Publicação de Alexandre Frade Rodrigues, CGA

Quer entender melhor sobre trades de ETFs? Como funciona a dinâmica com a presença de Formadores de Mercado e Arbitradores? Diferente de ações e fundos fechados, ETFs operam em dois mercados simultaneamente, propriciando aos investidores oportunidades de arbitragem. Chamamos de mercado primário, aquele onde os Agentes Autorizados criam ou destroem cotas do fundo diretamente com o próprio, funcionando como se fossem aportes ou resgates de cotas em fundos tradicionais. Como as trocas ocorrem em múltiplos definidos de quantidades de cotas, onde a quantidade de ativos necessária para as trocas e´conhecida e os preços estão disponíveis em mercado, arbitradores conseguem calcular o valor justo da cesta de ativos de forma objetiva. Arbitradores buscam aproveitar diferenças entre o preço do ETF e os ativos que o compõem, comprando ou vendendo as posições com o objetivo de lucrar com ineficiências momentâneas de preço relativo. Quanto mais gente dando preço aos ETFs e negociando, mais fechados os spreads tendem a ser. No mercado secundário, as cotas dos ETFs negociam como ações, e o mecanismo de arbitragem descrito acima contribui para manter os preços de tela dos ETFs em linha com seus ativos investidos, aumentando a liquidez e auxiliando tipos diferentes de investidores a negociar a valores mais próximos do justo. Nos leilões de abertura e fechamento de mercado, o “hedge” dos arbitradores fica mais difícil, pois os preços finais dos ativos que compõem os ETFs estão temporariamente indefinidos, aumentando a incerteza e colocando obstáculos à arbitragem. Se quer executar lotes próximos ao preço justo, geralmente o período que foge dos 15 minutos iniciais e finais da janela de negociação e´mais eficiente. Investidores institucionais, que tradam lotes maiores, também conseguem cotar execuções próximas ao NAV com Formadores de Mercado e Agentes Autorizados.

Quer entender melhor sobre trades de ETFs? Como funciona a dinâmica com a presença de Formadores de Mercado e Arbitradores? Diferente de ações e fundos fechados, ETFs operam em dois mercados simultaneamente, propiciando aos investidores oportunidades de arbitragem. Chamamos de mercado primário, aquele onde os Agentes Autorizados criam ou destroem cotas do fundo diretamente com o próprio, funcionando como se fossem aportes ou resgates de cotas em fundos tradicionais. Como as trocas ocorrem em múltiplos definidos de quantidades de cotas, onde a quantidade de ativos necessária para as trocas e´conhecida e os preços estão disponíveis em mercado, arbitradores conseguem calcular o valor justo da cesta de ativos de forma objetiva. Arbitradores buscam aproveitar diferenças entre o preço do ETF e os ativos que o compõem, comprando ou vendendo as posições com o objetivo de lucrar com ineficiências momentâneas de preço relativo. Quanto mais gente dando preço aos ETFs e negociando, mais fechados os spreads tendem a ser. No mercado secundário, as cotas dos ETFs negociam como ações, e o mecanismo de arbitragem descrito acima contribui para manter os preços de tela dos ETFs em linha com seus ativos investidos, aumentando a liquidez e auxiliando tipos diferentes de investidores a negociar a valores mais próximos do justo. Nos leilões de abertura e fechamento de mercado, o “hedge” dos arbitradores fica mais difícil, pois os preços finais dos ativos que compõem os ETFs estão temporariamente indefinidos, aumentando a incerteza e colocando obstáculos à arbitragem. Se quer executar lotes próximos ao preço justo, geralmente o período que foge dos 15 minutos iniciais e finais da janela de negociação e´mais eficiente. Investidores institucionais, que tradam lotes maiores, também conseguem cotar execuções próximas ao NAV com Formadores de Mercado e Agentes Autorizados.

Qual o custo de um ETF ? Usualmente quando comparamos o custo de dois #ETFs, o foco é apenas a taxa de administração. No entanto, principalmente entre ETFs que seguem o mesmo indica, há diferenças que afetam o retorno para o investidor final. Uma que é facilmente observada mas muitas vezes ignorada é o custo de transação. Nesse caso, não a corretagem, que em muitos casos são zeradas, mas o spread (diferença entre a oferta de compra de venda) pago para negociar o #etf. A liquidez de um ETF, e também o spread com que este negocia, depende principalmente dos ativos que o compõe. Quanto mais líquidos estes, menor o spread que o formador de mercado consegue abrir no ETF. Outros fatores também afetam esse spread, como o valor da cota do ETF (como a #B3 permite apenas a variação de preço de 1 centavo nas ofertas, quanto mais barato o ETF, maior o spread), presença de outros market makets além do oficial, oferta de aluguel e pulverização da base. O gráfico abaixo mostra o spread médio calculado pela Bloomberg para os 7 ETFs de #Ibovespa. Nele fica evidente a diferença de custo para negociar alguns ETFs, que não raro negociam com spread superior a 0,1% (o equivalente a taxa de administração de do #BOVV11, por exemplo). Ou seja, mesmo que alguns desses tivesse taxa zero para o cliente, este ainda perderia dinheiro em comparação ao BOVV11 se ficasse na operação por um período de um ano ou até mais, dependendo do caso. Vale pagar mais caro para comprar um etf com o mesmo índice? #investimentos #ações

