Ser pai e trabalhar é cansativo. Ser pai e enfrentar as demandas do trabalho pode ser incrivelmente cansativo, mas é um cansaço repleto de amor e dedicação. Optei por abraçar a paternidade por meio da adoção afetiva, uma decisão que moldou minha vida de maneiras inimagináveis. Contudo, é importante reconhecer a realidade da dupla jornada que muitos pais enfrentam. Embora o home office proporcione a oportunidade de passar mais tempo com meu filho, também implica em equilibrar múltiplas responsabilidades. Além das obrigações profissionais, há uma lista interminável de tarefas domésticas: limpar a casa, preparar refeições, garantir o lanche para a escola, gerenciar as despesas escolares, levar ao médico, auxiliar nos estudos e assim por diante. A paternidade e maternidade podem, às vezes, parecer uma jornada solitária. Quando meu filho adoece, somos nós, pais e mães, que assumimos o papel de cuidadores exclusivos. Se as responsabilidades escolares não são cumpridas, recai sobre nossos ombros a missão de incentivar e auxiliar no aprendizado. E se surgir a necessidade de buscá-lo na escola durante o expediente de trabalho, somos nós que nos organizamos para estar lá. Infelizmente, para muitos pais LGBT, a falta de apoio familiar é uma realidade dolorosa. Poucos membros da família entendem ou apoiam a adoção afetiva, e são ainda menos aqueles que estão dispostos a oferecer auxílio e suporte. Essa carência de rede de apoio torna a jornada da paternidade ainda mais desafiadora, mas o amor incondicional pelo nosso filho nos impulsiona a superar todos os obstáculos. Sendo da TI muitas vezes tenho que trabalhar até tarde e eu precisei aprender a balancear o tempo para não faltar como pai, e isso é MUITO difícil, principalmente para cumprir agendas que podem ser em horários alternativos. E quando não consigo fazer isso me sinto extremamente culpado. E você como faz o balanço do seu pessoal e profissional? Vocês sentem dores parecidas?
Publicação de Céu Serikawa Balzano 🏳️⚧️
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Desde o último dia dos pais mais de 170,6mil recém nascidos não possuem o nome dos pais em registro. Por lei a licença paternidade é de 5dias corridos, ainda assim, 68% dos pais no Brasil, não utilizam a licença. Apenas 13% das empresas do país aderiram ao programa Empresa cidadã que permite estender a licença paternidade em até 15 dias. 61% das empresas que não oferecem extensão afirmam ter receios quanto ao grande período de tempo sem o funcionário ativo. Esses são dados duros de se ler mas muito realistas em nossa sociedade. Mas agora explorando o lado positivo, pesquisas indicam que após licença paternidade os funcionários apresentam maior produtividade. Além disso a empresa tem um bônus adicional com a redução de encargos e impostos. Esse é um tema muito relevante que merece mais atenção e discussão em todas as mídias e principalmente no mundo corporativo. Quando digo que minha filha nasceu e vou poder participar ativamente dos primeiros 50 dias dela em casa muitos se surpreendem. "Nossa, 50 dias? - Por que tudo isso? - Vai descansar bastante eim?!" Essa visão precisa mudar urgentemente. Esse não é um momento qualquer de descanso, lazer, viagens, etc. É o principal momento de conexão do pai com seu filho e além disso, é claro, o momento de se fazer presente e fazer sua parte. Não, o homem não ajuda, e não deve "ajudar", ele deve participar fazendo a parte que lhe cabe, sendo o apoio a família e quaisquer atividades do lar, momento de se dedicar e focar 100% as pessoas que são base da sua estrutura, que formam a pessoa que você é. Pensando de uma forma mais lúdica, imagine que esse é um momento em que você assume um novo cargo e que para isso precisa passar por um treinamento. Esse é o período de treinamento mais importante, pois essa é uma função qual você vai exercer para o resto de sua vida. Por essa cultura existente hoje, infelizmente, muitos pais que se preocupam e gostariam de se dedicar acabam abrindo mão do benefício por medo de perder o emprego ou de como a empresa vai enxerga-lo. Comentários machistas dos amigos e exemplos ruins de outros pais influenciam negativamente e corroboram sua decisão. E que tempo precioso esses pais estão perdendo. Em poucos dias eu posso dizer que já criamos uma conexão incrível que jamais imaginei ter. Sim é cansativo, poucas horas de sono no dia, muitas horas segurando no colo (haja braços e costas, não precisamos de academia), tem os momentos de preocupação e tensão por não saber o que fazer, "está chorando por fome? Cólica? Frio? Sono?" São muitas perguntas sem respostas que só vamos conseguir solucionar com o tempo e convivência. Mas vale a pena cada segundo! Esse é o tempo de parar tudo e VIVER o momento. Não perca essa oportunidade! Não posso deixar de agradecer a Azul Linhas Aéreas Brasileiras por me proporcionar o momento mais incrível da minha vida até aqui. Existe uma frase que nos é dita que a Azul será o melhor emprego de sua vida. E realmente é, obrigado Azul!
