3 Forneça a assistência

O terceiro passo é prestar a assistência de acordo com o plano de resposta e as normas e protocolos acordados no setor humanitário. Isso envolve mobilizar e gerenciar os recursos humanos, materiais, financeiros e logísticos necessários para prestar a assistência, garantir a qualidade e a responsabilidade dos serviços e bens entregues e respeitar a dignidade e as preferências da população afetada. A prestação de assistência deve ser oportuna, eficiente, eficaz e segura, e deve seguir os princípios de não causar danos, integração da proteção e localização.

4 Monitorar e avaliar o impacto

O quarto passo é monitorar e avaliar o impacto da assistência na população afetada e no contexto. Isso envolve coletar e analisar dados e feedback sobre as saídas, resultados e impactos da resposta, compará-los com a linha de base e as metas, identificar os pontos fortes e fracos da resposta e aprender com os sucessos e fracassos. O monitoramento e a avaliação do impacto devem ser regulares, sistemáticos, participativos e transparentes, e devem seguir os padrões e diretrizes do setor humanitário, como o Padrão Humanitário Básico ou o Grande Acordo.

5 Comunicar e coordenar

O quinto passo é comunicar e coordenar com as partes interessadas relevantes envolvidas ou afetadas pela resposta humanitária. Isso envolve compartilhar e trocar informações e dados sobre as necessidades, a resposta e o impacto, estabelecer e manter diálogo e consulta com a população afetada e outros atores, construir e fortalecer parcerias e redes e defender os direitos e interesses da população afetada. Uma comunicação e coordenação devem ser claras, consistentes, respeitosas e inclusivas, e devem seguir os princípios de comunicação com as comunidades, gestão da informação e diplomacia humanitária.

6 Adaptar e melhorar

O sexto e último passo é adaptar e melhorar a resposta humanitária com base nas necessidades em mudança, contexto e feedback. Isso envolve revisar e revisar o plano de resposta e a prestação de assistência, incorporar novos dados e informações, abordar lacunas e desafios e capitalizar oportunidades e inovações. Uma adaptação e melhoria devem ser contínuas, proativas, responsivas e criativas, e devem seguir os princípios de gestão adaptativa, aprendizagem e inovação e garantia de qualidade.

7 Veja o que mais considerar

Este é um espaço para compartilhar exemplos, histórias ou insights que não se encaixam em nenhuma das seções anteriores. O que mais gostaria de acrescentar?