Após muito trabalho, coordenação de times e ajuda de todos os parceiros, trazemos uma novidade muito legal pro mercado. Lançamos hoje na B3 o novo ETF SPXR11 da Itaú Asset Management. Ele oferece exposição ao S&P500 sem exposição cambial e com o carrego do diferencial de juros Brasil x EUA. Esta estratégia roda há muitos anos em fundos da casa, e oferece uma alternativa interessante ao SPXI11, ETF de S&P500 com variação cambial, dando a flexibilidade dos investidores de executarem sua visão para o mercado de renda variável americana com flexibilidade, baixo custo, transparência operacional e simplicidade. Diversificação internacional inteligente com ou sem exposição cambial.

Marco positivo para o mercado de ETFs! Ontem, 6 de agosto, a CVM divulgou o ofício CVM/SIN 4/2024, que permite a utilização dos preços de referência dos #ETFs de #rendafixa calculados pela B3 por investidores institucionais. Por que isso é importante? Atualmente, fundos de pensão e fundos de investimento usam a cotação dos ETFs para valorizá-los em suas carteiras. Como o último negócio dos ETFs na #B3 ocorre as 17:00, ele ocorre antes do término das negociações de NTN-Bs (ou “Tesouro IPCA +”, como são chamadas no #tesourodireto) nos calls de corretoras (mercado de balcão), dos quais seu preço de fechamento é derivado. Com isso, a cotação dos ETFs, mesmo quando o último negócio é realizado no centro das expectativas do mercado para aquele horário, tende a desviar da cota patrimonial do #ETF. Qual o impacto desse desvio? Para um investidor de varejo, esse desvio é apenas ruído, uma vez que a rentabilidade final será dada pelo preço de venda, sem impacto da trajetória. Para investidores institucionais, por outro lado, desvios de 0,3% ou 0,5%, mesmo voltando no dia seguinte, são extremamente relevantes nas apurações de resultados mensais ou anuais, uma vez que estes investidores são avaliados pela rentabilidade da carteira contra #índices de referência, como o IMA-B ou o IMA-B5 calculados pela ANBIMA Com isso, muitos investidores têm resistência a utilização dos ETFs, dado o descasamento em comparação a cotas de fundos e aos ativos diretamente. Como o preço de referência da B3 é calculado com base no preço dos ativos que compõem a cesta dos ETFs, ele é mais aderente a cota patrimonial, resolvendo o problema. Então esse ofício só afeta fundos de pensão? Não. O ofício é importante para todo o mercado, porque ao tornar os etfs mais atrativos para esse segmento, tende a ampliar a utilização do instrumento. Com isso, possibilita o aumento da sua liquidez de tela e a redução dos spreads de negociação (diferença entre as ofertas de compra e venda), o que torna ETFs como o #IMAB11 e o #B5P211 mais atrativos para todos. Como toda mudança, o efeito não deve ser imediato, dado que depende da adoção pelos investidores institucionais e administradores fiduciários, o que pode demorar um pouco. Porém, é um importante passo na direção correta.

