Publicação de Franciele Pereira

Vim passar alguns dias no Rio, e dediquei um tempo a observa-lo como cidade. O Rio de Janeiro, com seus 459 anos de história, evoluiu de uma vila colonial a uma grande metrópole, mas sem um planejamento eficiente, o que gerou problemas urbanos persistentes. Um dos principais desafios é a desigualdade e a segregação espacial: enquanto áreas ricas como a Zona Sul possuem boa infraestrutura, regiões periféricas e favelas enfrentam precariedade habitacional e vulnerabilidade a desastres naturais. A mobilidade urbana também é problemática, com congestionamentos e um transporte público fragmentado e ineficiente. A falta de infraestrutura para transporte sustentável dificulta a promoção de uma mobilidade ecológica. O déficit habitacional é expressivo, especialmente para populações de baixa renda, e muitas famílias vivem em áreas de risco, sem acesso adequado a serviços básicos como saneamento. Além disso, a cidade sofre com enchentes e deslizamentos devido à falta de um sistema de drenagem eficiente, além de desigualdade no acesso a serviços públicos. A sustentabilidade urbana é comprometida pela pressão sobre áreas de preservação, e a governança fragmentada e descontínua agrava os problemas. Para enfrentar esses desafios, o Rio de Janeiro necessita de soluções integradas e de longo prazo, focadas em planejamento urbano eficaz, mobilidade sustentável, inclusão social e preservação ambiental, com políticas públicas coordenadas para melhorar a qualidade de vida de todos.

  • Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Entre para ver ou adicionar um comentário

Conferir tópicos