Cultura de inovação está no topo da agenda corporativa.
Uma cultura corporativa permanentemente voltada ao novo, diversidade nas equipes de especialistas e ousadia para avançar rumo à excelência de produtos e serviços. Esses são os ingredientes nas estratégias das empresas pontuadas no Valor Inovação Brasil.
A principal premiação de pesquisa, desenvolvimento e inovação do Brasil, realizada pelo Valor em parceria com a Strategy&, da consultoria PwC, chega à décima edição revelando que metade das companhias que conquistam o topo do ranking reservam mais de 5% da receita líquida para investir em inovação e estão mais afiadas no uso de sistemas de governança.
As empresas que se destacam no ranking jogam em muitas frentes. “As marcas mais bem colocadas no prêmio acionam o ‘play’ de empresas inovadoras como principal estratégia”, afirma Jacques Moszkowicz, sócio da Strategy& e responsável pela metodologia da pesquisa que embasa a premiação.
Considerando aspectos como tecnologia, olhar para o futuro e eficiência, a pesquisa aponta as 150 empresas mais inovadoras do país em 25 setores da economia. “Anualmente, esse compilado de bons exemplos em diversos setores ajuda a impulsionar ainda mais o ecossistema de inovação no Brasil”, diz Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& Brazil.
Nos próximos anos, o Einstein deve investir mais em IA, para diagnósticos e tratamentos. “A biotecnologia será outra área de interesse, com a expansão da capacidade de pesquisa e desenvolvimento em terapia celular e genética”, adianta o diretor executivo de inovação, Rodrigo Bornhausen Demarch.
Na Suzano, maior fabricante de celulose do mundo, o futuro acena para inovações mais “limpas”, segundo Fernando L. Garcia Bertolucci, vice-presidente executivo de sustentabilidade e inovação. “As soluções que o mundo precisa para enfrentar a crise climática têm de ser escaláveis”, diz.
Para o reitor do Ibmec-Rio, Samuel Barros, coordenador do MBA de liderança, inovação e tecnologia na instituição, “o processo de inovação precisa vir de uma liderança comprometida e tolerante às falhas”.
É o que está fazendo a Dexco. Uma das ações em andamento é o programa Imagine, que desde 2012 consolida as ações de intraempreendedorismo do grupo. “A intenção é capacitar os funcionários para sugerir ideias inovadoras, levando em conta a melhoria da eficiência e o incremento operacional”, diz o diretor de TI e growth,
Daniel Franco.
Na Energisa, de soluções para o mercado de energia elétrica, a cultura inovadora foi erguida a partir de processos de governança que se comunicam. “Nesse contexto, a resistência à mudança e o medo de falhar precisam ser evitados”, ressalta Ricardo P. Botelho, CEO do Grupo Energisa.
É fundamental também que todos na organização se sintam parte importante do processo de evolução dos negócios. “Não temos uma área responsável por toda a inovação na empresa e temos orgulho disso”, diz Daniel Knopfholz, vice-presidente de pessoas e tecnologia do Grupo Boticário.
Gestão da inovação | Cultura de inovação | Intraempreendedorismo | Treinamentos | Eventos | Host | Parcerias | Analista de inovação
3 mAna, o que realmente transforma a perspectiva da inovação nas empresas é o foco não apenas no resultado final, mas no processo para alcançá-lo. O resultado é o objetivo, mas o caminho que seguimos para chegar até ele é o que faz toda a diferença. Excelente ponto de vista ao destacar a importância do "meio" na inovação. ✨✨✨