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Começando hoje meu último período de licença paternidade. Muito animado em poder desconectar e passar mais três semanas fortalecendo os laços com a Mel e criando memórias para a nossa família. Sei que tenho sorte de trabalhar em uma empresa que dá 14 semanas de licença paternidade, mas queria compartilhar alguns pensamentos a respeito da minha experiência sendo pai em empresas: 1. Priorize o que deve ser priorizado: na vez do Joca, não tirei as 14 semanas de licença. Muitos projetos no trabalho, uma expectativa de promoção, uma pessoa do time que saiu, o home office e mais um milhão de motivos me fizeram tirar só 6 semanas. De novo, que sorte (comparado ao que a maioria das pessoas tem)! Mas me arrependi profundamente de não ter tirado as 14. O tempo voa e de repente seus filhos não são mais bebês: se você tem direito a passar mais tempo com a sua família nessa época, faça! 2. Pais e mães precisam se apoiar dentro das empresas: eu sempre achei que era um líder empático e que entendia os desafios de pais e mães que trabalhavam comigo antes de ser pai. Mas a verdade é que eu não entendia! Não sabia que trabalhar de casa com um filho doente é uma tarefa quase impossível; não entendia também que nem todo mundo tem rede de apoio para trabalhar fora do horário comercial. Infelizmente, líderes como eu do passado (e muitos com intenções piores) vão continuar existindo e não é fácil lidar com as expectativas, as piadas e colocar os limites, especialmente se você precisa fazer isso com a liderança. Pais e mães precisam se apoiar: criem grupos de afinidade na sua organização; façam eventos/treinamentos para disseminar conhecimento; pressionem por políticas inclusivas (incluindo a licença estendida); e, em especial, seja um exemplo e fale abertamente disso se você é um executivo de maior visibilidade. 3. Cuidado com os lobos em pele de cordeiro: é triste, mas tem muita gente que deveria entender o que você passa, pois é pai/mãe; mas a verdade é que muitas dessas pessoas foram pais e mães em outras épocas e tiveram diferentes experiências. "Pra que uma licença paternidade estendida se quando eu fui pai eu não tive licença e minha família ficou bem?" é um exemplo de coisa que eu já escutei por ai. 4. Dêem preferência para empresas que estendem a licença paternidade: a licença estendida é fundamental para o pai, o bebê e para a mãe. É ridículo como a lei e algumas empresas simplesmente pressupõem que o bebê e o pai não precisam criar esse laço e que a mãe é capaz e deve fazer tudo sozinha. Sem contar que a diferença absurda do tempo de licença maternidade e paternidade é, na minha opinião, uma das razões pelas quais mulheres ainda são discriminadas na hora da contratação. A lei deveria resolver isso, mas na ausência dela, priorizem empresas com políticas que acolham os pais e mães - quem sabe isso não influencia mais empresas a adotar essa prática. Agora, vou aproveitar minha bebêzinha que já já deixa de ser bebêzinha.
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O que é ser pai? Simplesmente prover? Não necessariamente... A paternidade afetiva vai além do sustento material, valorizando a presença constante e o fortalecimento dos laços familiares - o que é benéfico não só para a família, mas também para o ambiente de trabalho. É a presença constante que fortalece os laços familiares, trazendo benefícios para toda a família e até para o ambiente de trabalho. SIM, trabalho, porque quando o pai se envolve diariamente na criação dos filhos, participando das atividades e oferecendo suporte emocional, cria um ambiente mais saudável e equilibrado para a família, aliviando a carga da mãe e fortalecendo o vínculo com os filhos. Além disso, pais que praticam a paternidade ativa desenvolvem habilidades importantes, como empatia, gestão de tempo e colaboração — qualidades que também são valorizadas no ambiente de trabalho além de serem imprescindíveis no papel de liderança. Empresas que incentivam essa prática com políticas de licença estendida, horários flexíveis e benefícios familiares promovem uma cultura inclusiva e atraente, beneficiando tanto colaboradores quanto a própria organização. E vocês como líderes de empresas, como lidam com a paternidade no dia-a-dia?
