Publicação de Alfredo Leite

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Sabias que tudo o que vês no mundo passa por uma história? Não no sentido de leres um livro ou veres um filme, mas no sentido de que tudo o que percebes à tua volta é moldado pela narrativa que tu contas a ti próprio sobre isso. A forma como contamos histórias não é só uma maneira de comunicar, é como damos sentido à vida. E isso, por mais que não pareça, é uma das coisas mais poderosas que existe. Desde sempre, os humanos contaram histórias. Antes de haver livros ou internet, era à volta da fogueira que se partilhavam as ideias mais importantes. Contar histórias é, literalmente, a melhor maneira de captar a atenção. Já reparaste que quando alguém começa uma frase com “Sabes o que aconteceu?”, ficas logo alerta? É porque somos feitos para ouvir histórias, e é assim que aprendemos sobre o mundo. Do meu ponto de vista, as histórias estão em todo o lado, e acho que é por isso que dou tanto valor a certas coisas, como as férias e as viagens. Mas não é pelas fotos bonitas ou pelos destinos perfeitos – é pelas histórias que essas viagens trazem. Pensa comigo: se já fizeste uma viagem que correu tudo direitinho, o sítio era bonito, mas nada de especial aconteceu, será que ainda te lembras dela? Eu não. O que fica mesmo são as histórias. Por exemplo, lembro-me de uma vez em que fiquei preso numa aldeia pequena porque perdi o último autocarro. Não era um sítio famoso nem particularmente bonito, mas as pessoas ajudaram-nos de uma forma tão inesperada que acabou por ser a melhor memória dessa viagem. No fundo, o que procuramos na vida são intersecções que nos dêem histórias para contar. É isso que dá cor à nossa memória, que liga as pessoas e que faz o mundo parecer mais cheio de significado. Por isso, não importa tanto onde vais ou o que fazes, mas sim as narrativas que levas contigo. E quando dás por ti a contar essas histórias a alguém, estás a partilhar um bocadinho do sentido que foste criando ao longo do caminho. É por isso que viver histórias, e partilhá-las, é das coisas mais importantes que podemos fazer. Alfredo Leite

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