ADPM Mértola

O final do ano é sinónimo de festividades, mas é também uma época de balanços. Assim, aproveitamos o último dia de 2024 para partilhar alguns dos momentos mais emblemáticos do nosso trabalho nos últimos 12 meses e que foram escolhidos pelos nossos colaboradores (e tantos que não são aqui referenciados por manifesta falta de espaço). Desde o lançamento do projeto da Plataforma de OSC (organizações da sociedade civil) para Gestão Delegada, em São Tomé e Príncipe, do Novos Horizontes, em Moçambique, e do EcoRaízes, em Cabo Verde; até à reabilitação, em Mértola, do antigo posto da guarda fiscal e criação da exposição do património natural e cultural do Rio Guadiana; passando pelos diversos workshops, dias abertos, ações de demonstração e ações de capacitação sobre boas práticas agrícolas, podemos afirmar que acabamos 2024 com o sentimento de missão cumprida. Aproveitamos esta oportunidade para expressar o nosso profundo agradecimento a quem esteve connosco ao longo destes momentos. Em Portugal, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Que 2025 seja um ano (ainda) mais profícuo, sustentável e de desenvolvimento para os territórios em que trabalhamos! Boas entradas!

Fazemos votos de que esta época festiva seja de concórdia e Paz. Que sirva para reforçar a partilha e o sentimento de comunidade: nas nossas casas, nos territórios e sempre com as pessoas. Que este seja um tempo de derrubar muros e de construir pontes.   A Equipa da ADPM em Portugal, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe deseja-lhe Boas Festas!

Se há palavra que descreve a Actifa Abdulatifo Abdala, nossa colega da Ilha de Moçambique, é persistência. Com apenas 25 anos já tem um percurso de vida assinalável. Desde cedo se envolveu na sua comunidade, na sua Nampula Natal. Quando jogava basquetebol, esta fã dos Lakers treinava os mais novos e havia sempre um espírito solidário entre todos, especialmente quando algum membro da equipa estava em dificuldades. Ou seja, sem saber, como a própria Actifa reconheceu, ela já trabalhava em Desenvolvimento Local ainda antes de saber o que era Desenvolvimento Local! Licenciada em Desenvolvimento Local e Relações Internacionais, está a tirar um mestrado em Gestão de Projetos de Desenvolvimento. Quando foi estudar decidiu ir para a terra do seu pai: a Ilha de Moçambique. E aí sente-se em casa. Para além de ir apoiando os colegas de Monapo, a Actifa tem trabalhado avidamente nas questões da Cultura, Turismo e Património da Ilha de Moçambique. Com jovens, professores e entidades locais. Mostrando que ele, o Património, pode ser muito útil não só do ponto de vista da preservação da história e cultura locais , mas também como fator de desenvolvimento social e económico. Nos tempos livres, a Actifa gosta de ler: Mia Couto é um dos autores favoritos, sendo que já leu o livro “Vozes Anoitecidas” várias vezes. Também gosta de filmes e não perde um episódio da sua série preferida: “Chicago Fire”. Não se deixe enganar pelo sorriso gentil e cativante: a Actifa irradia simpatia e boa disposição, mas é uma trabalhadora incansável e, claro, persistente. Sobre trabalhar connosco, o que faz desde 2021, disse: “Trabalhar na ADPM tem sido um… UAU! Um “gift”!” E nós gostamos que ela faça parte da #EquipaADPM.

