Ontem Cármen Lúcia foi empossada presidente do TSE pela segunda vez, tornando-se a única mulher na história do Judiciário brasileiro a comandar a corte. Em contrapartida, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) relata que cerca de 40% ocupam posições diversas no Judiciário. A medida que as instâncias sobem, o percentual decai, observando apenas 25% de desembargadoras e 18% ministras de Justiça.
Por outro lado, Cármen Lúcia, segundo a reportagem anexa, é atualmente a ministra mais bem avaliada do STF, em uma pesquisa de percepção. Caracterizada pela sua discrição, sobriedade e competência, a ministra traz consigo integridade e transparência de agenda, envolve-se poucos com políticos e empresários e toma sempre posições imparciais e bem embasadas.
Olhando esta fotografia, a analogia com as organizações é inevitável. Nossa sociedade ainda tem muito a percorrer, quando observamos conselhos de administrações, diretores executivos e grandes empresários ainda está muito representado pelo público masculino. Talvez estamos caminhando no sentido da transformação, mas para isso é preciso aceitar que haverá mudanças culturais e comportamentais importantes e positivas nessa "virada". Será que estamos preparados? Tomara que sim....
Uma tremenda honra contar som a sua expertise na #LexConnect, Maria Helena Autuori! Parabéns!