Lobo Carmona compartilhou isso
Primeiros!!! Em sede de tributação das empresas… ninguém nos bate na Europa! Estamos à frente dos países exportadores de capital, e ainda conseguimos esconder as tributações autonomas, CESE’s e afins. O que estes mapas demonstram é que já não conseguimos disfarçar a “manigância” das derramas estaduais e afins. A nossa taxa real de IRC é transparente aos olhos internacionais. E este quadro é suficiente para nos excluir liminarmente de qualquer opção de investimento internacional em situação concorrencial. É ainda mais grave em termos conceptuais, dado que o IRC deixa de ser neutral na relação com o IRS em sede de tributação de dividendos. Constitui também um incentivo irrecusável para a concentração de custos na nossa jurisdição em sede de preços de transferência, reduzindo a produtividade das unidades cá estabelecidas. Finalmente, faz depender a ocorrência viável de investimentos da existência de benefícios fiscais, escrutinados ao nivel das regras de auxilios de Estado, burocratizando as decisões a um nível insuportável (e aumentando artificialmente os valores da despesa fiscal - virtual). Neste quadro, temos necessariamente de alinhar a tributação das empresas para no máximo o nivel de tolerância 17%|18%. Os outros paises irão fazê-lo na sequência do Pilar II da BEPS… se nao o fizermos ficaremos orgulhosamente sós num topo de inviabilidade. A maneira mais rápida de resolver isto passa pela eliminação urgente da derrama estadual. É este tributo - pretensamente temporário- que está a enviezar estes resultados. Neste quadro passariamos imediatamente para os 22,5%. E depois, paulatinamente, até aos 18% - IRC e derrama municipal