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Olá, Rede! Neste Dia dos Pais, gostaria de parabenizar todos os pais desta rede. Sou pai e extremamente grato pela oportunidade transformadora que a paternidade trouxe à minha vida. Meu filho Bento é neurodivergente, e gostaria de trazer algumas reflexões importantes sobre este tema no mercado de trabalho. Entendo ser essencial que empresas, empregadores, sindicatos, associações e a sociedade como um todo desenvolvam um olhar mais atento e empático para pais e mães que conciliam os desafios do trabalho com o cuidado de filhos neurodivergentes. Trago aqui apenas alguns pontos a se considerar: * Flexibilidade de Jornada: Crianças neurodivergentes frequentemente necessitam de diversas terapias multidisciplinares. Uma jornada de trabalho mais flexível ou a possibilidade de home office pode facilitar o acompanhamento dos pais em consultas, avaliações e terapias. * Plano de Saúde Diferenciado: É importante que o plano de saúde oferecido pela empresa contemple uma categoria diferenciada para que essas crianças tenham acesso a profissionais especializados e linhas de cuidado adequadas. A saúde suplementar e nem a a pública ainda não está completamente preparada para essas condições. * Ajuda de Custo: Oferecer suporte financeiro para medicamentos e tratamentos alternativos pode ser um diferencial significativo. * Férias Flexíveis: Priorizar o período de férias dos pais de acordo com as férias escolares que estǎo interligadas as equipes multidisciplinares facilitam a rotina dessas famílias. * Rede de Apoio: Uma rede de apoio e acolhimento dentro da empresa pode fazer muita diferença para esses pais, que muitas vezes vivem uma rotina sobrecarregada, exaustiva e carregada de frustrações e medos. Sentir-se acolhido e compreendido é fundamental para ser feliz no trabalho. Cuidar de quem cuida deve ser parte da nossa pauta, seja como empregadores ou como colegas de trabalho. É preciso começar de alguma forma. Não esperem por um projeto grandioso e completo de políticas de ESG, apenas comecem. Feliz Dia dos Pais a todos, independentemente da condição de seus filhos. A bênção da paternidade é motivo de alegria e agradecimento diário.
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Precisamos falar sobre a maior de todas as responsabilidades na vida de um homem: A PATERNIDADE. Esse é o momento da vida em que nós somos mais exigidos, afinal, uma vida depende diretamente dos nossos cuidados para continuar se desenvolvendo. E é esse o período que, juntamente com minha família, venho atravessando. O Vicente já tem 4 meses e segue crescendo com saúde. Quando nos ausentamos das nossas casas a fim de prover o sustento de nossas famílias, estamos deixando de participar de momentos incríveis de descoberta e de evolução. Cada nova habilidade é um motivo para comemorar!! Uma licença paternidade de 5 dias (algumas empresas concedem 20 dias) não é suficiente para dar o suporte necessário à mãe, que, na maioria dos casos, arcará com todas as responsabilidades ao longo do dia, absolutamente sozinha e sem rede de apoio. Acorda, dá os remédios, dá banho, coloca a roupa, leva ao médico, vacinas, exames, mais banho, troca fralda, coloca para dormir. É muita dedicação em tempo integral, numa interminável rotina. Assim, a discussão que se apresenta no congresso nacional avança a passos lentos, mas segue avançando. Na proposta, há a possibilidade de a licença paternidade chegar a até 75 dias, mediante regras presentes no texto. Por outro lado, as organizações precisam estar atentas à provável mudança na legislação e mapear os impactos causados pelo aumento do período em que os mais novos papais estarão se dedicando ao projeto mais importante de suas vidas. SERÁ QUE VEREMOS CASOS DE PAPAIS DESLIGADOS AO VOLTAREM DE SUAS LICENÇAS COMO ACONTECE AOS MONTES COM AS MAMÃES? E você, o que acha do assunto? Link da notícia: https://lnkd.in/dZGeyJD5
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Quem é pai sabe o quanto a licença paternidade é rapida. Semana passada minha licença terminou (20 dias), sei que sou privilegiado por ter 15 dias a mais e você ainda deve estar pensando: está reclamando do que ?? Mas vamo lá, para quem não sabe, algumas empresas aderem ao programa Empresa Cidadã que permite o funcionario estender o periodo por mais 15 dias, meu caso. Agora vamos lá, minha singela opnião, 5 dias é algo que foi estabelecido a alguns muitos bons anos, onde existia a coisa do "pai ser ajudante e provedor" onde o mesmo voltava assim que podia a trabalhar (necessidade) e a esposa cuidava dos cuidados da criança, porem também