Descendo o majestoso Rio Amazonas, me deparei com a boca de um de seus afluentes, o Madeira, um rio importante para Manaus e os municípios vizinhos. Essa experiência me fez lembrar da belíssima música ‘Rei dos Rios’, composta por Inaldo Medeiros e Marcos Lima, que descreve poeticamente a grandiosidade e a importância desses cursos d’água para a Amazônia.
O Amazonas e seus afluentes são verdadeiros tesouros da natureza, lágrimas que brotam dos Andes, cordilheiras cristalinas de esperança, eldorados para o povo amazônida. São labirintos nativos de águas barrentas, gigantes de encantos e lendas, santuários de peixes e mananciais, fertilizadores de igarapés, lagos, furos e paranás.
O Amazonas, das Amazonas, é o palco do repiquete e da piracema, do pasto novo da vazante e da vida nova na enchente. É a casa da pororoca e de seus bem nutridos afluentes, como o magnífico e grandioso Negro, o bravo Madeira, o misterioso Xingú, o rico Trombetas, o lendário Nhamundá, o imponente Purus, o maravilhoso Tapajós e o deslumbrante Japurá.
Esses rios não são apenas cursos d’água, são veias pulsantes que irrigam a vida na Amazônia, sustentando a biodiversidade, regulando o clima e proporcionando meios de subsistência para as comunidades locais. São fontes de inspiração e devoção, verdadeiros símbolos da grandiosidade e da importância da Amazônia para o mundo.
Nós da Curumim da Amazônia nos sentimos privilegiados por estar rodeados por essa imensidão de águas e por testemunhar a beleza e a exuberância desse ecossistema único. Que possamos sempre valorizar e preservar esse patrimônio natural, garantindo sua proteção para as gerações futuras.
