A Alloha Fibra , maior operadora independente de fibra óptica FTTH do Brasil, passou por um processo de integração que reduziu seus 89 sistemas principais descentralizados para 17 softwares em uma arquitetura centralizada.
Após realizar uma série de aquisições desde o final de 2018, a empresa estava atuando com nove marcas comerciais: Sumicity, Click Telecom, Giga+ Fibra, Univox Fibra, VIP Telecom, Niu Fibra, Ligue Telecom, Mob Telecom e Wire.
No ano passado, veio a decisão de formar uma única companhia, englobando uma vertical voltada para o consumidor final (a Giga+ Fibra) e outra para empresas (a Giga+ Empresas). Uma divisão em B2C e B2B, para usar siglas.
“Muitas das adquiridas tinham foco só em B2C, mas algumas tinham também B2B. Quando juntou, acabou que B2C e B2B vieram de quase todas, com algumas exceções. Então a gente teve que fazer uma migração cruzada de tudo”, explica Marcelo Galvão l.
Com tantas empresas diferentes começando a trabalhar de forma unificada, foi preciso, antes de qualquer coisa, realizar uma padronização de processos.
“Cada uma delas tinha um processo diferente. A gente fez a unificação dos códigos de produtos e foi o que deu mais trabalho. Cada uma tinha um estoque com nomes diferentes de produtos que precisamos consolidar para um nome padrão e uma ficha padrão. Alçadas de aprovação, processo de compra, tudo isso teve que ser padronizado”, conta Galvão.
A integração dos softwares propriamente dita foi iniciada em setembro de 2023 e concluída no primeiro semestre de 2024. No período, foram realizadas cerca de 600 atividades de desenvolvimento de sistemas. Agora, toda a organização usa somente uma ferramenta.
De acordo com o VP, o projeto foi rápido porque a prioridade era escolher soluções dentro de casa em vez de fazer migrações para novos produtos de mercado. Na conta final, isso aconteceu em 16 das 17 plataformas.
“Com isso, a gente conseguiu acelerar muito porque já tínhamos o conhecimento dentro de casa. Já sabíamos que aquele sistema funcionava e atendia a, pelo menos, uma das empresas. E aí foi fácil trazer as outras para dentro. Se tivéssemos ido no modelo de fazer uma RFP de mercado para todos esses produtos e buscar coisa nova, não teríamos conseguido fazer no tempo que fizemos”, Galvão.
No caso dos ERPs, uma das primeiras padronizações realizadas, havia quatro softwares diferentes com oito instâncias que não se falavam: SAP Business One, MK Solutions, Protheus e IXC Soft. A escolha acabou sendo pelo B1, com a última virada em 31 de dezembro.
Além disso, foram escolhidas: Totvs RM (folha de pagamento), Sydle (billing), Five9 (contact center), Salesforce SFM (régua de comunicação), Connect Master (gestão de redes), Infobip (broker de telefonia), GLPi (parte interna de chamados) e Microsoft Office .
O único sistema que a Alloha buscou no mercado foi o Oracle OFS, de gerenciamento de serviços de campo. A solução até era usada por uma das empresas, mas explorando apenas 20% das suas funcionalidades.
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