Hoje celebramos o aniversário da ADPM. 44 anos de existência. Quando a associação foi formalmente criada a 16 de dezembro de 1980, estávamos longe de imaginar que o nosso percurso viesse a ser tão complexo e desafiante. Com acertos e também com algumas falhas, o que é normal: só quem não faz é que não falha.   Somos uma associação do concelho de Mértola, orgulhosa do território que a viu nascer e que tem levado o seu nome muito para lá das suas fronteiras físicas. Seja em Portugal, em Cabo Verde, Moçambique ou São Tomé e Príncipe, o princípio é sempre o mesmo: trabalhar com quem está no terreno, de olhos nos olhos e lado a lado. Crescendo com os outros e fazendo crescer os outros. Assim é e assim continuará a ser.  A ADPM é o que é hoje graças ao contributo dos seus associados, dos seus colaboradores e dos seus parceiros locais, nacionais e internacionais. Dos que já estiveram e dos que continuam connosco. Não esquecemos também a Academia, as entidades estatais e privadas, as organizações da sociedade civil com quem trabalhamos. Recebam o nosso abraço fraterno. Estamos ao vosso dispor.   Por último, permitam-nos que terminemos com uma reflexão. Nestes tempos dominados pelas folhas de cálculo, não tenhamos medo de fazer diferente, com ideias novas e estratégias claras. Que este seja um tempo de ousar. De ousar tentar. De tentar fazer. “E se correr mal?”, perguntarão alguns. Respondemos: “E se correr bem?” Nós por cá continuamos, junto de quem quer caminhar. Do lado certo. Vamos? Parabéns, #ADPM!

O projeto "Vozes do Clima" é financiado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., e conta com a colaboração dos parceiros ADPM, Município de Figueira de Castelo Rodrigo e Escola Superior de Educação do IPBeja. Promove a sensibilização e a educação ambiental na comunidade.

Hoje celebramos o Dia dos Direitos Humanos, um momento importante para refletirmos sobre a necessidade de garantir dignidade, igualdade e justiça para todos. Os direitos humanos são essenciais para construir sociedades justas e inclusivas. Este é um dos pilares de todos os projetos da ADPM, que visam melhorar as condições de vida das comunidades beneficiadas pelas nossas iniciativas. Através dos esforços para a abolição da pobreza; promoção da educação; resiliência e adaptação às alterações climáticas; e combate às desigualdades de género, trabalhamos para um futuro mais justo e igualitário.

Os parceiros do projeto AGORA incluem diversas entidades locais, como o Serviço Distrital das Actividades Económicas, o Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Ação Social, o Conselho Municipal de Monapo, além de cooperativas e associações, como a MIRUKU COOP e a Associação Clube da Mulher, que juntos trabalham para fortalecer a resiliência agrícola e melhorar a qualidade de vida nas comunidades.

O "Entre as estrelas e o chão" foi concebido para o Centro de Interpretação da Paisagem da Amendoeira da Serra (CIPAS) e tinha como propósito evocar um território repleto de atrativos naturais. Exibido durante alguns anos, o documentário convidava os visitantes a despertarem os seus sentidos através de um percurso que incluía locais de interesse como o Cerro da Bandeira, a Anta das Pias, o Moinho do Escalda, o Pulo do Lobo, a Amendoeira da Serra e o Mosteiro. Realizado por Germano Vaz e editado em 2003, o projeto resultou de uma colaboração entre a Câmara Municipal de Mértola e a ADPM, tendo sido comparticipado pelo Programa Operacional do Ambiente. Através deste documentário, o CIPAS conseguiu sensibilizar a comunidade e os visitantes para a beleza e importância do património natural da região. ❗ Veja em: https://lnkd.in/d6VMFbT9

Na ADPM, o nosso foco principal é promover a conciliação entre a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento socioeconómico das áreas rurais, uma dinâmica essencial para um futuro sustentável. Para atingir este objetivo, centramos a nossa atuação na sensibilização e educação ambiental, na experimentação e investigação, sempre com o intuito de transmitir conhecimento a agricultores e outros atores locais, promovendo a sua participação ativa. ❗ Para mais informações: ambiente@adpm.pt

O projeto CI Montado-Dehesa, financiado pelo Programa Interreg (POCTEP) 2021-2027, envolve várias entidades, como a Fundación Andanatura, a University of Évora, a CorSevilla, o Centro de Investigaciones Científicas y Tecnológicas de Extremadura (CICYTEX), a Universidad de Extremadura, a Junta de Andalucía - Consejería de Sostenibilidad e Medio Ambiente, a Junta de Extremadura - Consejería de Gestão Forestal e Mundo Rural, a Universidad de Córdoba, a Associação de Agricultores do Sul (ACOS), a Fundación COOPRADO e a Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), visando promover a sustentabilidade e a gestão ambiental na região.