De onde vem a liquidez dos ETFs? Quando falamos sobre ações e instrumentos negociados na Bolsa de Valores, e´comum utilizar o ADTV (Average Daily Volume) como referência da liquidez dos ativos e consequente possibilidade de entrar e sair de posições. O ADTV acaba por dar uma referência aos investidores de qual tamanho de posições que podem movimentar em determinado dia, e o quanto conseguem fazer sem deslocar o preço dos instrumentos que estão negociando. E quando falamos sobre ETFs, seria o volume negociado no secundário a melhor forma de se inferir liquidez? ETFs são diferentes de ações quando se trata de liquidez. ETFs tem uma estrutura aberta. Diferente de ações, que têm um estoque finito, cotas de ETFs podem ser criadas e destruídas com base na demanda dos investidores. O resultado e´que investidores podem tradar ETFs em quantidades que superam em muito a sua média histórica. ETFs são arbitráveis. Como? As carteiras dos ETFs são divulgadas diariamente pelos gestores, e o preço dos ativos que as compõem são públicos. Os Agentes Autorizados podem criar e destruir cotas dos ETFs diariamente utilizando o mercado primário, permitindo que a oferta da quantidade de cotas seja alterada para acomodar aumento ou diminuição dos investidores em determinado momento. O valor da cota dos ETFs está diretamente ligado ao valor dos ativos dentro de sua carteira. Se eu tenho uma carteira cuja quantidade de ativos, composição e preços são públicos, e esta carteira pode ser criada e destruída nas proporções anunciadas toda manhã, está criada a possibilidade de arbitragem. O Agente Autorizado vai criar novas cotas e vendê-las em mercado sempre que conseguir fazê-lo tendo algum lucro, e irá comprar cotas e destruí-las sempre que conseguir comprar abaixo do preço justo. Como funciona a liquidez dos ETFs então? A liquidez dos ETFs não está ligada à média histórica da negociação das suas cotas em Bolsa, mas na liquidez das ações que compõem a carteira de troca. O limite para o Formador de Mercado e outros Agentes Autorizados a acessar o mercado primário dos ETFS e continuar arbitrando o valor das cotas contra a cesta de ativos que as compõem e´ a liquidez dos ativos da cesta. Quando falamos por exemplo de qual a liquidez potencial de um ETF de IBOVESPA, estamos falando da liquidez que a carteira deste índice negocia diariamente na Bolsa, e não no histórico de negociação de cotas dos ETFs no mercado secundário. A dinâmica dos mercados primário e secundário dos ETFs e sua possibilidade de arbitragem o transformam em um veículo perfeito para o trade eficiente, prático e com custos menores.

Baita tese de investimento! Esse ETF permite você levar para seu cliente os ganhos do S&P500 sem se preocupar com conceitos difícies como risco cambial (cupom cambial) Parabéns demais pelo trabalho Frade!

Como funciona o DIVD11, o ETF que paga dividendos ? Com que frequência ele paga e qual o yield? Quando lançamos em junho o #DIVD11, #etf que segue o #indice de #dividendos da B3 e distribui os proventos aos cotistas, as principais perguntas foram em relação a como funcionaria essa distribuição. Com o pagamento do primeiro dividendo mensal do ETF, fica mais simples ilustrar o funcionamento para os #investidores. O ETF segue uma versão do IDIV que acumula os proventos declarados em cada mês e os distribui aos cotistas no mês seguinte. Desse modo, o yield mensal do ETF depende dos dividendos declarados pelas empresas investidas naquele mês, não sendo possível prevê-lo antecipadamente. O histórico desses dividendos é mostrado no site dos ETFs da Itaú Asset Management. O DIVD11 fica ex-proventos sempre no quinto dia útil de cada mês; ou seja, terá direito ao provento os investidores que tiverem cotas no fechamento do quarto dia útil. Esse provento é pago sempre no décimo dia útil do mês. Em seu primeiro mês, o ETF pagou um yield bruto de 0,67% ou R$0,3565 por cota. Sobre esse valor incide um IR de 15%, retido na fonte. #investimentos #acoes #b3 #etfs

Mais um ETF da Itaú Asset!! SPXR11!! Pedido há muito tempo pelos nossos clientes, lançamos hoje o nosso novo ETF de S&P500 (principal índice de RV americano), agora SEM risco cambial. Produto vem com uma taxa competitiva de 0,25%, não tem come-cotas e tem apenas 15 % de imposto de renda no ganho de capital (venda com lucro), o que traz uma eficiência tributária enorme em relação a outras formas de se expor a esse índice sem a variação do dólar. Na nossa grade de ETFs e fundos indexados, sempre procuramos dar todas as soluções possíveis para os nossos clientes. Para os investidores que querem ter exposição ao S&P500 e ao dólar, o SPXI11 segue sendo uma excelente ferramenta. Para aqueles que não desejam a exposição, o SPXR11 chega como uma baita solução. Além de acompanhar o índice S&P500, esse ETF também adiciona o diferencial de juros entre Brasil e EUA como componente de retorno. Para terem ideia, performance nos últimos 10 anos foi de incríveis 513 % (19,42 % a.a). Só procurar por esse ticker na sua corretora de preferência! Parabéns a todos na Itaú Asset Management e time da S&P Dow Jones Indices por mais essa frente.

Os ETFs são instrumentos financeiros que simplificam a gestão de carteiras de investimentos. Combinam a diversificação de um fundo mútuo com a facilidade de negociação de ações individuais. Um #ETF é composto por um conjunto de ativos, como ações, títulos ou commodities, e visa replicar o desempenho de um índice específico, proporcionando exposição a um setor, região ou estratégia particular. A simplicidade dos ETFs reside na sua estrutura transparente e na capacidade de serem comprados e vendidos como qualquer ação na bolsa de valores, permitindo aos investidores uma gestão flexível e eficiente. A combinação de acessibilidade, transparência e baixo custo faz dos ETFs uma ferramenta poderosa para investidores que buscam construir carteiras diversificadas de forma simples e eficaz.