a alguns bons anos nosso sistema tem mudado um pouco, não tem ? Cada vez mais eu vejo Pais que querem fazer parte da criação e não apenas ser "ajudante" nessa criação, que compartilham a responsabilidade e tentam diminuir o "peso" que é a maternidade para mãe também... Com 5 (20) dias é um tempo muito curto para quem realmente faz parte nesse inicio, noites mal dormidas, funções de casa, ansiedade por ter que voltar, aperto no coração por ter medo de estar perdendo aquele momento inicial, por ter que deixar sua esposa "desamparada" nesse momento tão complicado, o tal do puerpério. E sei que você pode estar pensando: mas mulheres sempre deram conta de tudo isso e eu concordo, desde o nascimento do meu filho eu admiro DEMAIS as mulheres e os pais de verdade, porque sinceramente, não é facil... Acho que nos próximos anos, essa licença precisará ser discutida, para que acompanhe as mudanças culturais que estamos passando. Faz sentido ? #licencapaternidade #paternidade #carreira
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Comecei esse texto com a intenção de levantar duas pautas aqui no LinkedIn, mas é impossível fazer isso sendo impessoal, então não tentarei, falarei aqui como a Izabelle Financista e Mãe. Que experiência o mercado de trabalho oferece às mães na imensa maioria das vezes? Vejo questões desde as entrevistas até quando os filhos já são maiores. Mas vamos falar apenas sobre a licença maternidade no Brasil? Nosso direito é de 120 dias de licença maternidade e eu deveria estar voltando ao trabalho. Só de escrever isso o coração aperta. Sorte a minha, de ter licença maternidade estendida, poderei amamentar o meu filho exclusivamente até os 6 meses e voltar a trabalhar com a certeza de que cumpri o meu papel, papel esse onde eu não teria um substituto. A licença estendida nos proporciona uma volta diferente, onde seria uma volta carregada de tristeza, torna um retorno mais leve, voltarei sabendo que fui uma felizarda em ter a chance de conviver com o meu neném por 6 meses e voltarei grata por isso. O outro ponto que queria trazer é sobre o Homeoffice, estamos vivendo a onda do 100% presencial mais forte e fico me questionando os motivos pelos quais o mercado tem decidido por isso. Já perdi muito tempo no trânsito e do crescimento do meu filho, passando 4 horas por dia em transporte. Mas mais uma vez, sou feliz em trabalhar homeoffice e verei meu filho crescer, em casa, longe das creches que trazem consigo centenas de vírus para ele. Sou extremamente responsável e competente no meu trabalho, mesmo trabalhando em casa, inclusive, sou ainda melhor por estar trabalhando em casa. Agradeço todos os dias por ter esse incrível benefício e voto de confiança, afinal é isso, não adianta pedir pelo homeoffice e não trabalhar. Me vejo no meio de muitas amigas em que voltam a trabalhar tristes, muitas vezes inconsoláveis, pois não estavam prontas. Elas não estavam prontas, primeiro pq a amamentação deve ser exclusiva por 6 meses e também pq sabem que quase não verão seus filhos crescerem, já que a imensa maioria trabalha longe de casa e dependem de transporte público… Voltarei daqui dois meses, feliz da vida, curtindo a minha carreira de financista e a minha maternidade. Mas infelizmente sou uma exceção. Falo daqui, do alto do meu privilégio! Que o mercado de trabalho seja a favor das mães em suas empresas, seja um facilitador dessa luta e que cada vez mais entendamos que isso é benéfico à todos! #maternidadeemempresas #filhosnocurriculo #licençamaternidade
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Vamos falar sobre o retorno ao trabalho após Licença Maternidade? Acredito que exista um fenômeno que as mães apaixonadas por suas carreiras enfrentam após terem passado pela experiência de maternar. Sobretudo mães de primeira viagem munidas de suas incertezas, passam a exercer uma força superior extra, para se reconhecerem profissionalmente. Isto se dá por sentirem inúmeras inseguranças quanto à nova rotina, o "novo normal" que virá ao retornarem ao mercado de trabalho, e por saberem que em contrapartida enfrentarão o que for necessário pela manutenção do bem estar do(a) filho(a). São questões "bobas" para quem está de fora, que causam preocupações, como: precisar terceirizar os cuidados com seu bebê para se dedicar ao trabalho, passar a equilibrar os papéis de mãe, profissional, dona de casa e muitas vezes esposa, filha, e ainda comer bem para amamentar, ou se introduz fórmula, se vai ordenhar até a introdução alimentar... é um assunto que renderia horas citando as variáveis que incluem o recomeço. É importante ressaltar que diante de todo este cenário, as empresas, e principalmente as pessoas que irão receber esta mãe precisam ter uma compreensão empática. Assim como durante a gestação, a princípio esta fase pode comprometer sua performance, ou pode ser combustível para impulsionar seus resultados, pois o trabalho também é descanso da rorina de casa, poder conversar com outras pessoas, também gera uma certa descompressão para o cansaço mental desta mãe. Mas como cada uma lidará com estes desafios é algo bem particular que não cabe julgamento. Portanto se você está trabalhando com uma mãe que está neste processo de readaptação, e puder oferecer um apoio, seja este agente promotor de acolhimento. Será importante para que ela se reconecte com suas habilidades profissionais e faça acontecer ainda melhor que antes. Confie nas mães, as fases difíceis passam e tudo volta ao seu devido lugar! 💼❤️🤝🏽 #maternidade #retornoaotrabalho #licençamaternidade #mães #maternidadeecarreira
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Vamos falar de licença paternidade? Ouvi o seguinte comentário essa semana: “Licença paternidade estendida é mais uma solicitação esdrúxula de homens machistas; eles se quer dão a luz, por que é que se acham no direito de solicitar mais do que 5 dias?” Existem certas guerras que que não faz sentido algum entrarmos. Porém comentários e reflexões são sempre bem vindas então vou contar uma linda história! Vamos voltar no tempo, o ano era 2016 em uma linda e abençoada manhã como essa. Dia 04 de abril - 09:47: Minha filha abre o berreiro para o mundo, quando a mãe disse seu nome imediatamente ela se acalmou, parou de chorar e abriu os olhos de forma instantânea. Dia 08 de abril - 18:00: Uma febre alta e poucas horas depois, Minha filha foi internada com suspeita de meningites e levada para isolamento. Dia 11 de abril - Obrigatoriamente deveria retornar ao escritório pois minha licença paternidade havia terminado e como já havia gozado de férias no período, não tinha “direito” de me ausentar além dos 5 dias úteis concedidos como licença. É óbvio que retornei ao escritório!!! Com o objetivo: Pedir desligamento e “rebeldemente” ir embora. Não deu tempo de dizer o que eu fui preparado para dizer, ao chegar na minha mesa lá estava o diretor da empresa que simplesmente me disse: Pegue suas coisas e vá cuidar da sua família, retorne ao escritório somente quando sua filha tiver alta e se puder, faça parte do seu trabalho de casa. Foram exatos 41 dias de hospital dentre eles 30 na UTI. Sem contar todos os longos meses em que enfrentamos o medo do coraçãozinho dela parar a qualquer momento. Heloísa teve baixa ingesta em decorrência da falta de proteína no leite, além de ter nascido com Bradicardia que é uma deficiência no ritmo cardíaco e que em casos extremos como o dela onde o ritmo era abaixo de 50Bpm poderia levar a morte ou sequelas por falta de oxigenação. Complexo e dolorido, não? Por uma questão biológica homem não dá a luz, não sofre as dores do parto, não passa por puerpério e não amamenta. Mas o pai que é pai de verdade sente a dor da companheira, participa dos primeiros momentos, divide funções e em casos como o meu sofre com a impotência de nada poder fazer. Mas como mencionei, certas guerras não entramos já outras apoiamos. No Brasil a licença paternidade é menor do que o carnaval! E é por isso que movimentos como CoPai | Coalizão Licença Paternidade com o apoio de embaixadores como Lázaro Ramos e Marcos Piangers está empenhada em promover mudança nesse cenário. E eu te convido a apoiar essa causa afinal 5 dias é pouco!!! Além de que hoje é dia de alegria, reflexão e nostalgia, minha gata faz 8 anos. Está forte e sadia, sem nenhuma sequela e é o meu motivo diário de sempre buscar mais e não me acovardar contra o sistema, os extremismos e os rasos. Um belo dia para vocês! Abraços fraternos e paternos; felicidades… . . . #Pais #Filhos #Licencapaternidade #Colaboradores #Gestao #Pessoas #empresas
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Países mais desenvolvidos que o nosso já entenderam a necessidade de conceder ao pai a oportunidade de dividir a tarefa da criação dos filhos com a mãe. De participar do desenvolvimento das crianças desde os primeiros meses de vida. De dar oportunidade às mães de retornarem às atividades profissionais e seguir adiante com suas carreiras. E tudo isso com foco sempre nas crianças, que poderão contar com a presença dos pais por mais tempo durante as fases de crescimento e desenvolvimento. Sugiro consultar como a Suécia trata essa questão. Creio que vocês encontrarão muito boas referências sobre esse assunto por lá.
Vamos falar de licença paternidade? Ouvi o seguinte comentário essa semana: “Licença paternidade estendida é mais uma solicitação esdrúxula de homens machistas; eles se quer dão a luz, por que é que se acham no direito de solicitar mais do que 5 dias?” Existem certas guerras que que não faz sentido algum entrarmos. Porém comentários e reflexões são sempre bem vindas então vou contar uma linda história! Vamos voltar no tempo, o ano era 2016 em uma linda e abençoada manhã como essa. Dia 04 de abril - 09:47: Minha filha abre o berreiro para o mundo, quando a mãe disse seu nome imediatamente ela se acalmou, parou de chorar e abriu os olhos de forma instantânea. Dia 08 de abril - 18:00: Uma febre alta e poucas horas depois, Minha filha foi internada com suspeita de meningites e levada para isolamento. Dia 11 de abril - Obrigatoriamente deveria retornar ao escritório pois minha licença paternidade havia terminado e como já havia gozado de férias no período, não tinha “direito” de me ausentar além dos 5 dias úteis concedidos como licença. É óbvio que retornei ao escritório!!! Com o objetivo: Pedir desligamento e “rebeldemente” ir embora. Não deu tempo de dizer o que eu fui preparado para dizer, ao chegar na minha mesa lá estava o diretor da empresa que simplesmente me disse: Pegue suas coisas e vá cuidar da sua família, retorne ao escritório somente quando sua filha tiver alta e se puder, faça parte do seu trabalho de casa. Foram exatos 41 dias de hospital dentre eles 30 na UTI. Sem contar todos os longos meses em que enfrentamos o medo do coraçãozinho dela parar a qualquer momento. Heloísa teve baixa ingesta em decorrência da falta de proteína no leite, além de ter nascido com Bradicardia que é uma deficiência no ritmo cardíaco e que em casos extremos como o dela onde o ritmo era abaixo de 50Bpm poderia levar a morte ou sequelas por falta de oxigenação. Complexo e dolorido, não? Por uma questão biológica homem não dá a luz, não sofre as dores do parto, não passa por puerpério e não amamenta. Mas o pai que é pai de verdade sente a dor da companheira, participa dos primeiros momentos, divide funções e em casos como o meu sofre com a impotência de nada poder fazer. Mas como mencionei, certas guerras não entramos já outras apoiamos. No Brasil a licença paternidade é menor do que o carnaval! E é por isso que movimentos como CoPai | Coalizão Licença Paternidade com o apoio de embaixadores como Lázaro Ramos e Marcos Piangers está empenhada em promover mudança nesse cenário. E eu te convido a apoiar essa causa afinal 5 dias é pouco!!! Além de que hoje é dia de alegria, reflexão e nostalgia, minha gata faz 8 anos. Está forte e sadia, sem nenhuma sequela e é o meu motivo diário de sempre buscar mais e não me acovardar contra o sistema, os extremismos e os rasos. Um belo dia para vocês! Abraços fraternos e paternos; felicidades… . . . #Pais #Filhos #Licencapaternidade #Colaboradores #Gestao #Pessoas #empresas
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